O Departamento de Trânsito do Paraná (Detran) apresentou nesta quarta-feira (30), em Curitiba, as ações preventivas e educativas promovidas no Estado dentro do Projeto Vida no Trânsito. O projeto integra uma ação global em 10 países, coordenada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e Bloomberg Philanthropies.
O encontro foi organizado pela Secretaria Estadual da Saúde e reuniu mais de 20 profissionais de áreas multidisciplinares, como médicos, psicólogos, assistente sociais, pedagogos e agentes de trânsitos.
“O Brasil é o 5º país onde mais se morre por causa do trânsito. Levando em conta esse cenário, o Detran tem se empenhado na vigilância e prevenção de acidentes e mortes no trânsito”, disse o diretor-geral do Detran, Marcos Traad. “Hoje contamos com 15 estúdios e 64 telessalas que permitem a democratização da informação e conscientização de diferentes faixas etárias”, explicou Traad.
MAIS EXPOSTOS - De acordo com os dados do Ministério da Saúde, as principais vítimas fatais de trânsito são homens e jovens (80% dos óbitos), sendo os mais vulneráveis os pedestres e motociclistas. Em 2014, ocorreram 106,76 mil acidentes nas rodovias estaduais do Estado do Paraná, com 8.766 feridos e 708 vítimas fatais.
O crescimento da frota de veículo particulares é apontado como um dos principais motivos da potencialização dos acidentes no país. “Temos observado, nos últimos anos, uma hegemonia do transporte individual privado, em detrimento no transporte coletivo. Os impactos são sentidos no meio ambiente, com aumento da poluição, no clima e na própria exposição das pessoas aos acidentes de trânsito”, alerta a consultora da Área Técnica de Vigilância e Prevenção de Violência e Acidentes do Ministério da Saúde, Cheila Marina de Lima.
Para o coordenador da Escola Pública de Trânsito do Detran, Leonardo Napoli, é preciso buscar políticas públicas com apoio da visão de profissionais de diferentes áreas. “Toda essa gama de profissionais e de competências, colaboram para diminuir o impacto e resolver alguns problemas. Acho muito importante esses diversos conhecimentos para que a gente possa buscar uma solução conjunta”, disse.
O PROJETO - No Paraná, o Vida no Trânsito é coordenado por uma Comissão Inter setorial de Prevenção de Acidentes e Segurança, com participação do Detran, secretarias de estaduais da Saúde, Educação, Segurança Pública, Batalhão de Polícia de Trânsito, Polícia Rodoviária Estadual e Polícia Militar.
Entre as funções da comissão estão a elaboração do planejamento conjunto visando a consecução dos objetivos de redução do número de acidentes com vítimas graves e fatais; a prestação de apoio informacional (coleta, gestão e análise de dados), como principal ferramenta de ação e fiscalização no trânsito.
Hoje, três cidades paranaenses integram o programa: Curitiba, desde 2011; São José dos Pinhais e Foz do Iguaçu, desde 2013.
Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em: www.pr.gov.br e www.facebook.com/governopr
O encontro foi organizado pela Secretaria Estadual da Saúde e reuniu mais de 20 profissionais de áreas multidisciplinares, como médicos, psicólogos, assistente sociais, pedagogos e agentes de trânsitos.
“O Brasil é o 5º país onde mais se morre por causa do trânsito. Levando em conta esse cenário, o Detran tem se empenhado na vigilância e prevenção de acidentes e mortes no trânsito”, disse o diretor-geral do Detran, Marcos Traad. “Hoje contamos com 15 estúdios e 64 telessalas que permitem a democratização da informação e conscientização de diferentes faixas etárias”, explicou Traad.
MAIS EXPOSTOS - De acordo com os dados do Ministério da Saúde, as principais vítimas fatais de trânsito são homens e jovens (80% dos óbitos), sendo os mais vulneráveis os pedestres e motociclistas. Em 2014, ocorreram 106,76 mil acidentes nas rodovias estaduais do Estado do Paraná, com 8.766 feridos e 708 vítimas fatais.
O crescimento da frota de veículo particulares é apontado como um dos principais motivos da potencialização dos acidentes no país. “Temos observado, nos últimos anos, uma hegemonia do transporte individual privado, em detrimento no transporte coletivo. Os impactos são sentidos no meio ambiente, com aumento da poluição, no clima e na própria exposição das pessoas aos acidentes de trânsito”, alerta a consultora da Área Técnica de Vigilância e Prevenção de Violência e Acidentes do Ministério da Saúde, Cheila Marina de Lima.
Para o coordenador da Escola Pública de Trânsito do Detran, Leonardo Napoli, é preciso buscar políticas públicas com apoio da visão de profissionais de diferentes áreas. “Toda essa gama de profissionais e de competências, colaboram para diminuir o impacto e resolver alguns problemas. Acho muito importante esses diversos conhecimentos para que a gente possa buscar uma solução conjunta”, disse.
O PROJETO - No Paraná, o Vida no Trânsito é coordenado por uma Comissão Inter setorial de Prevenção de Acidentes e Segurança, com participação do Detran, secretarias de estaduais da Saúde, Educação, Segurança Pública, Batalhão de Polícia de Trânsito, Polícia Rodoviária Estadual e Polícia Militar.
Entre as funções da comissão estão a elaboração do planejamento conjunto visando a consecução dos objetivos de redução do número de acidentes com vítimas graves e fatais; a prestação de apoio informacional (coleta, gestão e análise de dados), como principal ferramenta de ação e fiscalização no trânsito.
Hoje, três cidades paranaenses integram o programa: Curitiba, desde 2011; São José dos Pinhais e Foz do Iguaçu, desde 2013.
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