A taxa de desemprego na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) em fevereiro foi de 4% da população economicamente ativa (PEA), a menor para o mês na série histórica e a menor do Brasil. Em janeiro, o índice foi de 3,5% e em fevereiro do ano passado, 5,6%. O índice é medido pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME), realizada pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa nacional de desemprego – calculada a partir dos dados de seis regiões metropolitanas (Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre) – ficou em 6,4% da PEA, também o menor patamar para fevereiro, desde o começo da nova série, em 2002. O desemprego nacional foi de 6,1% em janeiro e 7,4% em fevereiro de 2010.
O rendimento médio real auferido pelos trabalhadores chegou a R$ 1.604,80 na RMC em fevereiro, 3,2% inferior ao mês anterior e 0,3% superior a fevereiro do ano passado. Esse foi o terceiro maior rendimento registrado no País, atrás apenas da Região Metropolitana do Rio de Janeiro (R$ 1.682,0) e da de São Paulo (R$ 1.636,8). No Brasil, os rendimentos alcançaram R$ 1.540,30 em fevereiro, o que representou aumento de 3,7% em relação a fevereiro do ano passado.
Para o presidente do Ipardes, Gilmar Mendes Lourenço, a trajetória de queda do desemprego e elevação dos rendimentos “contraria algumas previsões de moderada desaceleração da economia, em resposta às medidas de austeridade monetária e fiscal adotadas pelo governo desde o final de 2010”.
Lourenço, porém, considera precipitadas as avaliações que apontam para o alcance de uma situação de pleno emprego no País – que é atingido, conforme a experiência internacional, quando as taxas ficam abaixo de 5,0%.
Isso porque, segundo ele, persistem pelo menos duas distorções relativas ao tema. A primeira é a discrepância entre as taxas regionais de desemprego, que tem pico de 10,3% em Salvador e piso de 4,4% em Porto Alegre. “Os dados da PME retratam um país em estágio de desenvolvimento bastante heterogêneo, marcado por menor grau de precarização das relações de trabalho e maior rendimento médio nas regiões mais industrializados, e menor dinamismo do mercado e da renda no Nordeste, por exemplo”, observa Lourenço.
A outra distorção é o caráter parcial da mensuração do desemprego, que não engloba, por exemplo, as modalidades de trabalho precário, a desocupação por desalento e o comportamento menos previsível das ocupações das bases econômicas do interior do País.
“Para o País chegar ao pleno emprego, são necessárias taxas de expansão mais robustas e qualitativamente superiores dos níveis de atividade”, diz o presidente do Ipardes. De acordo com ele, isso depende de fatores como a flexibilização da legislação trabalhista, a diminuição dos encargos incidentes sobre a folha de pagamentos, a redução da informalidade e da jornada de trabalho e investimentos em educação e capacitação dos trabalhadores.
A taxa nacional de desemprego – calculada a partir dos dados de seis regiões metropolitanas (Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre) – ficou em 6,4% da PEA, também o menor patamar para fevereiro, desde o começo da nova série, em 2002. O desemprego nacional foi de 6,1% em janeiro e 7,4% em fevereiro de 2010.
O rendimento médio real auferido pelos trabalhadores chegou a R$ 1.604,80 na RMC em fevereiro, 3,2% inferior ao mês anterior e 0,3% superior a fevereiro do ano passado. Esse foi o terceiro maior rendimento registrado no País, atrás apenas da Região Metropolitana do Rio de Janeiro (R$ 1.682,0) e da de São Paulo (R$ 1.636,8). No Brasil, os rendimentos alcançaram R$ 1.540,30 em fevereiro, o que representou aumento de 3,7% em relação a fevereiro do ano passado.
Para o presidente do Ipardes, Gilmar Mendes Lourenço, a trajetória de queda do desemprego e elevação dos rendimentos “contraria algumas previsões de moderada desaceleração da economia, em resposta às medidas de austeridade monetária e fiscal adotadas pelo governo desde o final de 2010”.
Lourenço, porém, considera precipitadas as avaliações que apontam para o alcance de uma situação de pleno emprego no País – que é atingido, conforme a experiência internacional, quando as taxas ficam abaixo de 5,0%.
Isso porque, segundo ele, persistem pelo menos duas distorções relativas ao tema. A primeira é a discrepância entre as taxas regionais de desemprego, que tem pico de 10,3% em Salvador e piso de 4,4% em Porto Alegre. “Os dados da PME retratam um país em estágio de desenvolvimento bastante heterogêneo, marcado por menor grau de precarização das relações de trabalho e maior rendimento médio nas regiões mais industrializados, e menor dinamismo do mercado e da renda no Nordeste, por exemplo”, observa Lourenço.
A outra distorção é o caráter parcial da mensuração do desemprego, que não engloba, por exemplo, as modalidades de trabalho precário, a desocupação por desalento e o comportamento menos previsível das ocupações das bases econômicas do interior do País.
“Para o País chegar ao pleno emprego, são necessárias taxas de expansão mais robustas e qualitativamente superiores dos níveis de atividade”, diz o presidente do Ipardes. De acordo com ele, isso depende de fatores como a flexibilização da legislação trabalhista, a diminuição dos encargos incidentes sobre a folha de pagamentos, a redução da informalidade e da jornada de trabalho e investimentos em educação e capacitação dos trabalhadores.