Na Terra Indígena Apucaraninha, município de Tamarana, a fiação elétrica improvisada e lâmpadas incandescentes nas residências fazem parte de um cenário que ficou para trás.
Entre 2009 e 2010, um projeto desenvolvido pela Copel promoveu a substituição de chuveiros, lâmpadas e instalações elétricas antigas por equipamentos novos e mais eficientes em 314 domicílios daquela comunidade. Agora, este trabalho será ampliado para outras 16 terras indígenas e também para famílias quilombolas de 23 municípios paranaenses, que serão beneficiadas pelo Programa de Eficiência Energética mantido pela Companhia.
Ao todo, serão contempladas 2,2 mil residências de famílias indígenas e 1,1 mil domicílios quilombolas, que já passaram por um pré-diagnóstico para levantamento das necessidades de cada unidade. Conforme a situação identificada em cada residência, poderão ser substituídos lâmpadas, chuveiros e refrigeradores. Além disso, as instalações elétricas serão adequadas em 2,4 mil desses domicílios, garantindo eficiência no consumo e também segurança e qualidade de vida aos moradores.
No caso das comunidades quilombolas, o projeto já está em execução e tem previsão de investimentos da ordem de R$ 3 milhões. Já a implementação do projeto nas terras indígenas está orçada em R$ 6 milhões e depende de autorização da Funai. Todas as reservas já passaram pelo diagnóstico e, até o momento, a execução está autorizada para três comunidades.
Os investimentos atendem à regulação do setor elétrico brasileiro, que determina a todas as concessionárias de distribuição a aplicação anual de 0,5% de sua receita operacional líquida em ações que incentivem o uso racional e eficiente da energia elétrica, combatendo o seu desperdício.
APUCARANINHA - A gerente do Departamento de Utilização de Energia da Copel, Ana Maria Kersting Battaglin, conta que o primeiro projeto realizado em terra indígena superou as melhores expectativas. “Inicialmente, os esforços do projeto foram direcionados ao atendimento às necessidades específicas da comunidade no assunto energia elétrica”, explica. “Contudo, a influência e a repercussão das ações de conservação de energia dentro da comunidade foram tão positivas que se notaram melhorias em outras questões básicas, como autoestima e conforto, o que representou excelente resultado social”.
De acordo com a gerente, nos projetos direcionados a famílias indígenas e quilombolas há um fator adicional ao aspecto técnico, que é o respeito à cultura dessas comunidades. Em Apucaraninha, por exemplo, foi necessária a presença de um interlocutor no idioma caingangue para o levantamento de campo e mapeamento da realidade da comunidade.
Antecipadamente à execução do projeto, todos os moradores participam de reuniões com representantes da Copel e Funai, quando são prestadas informações sobre o uso seguro e eficiente da energia elétrica e as famílias indígenas tiram dúvidas sobre o trabalho que será realizado.
Apenas em Apucaraninha, foram instaladas 1.735 lâmpadas fluorescentes compactas com potência de 25 e 15 watts e 204 chuveiros de alta eficiência energética. Por fim, 189 residências que possuíam instalação elétrica precária receberam fiação, tomadas e interruptores novos. Como resultado dessas mudanças, houve uma redução de 164 mil quilowatts-horas no consumo anual da comunidade, eletricidade suficiente para o atendimento no mesmo período a 86 domicílios paranaenses de padrão médio.
Entre 2009 e 2010, um projeto desenvolvido pela Copel promoveu a substituição de chuveiros, lâmpadas e instalações elétricas antigas por equipamentos novos e mais eficientes em 314 domicílios daquela comunidade. Agora, este trabalho será ampliado para outras 16 terras indígenas e também para famílias quilombolas de 23 municípios paranaenses, que serão beneficiadas pelo Programa de Eficiência Energética mantido pela Companhia.
Ao todo, serão contempladas 2,2 mil residências de famílias indígenas e 1,1 mil domicílios quilombolas, que já passaram por um pré-diagnóstico para levantamento das necessidades de cada unidade. Conforme a situação identificada em cada residência, poderão ser substituídos lâmpadas, chuveiros e refrigeradores. Além disso, as instalações elétricas serão adequadas em 2,4 mil desses domicílios, garantindo eficiência no consumo e também segurança e qualidade de vida aos moradores.
No caso das comunidades quilombolas, o projeto já está em execução e tem previsão de investimentos da ordem de R$ 3 milhões. Já a implementação do projeto nas terras indígenas está orçada em R$ 6 milhões e depende de autorização da Funai. Todas as reservas já passaram pelo diagnóstico e, até o momento, a execução está autorizada para três comunidades.
Os investimentos atendem à regulação do setor elétrico brasileiro, que determina a todas as concessionárias de distribuição a aplicação anual de 0,5% de sua receita operacional líquida em ações que incentivem o uso racional e eficiente da energia elétrica, combatendo o seu desperdício.
APUCARANINHA - A gerente do Departamento de Utilização de Energia da Copel, Ana Maria Kersting Battaglin, conta que o primeiro projeto realizado em terra indígena superou as melhores expectativas. “Inicialmente, os esforços do projeto foram direcionados ao atendimento às necessidades específicas da comunidade no assunto energia elétrica”, explica. “Contudo, a influência e a repercussão das ações de conservação de energia dentro da comunidade foram tão positivas que se notaram melhorias em outras questões básicas, como autoestima e conforto, o que representou excelente resultado social”.
De acordo com a gerente, nos projetos direcionados a famílias indígenas e quilombolas há um fator adicional ao aspecto técnico, que é o respeito à cultura dessas comunidades. Em Apucaraninha, por exemplo, foi necessária a presença de um interlocutor no idioma caingangue para o levantamento de campo e mapeamento da realidade da comunidade.
Antecipadamente à execução do projeto, todos os moradores participam de reuniões com representantes da Copel e Funai, quando são prestadas informações sobre o uso seguro e eficiente da energia elétrica e as famílias indígenas tiram dúvidas sobre o trabalho que será realizado.
Apenas em Apucaraninha, foram instaladas 1.735 lâmpadas fluorescentes compactas com potência de 25 e 15 watts e 204 chuveiros de alta eficiência energética. Por fim, 189 residências que possuíam instalação elétrica precária receberam fiação, tomadas e interruptores novos. Como resultado dessas mudanças, houve uma redução de 164 mil quilowatts-horas no consumo anual da comunidade, eletricidade suficiente para o atendimento no mesmo período a 86 domicílios paranaenses de padrão médio.