Direção da Administração dos Portos reúne-se com sindicalistas

O objetivo do encontro foi celebrar o Dia do Trabalho (01), além do estreitamento contínuo da relação da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina com todos os sindicatos ligados à atividade portuária
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29/04/2011 - 15:00

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Presidentes e diretores dos sindicatos dos trabalhadores da faixa portuária participaram nesta sexta-feira (29/04) de um café da manhã com o superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Airton Vidal Maron. A reunião também contou com a presença do diretor administrativo e financeiro, Carlos Roberto Frizzoli, o diretor-técnico, Paulinho Dalmaz, e o diretor-empresarial, Lourenço Fregonese.
O objetivo do encontro foi celebrar o Dia do Trabalho (01), além do estreitamento contínuo da relação dos Portos de Paranaguá e Antonina com todos os sindicatos ligados à atividade portuária.
“Todo este trabalho que estamos fazendo de ampliação do porto e aumento da movimentação de mercadorias não tem validade alguma se não se reverter em benefícios para quem está na ponta desta cadeia, que é o trabalhador. Este encontro é uma forma de ressaltar a importância de quem é responsável por fazer a atividade portuária acontecer”, disse o superintendente Airton Vidal Maron.
“Esta iniciativa da direção do porto é uma maneira dos trabalhadores portuários estarem mais próximos do superintendente, possibilitando assim um bom relacionamento entre os sindicatos e o porto”, disse Marcos Maurício Rodrigues, presidente do Sindicato dos Arrumadores.
A atividade portuária em Paranaguá gera cerca de 16 mil empregos. A cidade tem como principal fonte de trabalho o porto. Mais da metade da mão de obra formal de Paranaguá é gerada pelo porto, isso corresponde a 27,5 mil empregos segundo o Ministério do Trabalho e Emprego. O grande número de trabalhadores obriga uma relação harmoniosa entre todos os colaboradores, foco principal da reunião realizada.
“É importante que trabalhadores e o Porto de Paranaguá possam trabalhar juntos. É necessário que uma cidade portuária tenha afinidade entre o porto e seus colaboradores”, destacou Lourenço Fregonese, diretor empresarial da Appa.
“A atividade portuária não vive sem o trabalhador. É o maior gerador de empregos do município, é o grande negócio de Paranaguá. A ideia é válida no sentido de conviver com os trabalhadores, apresentando e recebendo ideias novas”, disse o diretor administrativo e financeiro, Carlos Roberto Frizolli.
A Appa emprega cerca de 800 pessoas, entre portuários de carreira, comissionados e estagiários. Os terminais privados do porto, entre empresas exportadoras e importadoras, agenciadores marítimos, praticagem e fornecedores empregam cerca de 11.000 pessoas. Os trabalhadores portuários autônomos (TPAs) representam cerca de 3.000 empregos gerados pela atividade portuária, são empregados na função de estivadores, conferentes e arrumadores. Só o número de caminhoneiros que levam as cargas do armazém até o porto é de 1,7 mil motoristas (entre os sindicalizados).
“Ficou dito pelo governador Beto Richa que a superintendência sempre iria convidar os trabalhadores para dialogar, trocar ideias e observar o que é melhor para o porto e para o trabalhador. Aquilo que foi dito está sendo cumprido”, disse José Pereira de Jesus, presidente da Cooperativa de Transportes de Cargas e Anexos (Coopanexos).
Compareceram à reunião representantes dos sindicatos dos Autônomos, Estiva, Bloco, Conferentes, Consertadores, Sindicato dos Trabalhadores Portuários (Sintraport), Cooperativa de Transporte de Cargas e Anexos (Coopanexos), Comparativa Mista e de Transporte de Fertilizantes, Sal, Corrosivos e Derivados do Litoral (Coopadubo) e Sindicato dos Arrumadores do Porto de Paranaguá (Sindacapp).

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