A Copel investirá R$ 70 milhões nos próximos quatro anos em pesquisa de novas tecnologias para armazenar energia. O investimento se divide em sete diferentes projetos de pesquisa e desenvolvimento (P&D) inscritos pela Copel na Chamada 021/2016 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A execução começa ainda em maio.
Os projetos buscam soluções inovadoras para otimizar a operação das “redes inteligentes” (smart grids), que combinam tecnologias de distribuição de energia e telecomunicações a fim de evitar interrupções no fornecimento de energia e possibilitar seu gerenciamento pelos consumidores.
“São projetos que apontam para o futuro imediato do setor elétrico”, afirma o presidente da Copel, Antonio Guetter. “Atualmente, já é possível gerar energia em sua própria casa, mas logo os consumidores terão também a possibilidade de gerenciar melhor seu consumo e auxiliar no equilíbrio do sistema elétrico como um todo, vendendo a energia gerada em excesso para a distribuidora, que disporá de modernos e complexos sistemas de armazenamento para estabilizar essa operação conjunta”.
Ao todo foram aprovados 23 projetos com propostas de arranjos técnicos e comerciais para inserir sistemas de armazenamento de energia no setor elétrico brasileiro, o que significa que 30% dos projetos sobre o tema estão sob responsabilidade da Copel.
MICROGRIDS - O armazenamento de energia é um elemento vital para integrar a geração convencional, realizada de modo centralizado nas grandes usinas, à crescente geração realizada a partir de fontes renováveis na ponta de consumo – em domicílios e pontos de comércio, indústria, poder público.
Encontrar meios para armazenar a energia permitirá, assim, integrar fontes de geração mais estáveis e previsíveis, como a hidráulica e térmica, a fontes intermitentes, como eólica, solar e proveniente da biomassa, que são características da geração distribuída.
“Os projetos da Copel incorporam modernas baterias à geração distribuída, o que permite a composição de pequenos sistemas elétricos autônomos, os microgrids, formado por um grupo de consumidores que geram sua própria energia”, explica o superintendente de Smart Grid e Projetos Especiais da Copel, Julio Omori. “Estas baterias devem melhorar o desempenho das redes e a integração das diferentes fontes de geração.”
CULTURA DE INOVAÇÃO - Os projetos de P&D da Aneel buscam promover a cultura da inovação no setor elétrico brasileiro. Para isso, a legislação obriga a que todas as concessionárias e permissionárias de serviço público de distribuição, transmissão e geração de energia elétrica destinem até 1% da sua receita operacional líquida a projetos de P&D. A Aneel abre editais com temas específicos para captar e selecionar projetos.
Entre os critérios analisados pela Aneel para escolha dos projetos de P&D estão originalidade, aplicabilidade, relevância e viabilidade econômica dos produtos ou serviços propostos. A intenção é fomentar a criação de novos equipamentos ou o aprimoramento da prestação de serviços que contribuam para a segurança do fornecimento de energia elétrica, a modicidade tarifária, a diminuição do impacto ambiental do setor e também da dependência tecnológica do País.
Os projetos buscam soluções inovadoras para otimizar a operação das “redes inteligentes” (smart grids), que combinam tecnologias de distribuição de energia e telecomunicações a fim de evitar interrupções no fornecimento de energia e possibilitar seu gerenciamento pelos consumidores.
“São projetos que apontam para o futuro imediato do setor elétrico”, afirma o presidente da Copel, Antonio Guetter. “Atualmente, já é possível gerar energia em sua própria casa, mas logo os consumidores terão também a possibilidade de gerenciar melhor seu consumo e auxiliar no equilíbrio do sistema elétrico como um todo, vendendo a energia gerada em excesso para a distribuidora, que disporá de modernos e complexos sistemas de armazenamento para estabilizar essa operação conjunta”.
Ao todo foram aprovados 23 projetos com propostas de arranjos técnicos e comerciais para inserir sistemas de armazenamento de energia no setor elétrico brasileiro, o que significa que 30% dos projetos sobre o tema estão sob responsabilidade da Copel.
MICROGRIDS - O armazenamento de energia é um elemento vital para integrar a geração convencional, realizada de modo centralizado nas grandes usinas, à crescente geração realizada a partir de fontes renováveis na ponta de consumo – em domicílios e pontos de comércio, indústria, poder público.
Encontrar meios para armazenar a energia permitirá, assim, integrar fontes de geração mais estáveis e previsíveis, como a hidráulica e térmica, a fontes intermitentes, como eólica, solar e proveniente da biomassa, que são características da geração distribuída.
“Os projetos da Copel incorporam modernas baterias à geração distribuída, o que permite a composição de pequenos sistemas elétricos autônomos, os microgrids, formado por um grupo de consumidores que geram sua própria energia”, explica o superintendente de Smart Grid e Projetos Especiais da Copel, Julio Omori. “Estas baterias devem melhorar o desempenho das redes e a integração das diferentes fontes de geração.”
CULTURA DE INOVAÇÃO - Os projetos de P&D da Aneel buscam promover a cultura da inovação no setor elétrico brasileiro. Para isso, a legislação obriga a que todas as concessionárias e permissionárias de serviço público de distribuição, transmissão e geração de energia elétrica destinem até 1% da sua receita operacional líquida a projetos de P&D. A Aneel abre editais com temas específicos para captar e selecionar projetos.
Entre os critérios analisados pela Aneel para escolha dos projetos de P&D estão originalidade, aplicabilidade, relevância e viabilidade econômica dos produtos ou serviços propostos. A intenção é fomentar a criação de novos equipamentos ou o aprimoramento da prestação de serviços que contribuam para a segurança do fornecimento de energia elétrica, a modicidade tarifária, a diminuição do impacto ambiental do setor e também da dependência tecnológica do País.