Diretores de colégios agrícolas
e florestal iniciam cursos
para educação no campo

Formação terá como foco o eixo recursos naturais com objetivo de subsidiar o desenvolvimento de práticas profissionais e o incentivo à pesquisa científica
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27/06/2017 - 12:30
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Cerca de 200 profissionais que atuam em instituições da rede estadual de ensino – que ofertam a formação técnica em Agropecuária e Floresta – iniciam nesta terça-feira (27), em Curitiba, uma série de cursos relacionados ao Eixo Tecnológico Recursos Naturais. A formação termina na sexta-feira (30).
A abertura da programação foi realizada na noite desta segunda-feira (26), com a presença de professores, diretores, palestrantes, técnicos pedagógicos dos Núcleos Regionais de Educação e da Secretaria de Estado da Educação que trabalham no Departamento de Educação e Trabalho (DET). A cerimônia contou com a apresentação cultural do coral do Colégio Estadual Paula Gomes, de Curitiba.
A superintendente da Secretaria de Educação, professora Inês Carnieletto, lembrou que a formação vai proporcionar novos subsídios e informações voltadas às práticas educacionais dessas unidades, que vão contribuir com avanços da educação profissional no campo e desenvolvimento rural do Estado. “Este é um evento importante que permite a constante formação dos nossos profissionais que trabalham na área da educação agropecuária e florestal. Representa um avanço na educação profissional técnico em nível médio que culmina com a aprendizagem dos estudantes”, destacou Inês.
CURSOS – Durante a semana os profissionais vão trabalhar questões específicas voltadas à temática de recursos naturais aliadas às especificidades do ensino no campo. Os estudos incluem temas como a integração interdisciplinar, incentivo à pesquisa, gestão escolar, aquisição de recursos, organização e administração, articulação pedagógica e empreendedorismo em pequenas propriedades rurais, entre outras.
“Esse encontro é importante porque fortalece o diálogo entre a Secretaria da Educação e as instituições que ofertam os cursos voltados para educação do campo cumprindo a nossa missão de educadores contribuindo para a formação e possibilitando que esses estudantes, após concluir essa etapa de ensino, estejam aptos a se inserir no mundo do trabalho e contribuir com o desenvolvimento do Estado”, disse a chefe do Departamento de Educação e Trabalho, Cândida de Carvalho Junqueira.
META – A oferta de curso para formação continuada está prevista no programa Minha Escola Tem ação (META), da Secretaria da Educação, e no convênio firmado entre o Ministério da Educação (MEC), por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) com a pasta. Os cursos terão duração de 40 horas que serão somadas ao plano de carreira dos participantes.
Além da progressão no plano de carreira, a formação vai proporcionar os subsídios necessários para o desenvolvimento qualitativo das práticas profissionais e o aperfeiçoamento das ações pedagógicas, principalmente, o incentivo à pesquisa científica por meio de projetos inovadores que apresentem soluções para as demandas existentes nas áreas de agropecuária e floresta.
(BOX)
Formação intensifica troca de experiências
Para o diretor do Centro Estadual de Educação Profissional (CEEP) Newton Freire Maia, em Pinhais (na região de Curitiba), além de novas informações específicas para as demandas das unidades agrícolas, a formação vai permitir a troca de experiência entre os profissionais. “Esse curso tem um objetivo muito pertinente que é fazer o intercâmbio de informações entre os diretores, técnicos de campo e coordenadores dos cursos levando em conta que cada escola tem sua particularidade e nessas trocas de experiências todos enriquecem seu trabalho”, lembrou.
A coordenadora da Casa Familiar Rural de São Jorge do Patrocínio, no Noroeste do Estado, Fátima Feiber Moraes, destacou a importância de trabalhar questões que são vivenciadas diariamente nas instituições. “Acho que essa formação será muito proveitosa porque vamos trabalhar, por exemplo, com a metodologia do regime de alternância, que é o que trabalhamos hoje”, disse.
A Casa Familiar Rural de São Jorge do Patrocínio atende 74 estudantes que permanecem uma semana na escola onde fazem o ensino médio integrado ao curso técnico em Agropecuária integrado ao ensino médio, e outra semana em casa colocando em prática os conhecimentos do curso.

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