Distribuidoras de combustíveis apoiam ações do governo de combate a fraudes e sonegação

O governador Beto Richa recebeu quarta-feira (27) o presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom), Alísio Vaz
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27/04/2011 - 17:20
Editoria

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Em encontro com o governador Beto Richa nesta quarta-feira (27), o presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom), Alísio Vaz, manifestou o apoio da entidade às ações do Estado para combater fraudes, sonegação de impostos e a concorrência desleal no segmento de combustíveis. “Percebemos a ação da Secretaria da Fazenda e da polícia, em parceria com o Gaeco (Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado, ligado à Procuradoria Geral de Justiça), e reiteramos a importância da manutenção e aumento dessas ações para diminuir o desequilíbrio do mercado”, disse Alísio Vaz. “Hoje, quem paga imposto regularmente passa por vilão, ganancioso e abusivo, enquanto aquele que sonega ou frauda combustíveis posa como herói, porque pode vender mais barato”, afirmou.
Alísio Vaz disse que o Sindicom está disposto também a apoiar as ações do governo, fornecendo capacitação e treinamento e mesmo equipamentos de testes e análise de produtos para equipes da Secretaria da Fazenda e das polícias, para melhor compreensão da sistemática do setor. Ele também colocou à disposição a estrutura do Comitê Sul Brasileiro de Qualidade dos Combustíveis (CSQC). “Quando era prefeito de Curitiba, Beto Richa apoiou iniciativas do Instituto Etco (Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial), do qual somos patrocinadores, com a campanha Cidade Legal. Agora pretendemos ampliar para o Estado do Paraná essas iniciativas contra a concorrência desleal”, disse o empresário.
O presidente do Sindicom disse ainda que a anomalia que mantém altos os preços dos combustíveis no momento tende a ser resolvida a partir de maio, com o início da produção de etanol da nova safra nacional de cana. Segundo ele, a melhoria da renda dos brasileiros, com aumento do consumo, em especial as vendas de veículos, aumentaram a demanda por combustíveis sem que houvesse um aumento proporcional na produção. “Neste momento, quem conseguiu estocar combustível, consegue vender a preço recorde. Essa situação só mudará com mais investimentos em produção de cana e na construção de novas usinas”, disse.

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