A equipe do Grupo Administrativo Setorial da Secretaria de Estado da Educação elaborou um manual para reduzir os custos e o desperdício de papel nos setores administrativos. A cartilha “Sustentabilidade no uso de papel em atividades laborais na área administrativa” tem como objetivo principal substituir o uso do papel por arquivos digitais.
A iniciativa tem como benefício a redução de gastos públicos com a compra de papel e despesas decorrentes do uso do recurso, como eletricidade, manutenção de equipamentos e tinta de impressora, além de redefinir o espaço físicos nas repartições da pasta.
“É possível redefinir a maneira como usamos esse recurso e isso reflete em benefícios para a administração pública com a redução de gastos, e no meio ambiente, pois não vamos gastar tanto papel”, disse a chefe do Grupo Administrativo Setorial e organizadora do projeto, Andrea Regina Burakoski da Cunha.
Andrea lembrou os impactos ambientais na produção do recurso. “O papel é fabricado com a celulose de árvores e são necessárias grandes quantidades desta matéria-prima para sua fabricação. O ciclo produtivo que envolve a fabricação do papel gera grandes gastos com outros insumos, tal como água, energia elétrica, petróleo”, diz.
Para a produção do material foi feito um levantamento do uso de papel nas autarquias vinculadas à Secretaria Estadual da Educação. Em 2016, por exemplo, foram utilizadas 442 mil folhas de papel A4. “Percebemos que muitas atividades podem ser desenvolvidas no computador sem o uso do papel e é essa ideia que queremos passar com o manual”, disse o autor da cartilha, Charles Roberto Telles.
O manual é dividido em capítulos com orientações de coleta seletiva do papel, reaproveitamento de folhas usadas que podem ser usadas como rascunho ou blocos de anotações, por exemplo.
A Secretaria de Estado da Educação, em parceria com a Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar), disponibiliza uma área de rede 2,61 terabytes para arquivamento digital. “O espaço para armazenamento digital disponibilizado pela Secretaria é o equivalente a 26 mil metros quadrados de armazenamento de papel”, diz Telles.