A parceria entre o Departamento de Trânsito do Paraná (Detran) e a empresa Força Livre Motorsport, que promove eventos e competições de velocidade no Autódromo Internacional de Curitiba, beneficiou quase 40% dos 150 participantes do Desafio 201 metros, no último domingo (27). O percentual corresponde a motoristas que, por não terem pontuação na carteira de habilitação, tiveram desconto de 30% na inscrição para a corrida. Competidores e público foram alvo de uma campanha educativa que levou para o autódromo veículos destruídos em acidentes de trânsito.
Segundo os organizadores, o evento, criado com o objetivo de combater os rachas de rua, reuniu cerca de 5 mil pessoas, entre competidores e expectadores. “Nossa intenção é mostrar que pode ser fatal correr fora do ambiente destinado a este tipo de competição”, afirma o diretor-geral do Detran, Marcos Traad. Uma equipe da autarquia conversou com o público presente e distribuiu material alertando para os perigos de dirigir embriagado, falando ao celular e acima do limite de velocidade estabelecido por lei.
“O impacto de um carro acidentado é muito forte, a ponto de não permitir sequer, em muitos casos, reconhecermos qual é a marca e o modelo. Uma moto destruída, sem toda a parte da frente, faz com que cada um reflita sobre o que aconteceu com quem estava dirigindo. Apresentamos os resultados da direção imprudente para que os jovens decidam se vale a pena e adotem uma postura mais consciente no trânsito”, disse Traad.
A abordagem chamou a atenção dos estudantes Guilherme Souza e Rafael Andrade, que foram assistir às corridas. “Eu fiquei bem impressionado com o estado do carro e pensei na família de quem estava dentro. Acho que a mensagem que fica é que a adrenalina de uma corrida não vale a dor que ela pode causar”, disse Guilherme. “Não dá para imaginar o estrago que uma batida em alta velocidade faz num carro até ver uma cena assim”, completou Rafael.
Para a auxiliar de produção Ana Andréia Ribeiro, que já teve familiares envolvidos em um acidente de trânsito, a conversa com a equipe do Detran abriu espaço para alertar o grupo de amigos que a acompanhava. “O assunto surgiu e acabamos falando da experiência de cada um, trocamos ideias. Foi bom poder dividir isto com eles”, conta ela.
SEGURANÇA – Entre os competidores, o impacto da parceria foi sentido também no bolso. O desconto oferecido pela Força Livre foi um incentivo a mais para que Cléber Rafael de Lima, líder de oficina, participasse do evento. “Achei bem bacana e o preço ficou muito melhor. Não tenho pontos na carteira e pretendo continuar assim, até para conseguir desconto nas próximas edições, se tiver algo semelhante”, adiantou ele.
Tiago Adriano Jesuíno, analista de informática, nunca foi multado. Desde que fez sua carteira de habilitação, há sete anos, não teve nenhum ponto registrado. Para ele, correr de carro, só nas provas organizadas dentro do autódromo. “Eu tenho um carro especial para corrida e só uso aqui. Participo do Desafio desde que tirei minha carteira e não vejo sentido em acelerar se não for para ganhar em provas deste tipo”, destaca.
De acordo com Eduardo Pereira, diretor da Força Livre Motorsport, a categoria Desafio surgiu justamente da necessidade de mostrar que é possível acelerar com responsabilidade, em um local próprio para este fim, com toda a infraestrutura necessária para garantir a segurança dos pilotos e do público. “Temos equipes médicas de plantão, equipamentos e ambulâncias disponíveis do início ao fim das provas. Quem assiste fica em área segura e quem compete é obrigado a seguir as normas de segurança”, explica.
Todos os veículos passam por uma vistoria de segurança. O carro não pode ser de competição, o cinto de segurança deve estar em boas condições e ter três pontos de fixação, o extintor de incêndio é obrigatório e deve estar carregado. O participante deve ser maior de 18 anos e ter carteira de habilitação, usar capacete fechado, calça comprida e tênis.
Segundo os organizadores, o evento, criado com o objetivo de combater os rachas de rua, reuniu cerca de 5 mil pessoas, entre competidores e expectadores. “Nossa intenção é mostrar que pode ser fatal correr fora do ambiente destinado a este tipo de competição”, afirma o diretor-geral do Detran, Marcos Traad. Uma equipe da autarquia conversou com o público presente e distribuiu material alertando para os perigos de dirigir embriagado, falando ao celular e acima do limite de velocidade estabelecido por lei.
“O impacto de um carro acidentado é muito forte, a ponto de não permitir sequer, em muitos casos, reconhecermos qual é a marca e o modelo. Uma moto destruída, sem toda a parte da frente, faz com que cada um reflita sobre o que aconteceu com quem estava dirigindo. Apresentamos os resultados da direção imprudente para que os jovens decidam se vale a pena e adotem uma postura mais consciente no trânsito”, disse Traad.
A abordagem chamou a atenção dos estudantes Guilherme Souza e Rafael Andrade, que foram assistir às corridas. “Eu fiquei bem impressionado com o estado do carro e pensei na família de quem estava dentro. Acho que a mensagem que fica é que a adrenalina de uma corrida não vale a dor que ela pode causar”, disse Guilherme. “Não dá para imaginar o estrago que uma batida em alta velocidade faz num carro até ver uma cena assim”, completou Rafael.
Para a auxiliar de produção Ana Andréia Ribeiro, que já teve familiares envolvidos em um acidente de trânsito, a conversa com a equipe do Detran abriu espaço para alertar o grupo de amigos que a acompanhava. “O assunto surgiu e acabamos falando da experiência de cada um, trocamos ideias. Foi bom poder dividir isto com eles”, conta ela.
SEGURANÇA – Entre os competidores, o impacto da parceria foi sentido também no bolso. O desconto oferecido pela Força Livre foi um incentivo a mais para que Cléber Rafael de Lima, líder de oficina, participasse do evento. “Achei bem bacana e o preço ficou muito melhor. Não tenho pontos na carteira e pretendo continuar assim, até para conseguir desconto nas próximas edições, se tiver algo semelhante”, adiantou ele.
Tiago Adriano Jesuíno, analista de informática, nunca foi multado. Desde que fez sua carteira de habilitação, há sete anos, não teve nenhum ponto registrado. Para ele, correr de carro, só nas provas organizadas dentro do autódromo. “Eu tenho um carro especial para corrida e só uso aqui. Participo do Desafio desde que tirei minha carteira e não vejo sentido em acelerar se não for para ganhar em provas deste tipo”, destaca.
De acordo com Eduardo Pereira, diretor da Força Livre Motorsport, a categoria Desafio surgiu justamente da necessidade de mostrar que é possível acelerar com responsabilidade, em um local próprio para este fim, com toda a infraestrutura necessária para garantir a segurança dos pilotos e do público. “Temos equipes médicas de plantão, equipamentos e ambulâncias disponíveis do início ao fim das provas. Quem assiste fica em área segura e quem compete é obrigado a seguir as normas de segurança”, explica.
Todos os veículos passam por uma vistoria de segurança. O carro não pode ser de competição, o cinto de segurança deve estar em boas condições e ter três pontos de fixação, o extintor de incêndio é obrigatório e deve estar carregado. O participante deve ser maior de 18 anos e ter carteira de habilitação, usar capacete fechado, calça comprida e tênis.