A Copel realizou na última quinta-feira, dia 14, uma reunião pública na cidade de Colíder, no norte no Mato Grosso, região de influência da futura Usina Colíder. O encontro teve por objetivo expor à população as etapas da obra e esclarecer dúvidas sobre o empreendimento e os reflexos previstos nas áreas social e ambiental. O lançamento da pedra fundamental da obra está previsto para 15 de maio.
Realizado no auditório da prefeitura de Colíder, o encontro reuniu perto de 250 pessoas entre moradores, proprietários rurais, lideranças políticas e de entidades comunitárias dos municípios de Colíder, Nova Canaã do Norte, Itaúba e Cláudia. Técnicos e representantes da Copel estiveram presentes para apresentar e auxiliar no esclarecimento das dúvidas.
“Demos ênfase à exposição tecnicamente fundamentada de todas as etapas da obra, respondendo ao firme compromisso da Copel de que todas as questões relacionadas à usina serão explicitadas com transparência antes, durante e depois de sua construção”, conta Paulo Sérgio Sena, gerente do departamento da Copel responsável pela implantação da hidrelétrica.
Durante a apresentação, os convidados conheceram as etapas de construção da usina e as principais características do empreendimento, que deve ser inaugurado em janeiro de 2015.
A hidrelétrica utilizará potencial energético do rio Teles Pires e irá operar com 300 megawatts de potência, o suficiente para atender uma cidade com 850 mil habitantes. Terá um reservatório de 171, 7 km², uma subestação e uma linha de transmissão com 130 km de extensão, ambas na classe de tensão de 500 mil volts.
DESAPROPRIAÇÃO - As principais dúvidas dos convidados foram relacionadas aos processos de desapropriação e indenização das propriedades que serão diretamente atingidas pela formação do reservatório da usina.
No evento, Sena explicou detalhadamente como funcionam as fases de levantamento fundiário, em que são avaliadas as características do terreno – como limites, tipos e usos do solo – e as benfeitorias da propriedade para a definição da indenização conforme os valores de mercado.
“A principal preocupação da Copel reside em construir um processo o menos traumático possível para a comunidade e proprietários envolvidos, conferindo clareza sobre como se darão a avaliação das propriedades, a aferição de benfeitorias, o processo de indenização e a desapropriação, sem qualquer ônus para os proprietários”, destaca Sena.
Até o momento, já foram indenizados mais de 3 mil hectares da área onde será erigida a usina – boa parte desta parcela destinada às áreas do canteiro de obras, que começou a ser instalado em março.
CADASTRO DE TRABALHADORES - Outro ponto de interesse dos convidados foi sobre o processo seletivo de trabalhadores para a construção da usina. A previsão é de que em maio de 2012 ocorra o pico de construção da obra, com 2,5 mil pessoas envolvidas.
Na reunião, foi esclarecido que um convênio entre a Copel, as empresas integrantes do consórcio construtor – J. Malucelli, CR Almeida, Engevix, VLB Engenharia e Impsa – as prefeituras e o Sine – Sistema Nacional de Empregos está sendo firmado para realizar o cadastramento e a capacitação dos interessados em trabalhar na construção.
A Copel disponibilizou um telefone exclusivo (0800 644 5445), com discagem gratuita para a população obter informações e esclarecimentos sobre a Usina Colíder. O atendimento é feito de segunda a sexta-feira, no horário comercial.
Outras informações sobre os processos de desapropriação, indenização, pagamento e desocupação das áreas, bem como orientações sobre a documentação necessária para o recebimento de valores também poderão ser obtidas no escritório administrativo que a Copel está implantando em Colíder. A unidade, localizada na Avenida Tancredo Neves, 610, no setor sul, será oficialmente inaugurada na metade de maio. No local também serão recebidos currículos e cadastros de trabalhadores interessados em participar da obra. Isso vai acontecer em conjunto com as empreiteiras contratadas, as prefeituras e o Sine – Sistema Nacional de Empregos. O escritório ainda receberá eventuais reclamações e sugestões apresentadas à Copel pela população.
BACIA DO TAPAJÓS - A Usina Colíder será o primeiro de quatro aproveitamentos hidrelétricos previstos no curso do rio Teles Pires, no norte do Mato Grosso. Esse rio integra a bacia do Tapajós, um dos principais afluentes do rio Amazonas e, no seu trecho final, marca o limite entre os estados do Mato Grosso e Pará.
Além desses quatro empreendimentos, existem mais oito aproveitamentos de grande porte inventariados na bacia do rio Tapajós, previstos para serem leiloados nos próximos anos.
Realizado no auditório da prefeitura de Colíder, o encontro reuniu perto de 250 pessoas entre moradores, proprietários rurais, lideranças políticas e de entidades comunitárias dos municípios de Colíder, Nova Canaã do Norte, Itaúba e Cláudia. Técnicos e representantes da Copel estiveram presentes para apresentar e auxiliar no esclarecimento das dúvidas.
“Demos ênfase à exposição tecnicamente fundamentada de todas as etapas da obra, respondendo ao firme compromisso da Copel de que todas as questões relacionadas à usina serão explicitadas com transparência antes, durante e depois de sua construção”, conta Paulo Sérgio Sena, gerente do departamento da Copel responsável pela implantação da hidrelétrica.
Durante a apresentação, os convidados conheceram as etapas de construção da usina e as principais características do empreendimento, que deve ser inaugurado em janeiro de 2015.
A hidrelétrica utilizará potencial energético do rio Teles Pires e irá operar com 300 megawatts de potência, o suficiente para atender uma cidade com 850 mil habitantes. Terá um reservatório de 171, 7 km², uma subestação e uma linha de transmissão com 130 km de extensão, ambas na classe de tensão de 500 mil volts.
DESAPROPRIAÇÃO - As principais dúvidas dos convidados foram relacionadas aos processos de desapropriação e indenização das propriedades que serão diretamente atingidas pela formação do reservatório da usina.
No evento, Sena explicou detalhadamente como funcionam as fases de levantamento fundiário, em que são avaliadas as características do terreno – como limites, tipos e usos do solo – e as benfeitorias da propriedade para a definição da indenização conforme os valores de mercado.
“A principal preocupação da Copel reside em construir um processo o menos traumático possível para a comunidade e proprietários envolvidos, conferindo clareza sobre como se darão a avaliação das propriedades, a aferição de benfeitorias, o processo de indenização e a desapropriação, sem qualquer ônus para os proprietários”, destaca Sena.
Até o momento, já foram indenizados mais de 3 mil hectares da área onde será erigida a usina – boa parte desta parcela destinada às áreas do canteiro de obras, que começou a ser instalado em março.
CADASTRO DE TRABALHADORES - Outro ponto de interesse dos convidados foi sobre o processo seletivo de trabalhadores para a construção da usina. A previsão é de que em maio de 2012 ocorra o pico de construção da obra, com 2,5 mil pessoas envolvidas.
Na reunião, foi esclarecido que um convênio entre a Copel, as empresas integrantes do consórcio construtor – J. Malucelli, CR Almeida, Engevix, VLB Engenharia e Impsa – as prefeituras e o Sine – Sistema Nacional de Empregos está sendo firmado para realizar o cadastramento e a capacitação dos interessados em trabalhar na construção.
A Copel disponibilizou um telefone exclusivo (0800 644 5445), com discagem gratuita para a população obter informações e esclarecimentos sobre a Usina Colíder. O atendimento é feito de segunda a sexta-feira, no horário comercial.
Outras informações sobre os processos de desapropriação, indenização, pagamento e desocupação das áreas, bem como orientações sobre a documentação necessária para o recebimento de valores também poderão ser obtidas no escritório administrativo que a Copel está implantando em Colíder. A unidade, localizada na Avenida Tancredo Neves, 610, no setor sul, será oficialmente inaugurada na metade de maio. No local também serão recebidos currículos e cadastros de trabalhadores interessados em participar da obra. Isso vai acontecer em conjunto com as empreiteiras contratadas, as prefeituras e o Sine – Sistema Nacional de Empregos. O escritório ainda receberá eventuais reclamações e sugestões apresentadas à Copel pela população.
BACIA DO TAPAJÓS - A Usina Colíder será o primeiro de quatro aproveitamentos hidrelétricos previstos no curso do rio Teles Pires, no norte do Mato Grosso. Esse rio integra a bacia do Tapajós, um dos principais afluentes do rio Amazonas e, no seu trecho final, marca o limite entre os estados do Mato Grosso e Pará.
Além desses quatro empreendimentos, existem mais oito aproveitamentos de grande porte inventariados na bacia do rio Tapajós, previstos para serem leiloados nos próximos anos.