Educação fortalece políticas étnico-raciais na rede estadual de ensino

Secretaria ofertou cursos de formação continuada às equipes multidisciplinares das escolas, promoveu simpósios e ações de combate ao racismo e à promoção de igualdade racial. No ano passado também foi instituída a inclusão do nome social nos registros escolares internos dos alunos.

 
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08/01/2018 - 09:30
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A Secretaria de Estado da Educação, por meio do Departamento da Diversidade (Dedi), promoveu em 2017 diversas ações para fortalecer políticas étnico-raciais na rede estadual de ensino. Entre as principais atividades desenvolvidas pelo departamento estão a formação continuada às equipes multidisciplinares das escolas, simpósios e ações de combate ao racismo e promoção de igualdade racial.

Entre julho e novembro a Secretaria da Educação promoveu formação continuada de 60 horas nas modalidades a distância e presencial para cerca de 31 mil profissionais das equipes multidisciplinares que atuam em 2,6 mil escolas estaduais e conveniadas à pasta. O objetivo da formação foi implementar a educação para as relações étnico-racial e o ensino da História e cultura africana, afro-brasileira e indígena no currículo escolar.

“Combater o racismo, a discriminação e promover a igualdade racial é um dos compromissos do Governo do Estado. Não cabe mais hoje em nossa sociedade pessoas serem excluídas de direitos sociais por conta de sua cor de pele ou etnia. Essas ações são trabalhadas nos núcleos de educação e nas escolas e com isso conseguimos atingir toda a sociedade porque a escola é um instrumento multiplicador de conhecimento e informações”, disse a coordenadora da Educação das Relações da Diversidade Etnicorracial, Edna Aparecida Coqueiro.

A Secretaria da Educação também promoveu simpósios nas comunidades quilombolas Córrego do Franco, em Adrianópolis (Região Metropolitana de Curitiba), em 27 de setembro, e Batuva, em Guaraqueçaba (Litoral), em novembro. Nos encontros foram trabalhadas questões relacionadas à Educação Escolar Quilombola e seu Projeto Político Pedagógico nas Comunidades Remanescentes de Quilombos.

Houve também outras ações de combate ao racismo e de promoção de igualdade racial em parceria com o Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial.

TODOS IGUAIS – A Secretaria da Educação também criou em 2017 uma orientação conjunta que institui a inclusão do nome social nos registros escolares internos do aluno e/ou da aluna menor de 18 anos. No ano passado, a rede estadual de ensino teve 141 alunos matriculados utilizando o nome social.

Também foi executado o Programa Saúde na Escola (PSE), que tem como objetivo contribuir para a formação dos estudantes da rede pública de Educação Básica por meio de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde.

“O departamento atua também em todas as escolas regulares da rede estadual na perspectiva de promover um ambiente escolar livre de preconceito, discriminação e racismo de modo a garantir a permanência e o sucesso, em especial, de estudantes negros e LGBT”, disse a chefe do Departamento da Diversidade, Marise Ritzmann Loures.

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