Degraus tarifários entram
em vigor na segunda-feira
em Curitiba e região

Cálculo dos valores na Rede Integrada de Transporte Metropolitana considera a distância percorrida, o número de passageiros e os custos operacionais
Publicação
29/01/2016 - 17:13
Editoria
A Coodenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec) vai implantar quatro degraus tarifários na Rede Integrada de Transporte Metropolitana de Curitiba (RIT/M), a partir de segunda-feira, 1º de fevereiro. As tarifas metropolitanas integradas passarão a custar R$ 3,70 (1º degrau), R$ 3,80 (2º degrau), R$ 3,90 (3º degrau) e R$ 4,70 (4º degrau).
A RIT/M atende 13 municípios e o deslocamento até Curitiba terá valores diferenciados. As cidades de Campo Magro, Campo Largo, Araucária e Pinhais fazem parte do 1º degrau e terão tarifa de R$ 3,70. São José dos Pinhais, Almirante Tamandaré e Colombo são do 2º degrau e a tarifa custará R$ 3,80. Compõem o 3º degrau Piraquara e Fazenda Rio Grande, que terão tarifa de R$ 3,90. Já Bocaiuva do Sul, Contenda, Itaperuçu e Rio Branco do Sul fazem parte do 4º degrau, com tarifa de R$ 4,70.
O valor da passagem domingueira será R$ 2,50 nas linhas metropolitanas integradas, assim como em Curitiba.
Os usuários metropolitanos vão pagar as novas tarifas somente para se deslocar de suas cidades de origem para Curitiba, onde poderão se integrar com as demais linhas do sistema sem pagar uma nova passagem. No retorno, pagarão a tarifa praticada em Curitiba.
O diretor-presidente da Comec, Omar Akel, explica que a adoção do degrau tarifário é necessária para garantir a integração e a justiça tarifária, já que o cálculo do valor da passagem considera a distância percorrida, o número de passageiros e os custos operacionais. A tarifa técnica metropolitana, que representa o valor real por passageiro, é de R$ 4,98.
“O valor da passagem paga pelo usuário é menor que o valor da tarifa técnica porque através de um esforço do Governo do Estado, que aumentou em 30% o valor do subsídio, foi possível reduzir o preço da passagem paga pelo usuário”, diz Akel.
Ele explica que, com a crise econômica brasileira, os custos dos serviços e insumos têm subido acima da inflação, enquanto a demanda tem sofrido uma redução expressiva. Atualmente, a RIT/M atende cerca de 4,8 milhões de passageiros por mês.
O número de passageiros pagantes por quilômetro (IPK) da Região Retropolitana da Capital é de 1,38, enquanto o de Curitiba é de 2,19. “O IPK é fator determinante na definição da tarifa, pois quanto maior o IPK, menor ela será”, informa Akel.
Ele acrescenta que a desintegração financeira da RIT onerou de forma significativa a tarifa metropolitana, uma vez que a receita do retorno dos passageiros metropolitanos fica com a Urbanização de Curitina (Urbs) – que administra o transporte coletivo na Capital – e representa mais de R$ 14 milhões por mês, com linhas de menor extensão (em média, 11 quilômetros), sem qualquer participação da Comec, cujas linhas são mais longas (em média, 23 quilômetros).
Além disso, de acordo com Akel, o transporte metropolitano tem como característica um grande carregamento no pico da manhã, quando a população se desloca para Curitiba para trabalhar ou estudar, e no final da tarde, quando retorna para casa. Isso onera o sistema pela ociosidade de frota nas horários de menor movimento.
Por outro lado, o sistema tem recebido uma série de intervenções com o objetivo de aprimorá-lo, incluindo com um novo sistema de bilhetagem eletrônica e gerenciamento de frota em fase de implantação.
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