Cuidados com a
dengue antes
da viagem de férias

Antes de partir, moradores devem fazer uma vistoria em casa e no quintal para eliminar qualquer tipo de potencial criadouro do mosquito
Publicação
23/12/2014 - 17:00
Editoria

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Algumas medidas devem ser tomadas para que o período de festas não se torne uma dor de cabeça, sobretudo em relação à dengue. Cuidados simples podem garantir um retorno tranquilo, com a casa livre da doença.
De acordo com o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, o ideal é que, antes de viajar, os moradores façam uma vistoria em casa e no quintal para eliminar qualquer tipo de potencial criadouro do mosquito. “São apenas 15 minutos que fazem toda a diferença no combate à dengue. Mantendo a casa sem água parada, você contribui para a proteção de sua família e dos vizinhos”, diz.
O verão é a estação do ano que mais concentra casos de dengue no Paraná. As temperaturas mais quentes favorecem a eclosão dos ovos do mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue e a febre chikungunya. Os ovos geralmente são depositados em água parada e podem sobreviver por mais de um ano à espera de um clima propício para se desenvolver.
Entre os criadouros mais comuns estão vasos e pratos de plantas, garrafas pet, copos plásticos, sacolas, latas e outros materiais recicláveis. Também existem outros vilões que nem sempre estão à vista, como calhas entupidas, ocos de árvores, bromélias e bandejas externas de geladeira.
NÚMEROS – Desde agosto, 411 casos de dengue foram confirmados no Paraná, sendo que a maioria foi registrada nas regiões Noroeste, Norte e Oeste. “A população deve ter atenção redobrada nessas regiões, visto que elas já enfrentaram epidemias em anos anteriores e o risco da ocorrência de casos graves é maior”, alerta a chefe do Centro Estadual de Vigilância Ambiental, Ivana Belmonte.
Até agora, apenas Itaúna do Sul e Paranapoema alcançaram índices de municípios epidêmicos, com 78 e 40 casos, respectivamente. Isso ocorre porque ambos os municípios da região Noroeste têm populações inferiores a 3.500 habitantes e poucos casos já os colocam em epidemia.
Outra doença que preocupa as autoridades de saúde é a febre chikungunya, cujas medidas de prevenção são as mesmas da dengue. Embora haja semelhanças também nos sintomas, a chikungunya não evolui para a forma grave como a dengue, mas pode incapacitar e afastar a pessoa do trabalho por um longo período.
CASOS IMPORTADOS – Ainda não há registro de circulação da febre chikungunya no Paraná. Contudo, desde maio deste ano, seis casos importados foram notificados à Secretaria Estadual da Saúde. Todos dizem respeito a pacientes que tiveram histórico de viagens a regiões com casos da doença.
Os primeiros dois casos importados foram de missionários maringaenses infectados durante uma viagem ao Haiti, em maio. Já em outubro, foi registrado o terceiro caso. Era uma moradora de Bituruna que viajou à Venezuela e retornou ao Brasil com diagnóstico da doença. O quarto foi um gaúcho que também passou pela Venezuela e buscou atendimento em Foz do Iguaçu, no mês de novembro.
Os outros dois casos também foram notificados em novembro e se referem a uma jovem de Pato Branco que esteve na República Dominicana e uma moradora de Cascavel que relatou sintomas da doença após retornar de Feira de Santana, na Bahia.
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