A partir deste ano, os motoristas paranaenses que tiverem a carteira de habilitação suspensa poderão optar pelo curso de reciclagem nos Centros de Formação de Condutores do Estado. Com isso, os motoristas que somarem 20 pontos em infrações de trânsito terão opções de locais, datas e horários para concluir o curso, que é obrigatório para reaver o direito de dirigir.
A autorização para que as autoescolas se credenciem para ministrar as aulas foi assinada nesta quarta-feira (4) pelo diretor-geral do Departamento de Trânsito do Paraná, Marcos Traad. A expectativa é que as empresas façam as adequações técnicas e didáticas necessárias e que alguns CFCs comecem a ofertar o curso em fevereiro.
“O Governo do Paraná entende que tem o compromisso de equilibrar a procura pelo curso de reciclagem e a capacidade de atendimento aos motoristas. Em 2011, fizemos dois processos de seleção interna de instrutores, passando de 46 para 94 profissionais. Criamos o curso modular, que flexibiliza a agenda do aluno e abrimos 55.022 vagas em todo Paraná, aumento de 135% na comparação com 2010”, afirma Traad.
“Mesmo tendo dobrado o número de cursos, percebemos que não temos equipe e locais de atendimento suficientes para atender a demanda. Chegamos ao nosso limite e sozinhos não conseguiríamos prestar o serviço no ritmo das suspensões, então buscamos parceiros. Os usuários continuam tendo a opção de fazer o curso no Detran, com o preço e a qualidade de sempre, e passam a contar com mais uma possibilidade”, disse.
Atualmente o Detran tem 45 unidades com salas para as aulas de reciclagem e 94 instrutores envolvidos. Com a medida o número de locais de aulas pode chegar a mais de 900, em todo o Estado, e envolver cerca de 5 mil profissionais.
CONTROLE – Para garantir a qualidade de ensino, todos os instrutores das autoescolas credenciadas devem passar por um treinamento com uma equipe do Detran. O material didático deve ser aprovado previamente e a Coordenadoria de Educação para o Trânsito do Detran programa uma série de palestras e workshops em conjunto com as empresas.
Todas as aulas serão gravadas, as imagens armazenadas em sistema informatizado e apresentadas à Controladoria Regional de Trânsito (CRT), quando solicitado. A presença dos alunos será confirmada por biometria, com verificação das impressões digitais no início e final das aulas, além de uma validação extraordinária, feita aleatoriamente durante as atividades.
“O aluno que não fizer a verificação biométrica extraordinária, determinada por sistema, não terá presença validada e deverá refazer aquela disciplina. As irregularidades serão apuradas por processo administrativo sumário e o CFC penalizado”, explica o controlador chefe da CRT, Cleto do Amaral Cattani.
Para o presidente do Sindicato dos Proprietários Centros de Formação de Condutores do Paraná, Justino Rodrigues da Fonseca, os critérios estabelecidos pelo Detran vão balizar a qualidade de ensino das autoescolas interessadas no credenciamento. “Assim como acontece na primeira habilitação, a população pode esperar bons serviços, sem precisar se deslocar para outras cidades”, disse.
A autorização para que as autoescolas se credenciem para ministrar as aulas foi assinada nesta quarta-feira (4) pelo diretor-geral do Departamento de Trânsito do Paraná, Marcos Traad. A expectativa é que as empresas façam as adequações técnicas e didáticas necessárias e que alguns CFCs comecem a ofertar o curso em fevereiro.
“O Governo do Paraná entende que tem o compromisso de equilibrar a procura pelo curso de reciclagem e a capacidade de atendimento aos motoristas. Em 2011, fizemos dois processos de seleção interna de instrutores, passando de 46 para 94 profissionais. Criamos o curso modular, que flexibiliza a agenda do aluno e abrimos 55.022 vagas em todo Paraná, aumento de 135% na comparação com 2010”, afirma Traad.
“Mesmo tendo dobrado o número de cursos, percebemos que não temos equipe e locais de atendimento suficientes para atender a demanda. Chegamos ao nosso limite e sozinhos não conseguiríamos prestar o serviço no ritmo das suspensões, então buscamos parceiros. Os usuários continuam tendo a opção de fazer o curso no Detran, com o preço e a qualidade de sempre, e passam a contar com mais uma possibilidade”, disse.
Atualmente o Detran tem 45 unidades com salas para as aulas de reciclagem e 94 instrutores envolvidos. Com a medida o número de locais de aulas pode chegar a mais de 900, em todo o Estado, e envolver cerca de 5 mil profissionais.
CONTROLE – Para garantir a qualidade de ensino, todos os instrutores das autoescolas credenciadas devem passar por um treinamento com uma equipe do Detran. O material didático deve ser aprovado previamente e a Coordenadoria de Educação para o Trânsito do Detran programa uma série de palestras e workshops em conjunto com as empresas.
Todas as aulas serão gravadas, as imagens armazenadas em sistema informatizado e apresentadas à Controladoria Regional de Trânsito (CRT), quando solicitado. A presença dos alunos será confirmada por biometria, com verificação das impressões digitais no início e final das aulas, além de uma validação extraordinária, feita aleatoriamente durante as atividades.
“O aluno que não fizer a verificação biométrica extraordinária, determinada por sistema, não terá presença validada e deverá refazer aquela disciplina. As irregularidades serão apuradas por processo administrativo sumário e o CFC penalizado”, explica o controlador chefe da CRT, Cleto do Amaral Cattani.
Para o presidente do Sindicato dos Proprietários Centros de Formação de Condutores do Paraná, Justino Rodrigues da Fonseca, os critérios estabelecidos pelo Detran vão balizar a qualidade de ensino das autoescolas interessadas no credenciamento. “Assim como acontece na primeira habilitação, a população pode esperar bons serviços, sem precisar se deslocar para outras cidades”, disse.