A Copel, maior empresa pública do Paraná, registrou lucro líquido de R$ 987,8 milhões no ano de 2010, resultado 24,8% superior aos R$ 791,7 milhões apurados no exercício de 2009.
As demonstrações contábeis da Companhia relativas ao exercício de 2010 são as primeiras elaboradas de acordo com o IFRS (International Financial Reporting Standards), um conjunto de normas que tem por objetivo padronizar internacionalmente os critérios de contabilização dos números e de apresentação dos balanços.
Em razão das modificações conceituais introduzidas por essas normas, os números divulgados no balanço de 2009, originalmente elaborado de acordo com os princípios contábeis adotados no Brasil, não podem servir como termo de comparação. Assim, o lucro líquido de R$ 1,026 bilhão que foi divulgado como resultado do exercício de 2009, por exemplo, passou a ser de R$ 791,7 milhões segundo os critérios de contabilização estabelecidos no IRFS. Já o patrimônio líquido, que era de R$ 8,8 bilhões em dezembro de 2009 pelos critérios brasileiros, passou a ser de R$ 10,3 bilhões na mesma data pelos padrões do IRFS.
Para divulgar seu balanço de 2010 ao mercado, a Copel promoveu antes a adaptação das demonstrações contábeis de 2009 aos critérios do IRFS, de modo a estabelecer parâmetros de comparação. Para todas as companhias abertas, foi fixada a data de 1o de janeiro de 2009 como a data de transição dos critérios e das formas de contabilização.
Receitas
As receitas operacionais da Copel atingiram R$ 6,9 bilhões em 2010, registrando um crescimento de 10,4% sobre os R$ 6,2 bilhões de receitas no ano anterior. Esse desempenho é justificado pela elevação de 5,2% no consumo de eletricidade do mercado cativo atendido pela Companhia – que é formado por 3,76 milhões de ligações em 393 municípios –, pela extinção da política de descontos na conta de luz para consumidores adimplentes e, ainda, pelo reajuste tarifário médio de 2,46% autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a partir do dia 24 de junho.
Também merecem destaque o crescimento de 22% nas receitas provenientes dos serviços de telecomunicações, resultado da incorporação de novos clientes e do maior volume de serviços prestados aos clientes existentes; a elevação de 15,7% nas receitas de venda de gás (fornecido pela Compagas, empresa controlada pela Copel), decorrente basicamente da recuperação dos níveis de produção nas indústrias que utilizam esse energético após a crise econômica mundial de 2008; e o incremento de 8,1% na rubrica “outras receitas operacionais”, que é justificado, principalmente, pelo maior despacho da Usina Termelétrica de Araucária durante o segundo semestre do ano – período em que houve maior solicitação de geração térmica por causa da estiagem.
Os custos e despesas operacionais cresceram 14,6% no ano que passou, fortemente impactados pelo acréscimo de 8,6% na rubrica “energia comprada para revenda”, que sozinha representa um terço dessa conta. Lajida
O Lajida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações), que expressa a capacidade de geração de caixa da Companhia, chegou a R$ 1,47 bilhão em 2010, montante 6,8% inferior ao do exercício anterior (R$ 1,58 bilhão). Já os ativos da Copel fecharam o ano em R$ 17,86 bilhões – cifra 9,5% superior aos R$ 16,3 bilhões registrados em 2009.
O patrimônio líquido em 2010 cresceu 7,1% comparativamente ao de 2009, evoluindo de R$ 10,52 bilhões para R$ 11,03 bilhões. O total da dívida consolidada da Copel (incluindo debêntures e outros compromissos das empresas controladas) era de R$ 1,98 bilhão no final do ano de 2010, o que representava um endividamento sobre o patrimônio líquido da ordem de 18% – seguramente um dos mais baixos entre todas as companhias de capital aberto do País.
As demonstrações contábeis da Companhia relativas ao exercício de 2010 são as primeiras elaboradas de acordo com o IFRS (International Financial Reporting Standards), um conjunto de normas que tem por objetivo padronizar internacionalmente os critérios de contabilização dos números e de apresentação dos balanços.
Em razão das modificações conceituais introduzidas por essas normas, os números divulgados no balanço de 2009, originalmente elaborado de acordo com os princípios contábeis adotados no Brasil, não podem servir como termo de comparação. Assim, o lucro líquido de R$ 1,026 bilhão que foi divulgado como resultado do exercício de 2009, por exemplo, passou a ser de R$ 791,7 milhões segundo os critérios de contabilização estabelecidos no IRFS. Já o patrimônio líquido, que era de R$ 8,8 bilhões em dezembro de 2009 pelos critérios brasileiros, passou a ser de R$ 10,3 bilhões na mesma data pelos padrões do IRFS.
Para divulgar seu balanço de 2010 ao mercado, a Copel promoveu antes a adaptação das demonstrações contábeis de 2009 aos critérios do IRFS, de modo a estabelecer parâmetros de comparação. Para todas as companhias abertas, foi fixada a data de 1o de janeiro de 2009 como a data de transição dos critérios e das formas de contabilização.
Receitas
As receitas operacionais da Copel atingiram R$ 6,9 bilhões em 2010, registrando um crescimento de 10,4% sobre os R$ 6,2 bilhões de receitas no ano anterior. Esse desempenho é justificado pela elevação de 5,2% no consumo de eletricidade do mercado cativo atendido pela Companhia – que é formado por 3,76 milhões de ligações em 393 municípios –, pela extinção da política de descontos na conta de luz para consumidores adimplentes e, ainda, pelo reajuste tarifário médio de 2,46% autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a partir do dia 24 de junho.
Também merecem destaque o crescimento de 22% nas receitas provenientes dos serviços de telecomunicações, resultado da incorporação de novos clientes e do maior volume de serviços prestados aos clientes existentes; a elevação de 15,7% nas receitas de venda de gás (fornecido pela Compagas, empresa controlada pela Copel), decorrente basicamente da recuperação dos níveis de produção nas indústrias que utilizam esse energético após a crise econômica mundial de 2008; e o incremento de 8,1% na rubrica “outras receitas operacionais”, que é justificado, principalmente, pelo maior despacho da Usina Termelétrica de Araucária durante o segundo semestre do ano – período em que houve maior solicitação de geração térmica por causa da estiagem.
Os custos e despesas operacionais cresceram 14,6% no ano que passou, fortemente impactados pelo acréscimo de 8,6% na rubrica “energia comprada para revenda”, que sozinha representa um terço dessa conta. Lajida
O Lajida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações), que expressa a capacidade de geração de caixa da Companhia, chegou a R$ 1,47 bilhão em 2010, montante 6,8% inferior ao do exercício anterior (R$ 1,58 bilhão). Já os ativos da Copel fecharam o ano em R$ 17,86 bilhões – cifra 9,5% superior aos R$ 16,3 bilhões registrados em 2009.
O patrimônio líquido em 2010 cresceu 7,1% comparativamente ao de 2009, evoluindo de R$ 10,52 bilhões para R$ 11,03 bilhões. O total da dívida consolidada da Copel (incluindo debêntures e outros compromissos das empresas controladas) era de R$ 1,98 bilhão no final do ano de 2010, o que representava um endividamento sobre o patrimônio líquido da ordem de 18% – seguramente um dos mais baixos entre todas as companhias de capital aberto do País.