A Copel publicou nova versão da norma técnica para orientar consumidores que desejem instalar equipamentos de micro e minigeração de energia.
A http://Norma Técnica Copel 905200 foi totalmente revisada e traz como principais benefícios: Diagramas mais ilustrativos e didáticos, para facilitar o entendimento do consumidor; Mais detalhes do passo a passo de conexão dos equipamentos à rede Copel; Simplificação das exigências para conexão de geração até 300 kW que faça uso de inversores. Nestes casos, não há mais a necessidade de instalação de relés de proteção para a geração, o que reduz o tempo e o custo de instalação dos equipamentos.
Projetos que usam inversores e estão nas faixas de potências de 75 a 300 kW não precisarão de relés adicionais. Logo, não haverá mais a necessidade de apresentar projeto de proteção, o que simplifica o processo de aprovação junto à Copel e, por consequência, reduz os prazos de atendimento.
“Isso agiliza a instalação do sistema e reduz consideravelmente o custo da obra”, destaca a superintendente de Planejamento e Infraestrutura da Expansão da Distribuição, Andrea Bertolin.
GERAÇÃO DISTRIBUÍDA - A potência instalada de geração distribuída no Paraná hoje é de 41,69 MW, o suficiente para atender ao consumo mensal de 20 a 25 mil casas. São 2.871 ligações à rede Copel, sendo a maioria (2.838) de placas fotovoltaicas, 26 geradores movidos a biomassa, 5 de fonte eólica e 2 hidráulicas. Somente em 2018, foram instalados 26,8 MW e o número segue crescendo.
Segundo Bertolin, ultimamente, mais pessoas estão buscando conexões de geração distribuída, por conta das crescentes demandas por energia com graus cada vez mais elevados de qualidade e confiabilidade e o consequente aumento dos custos que assim se percebem. “Além disso os recentes avanços tecnológicos têm permitido acesso mais fácil às soluções, sem contar o apelo pela sustentabilidade, seja pela atenção às ações de preservação ambiental, ou pela otimização dos recursos”, afirma.
Além dos painéis fotovoltaicos, cada vez mais comuns nas residências dos paranaenses, o número de conexões de produtores de biomassa também tem crescido a cada ano. “O Estado do Paraná tem grande potencial para a produção de biomassa a partir de dejetos de animais que vêm sendo processados por biodigestores na área rural, assim, o sistema se torna bastante atrativo para o produtor rural, já que o que antes era rejeito, torna-se insumo energético para o seu processo produtivo”, destaca Bertolin.
Recentemente foi aprovado no Paraná projeto de lei que prevê isenção de ICMS para unidades consumidoras de um mesmo titular que produzam no máximo 1 MW e com tempo máximo de fruição do beneficio, que é de 48 meses. Esta isenção, no entanto, não é aplicável a múltiplas unidades consumidoras, como condomínios, ou em sistemas de geração compartilhada, como consórcios ou cooperativas, justamente pelo fato das unidades consumidoras participantes possuírem titularidades diferentes.
São considerados projetos de microgeração distribuída os sistemas que operam até 75 kW. Minigeração distribuída englobam sistemas entre 75 kW e 5 MW.
A nova norma está no site Copel: http://www.copel.com/hpcopel/root/nivel2.jsp?endereco=%2Fhpcopel%2Froot%2Fpagcopel2.nsf%2Fdocs%2FB57635122BA32D4B03257B630044F656