Durante os próximos três anos, projetos inovadores de geração de energia renovável e de substituição de equipamentos para tornar mais eficiente o uso da energia elétrica serão executados em cinco polos universitários paranaenses. Os trabalhos serão desenvolvidos pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Estadual de Londrina (UEL), Universidade Estadual de Maringá (UEM) e pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná, em Curitiba e em Pato Branco, totalizando investimento de R$ 52 milhões.
Os projetos foram aprovados em chamada pública aberta pelos programas de Eficiência Energética e Pesquisa e Desenvolvimento da Copel, sob regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Pela primeira vez, a chamada vinculou projetos de eficiência a propostas de pesquisa nas instituições de ensino superior. A ideia é que os 22 projetos aprovados em todo o Brasil nesta experiência inédita sirvam para a formulação de políticas públicas de combate ao desperdício de energia elétrica em unidades consumidoras de todas as esferas da administração pública.
As instituições terão um ano para a execução dos projetos de eficiência energética, seguido do período de 12 meses para o monitoramento dos resultados. Já os trabalhos de pesquisa e desenvolvimento terão prazo de três anos para a execução.
Entre as ações que deverão gerar economia no consumo de energia pelas instituições, destacam-se a substituição de 71 mil pontos de iluminação e a instalação de placas fotovoltaicas que geram energia elétrica através da incidência de raios solares, somando uma capacidade de geração da ordem de 2.200 kWp (quilowatt-pico).
Ainda há previsão de troca de 40 aparelhos de ar-condicionado e de destiladores de água na Universidade Estadual de Londrina, que também trabalhará com pesquisas na área de geração com biogás, com uma unidade que terá 120 kW (quilowatt) de potência.
Além de resultar na redução das contas de luz das universidades, os projetos visam aprimorar a gestão energética das instituições e formar novos hábitos de consumo. De acordo como o presidente da Copel, Antonio Sérgio Guetter, o desenvolvimento de conhecimentos será aproveitado por professores, funcionários e pelos alunos. “Os estudantes poderão participar dos projetos de pesquisa e também terão disciplinas específicas inseridas nas grades dos cursos”, explica.
“Isto possibilitará a formação de profissionais mais conscientes e capacitados para trabalhar com formas limpas e eficientes de geração, distribuição e consumo da energia elétrica”, acrescenta Guetter.
O Programa de Eficiência Energética da Copel existe há 16 anos, e desde 2009 são realizadas ações voltadas a instituições sem fins lucrativos, órgãos da administração pública, indústria, comércio e residências. Os recursos destinados representam 0,5% da ROL - Receita Operacional Líquida da empresa, tendo promovido neste período uma economia de mais de 200 GWh (Gigawatt-hora) de energia e diminuído o consumo no horário de ponta em mais de 80 MW.
Mais informações sobre o programa podem ser encontradas na seção “Sustentabilidade” da página http://www.copel.com.