A mais antiga hidrelétrica do Paraná ainda em operação completou 100 anos. A Usina Pitangui está a 12 quilômetros de Ponta Grossa, Campos Gerais, na margem direita do Rio Pitangui, que teve enorme importância no processo de crescimento e desenvolvimento da cidade. O centenário de operação da hidrelétrica de 800 quilowatts de potência, incorporada pela Copel em 1973, foi celebrado nesta quarta-feira (23), em cerimônia com diretores e empregados.
As instalações foram recuperadas e revitalizadas após as cheias de julho, que obrigaram o adiamento das festividades do centenário, completado em 9 de julho. Uma exposição de fotos antigas pertencentes ao acervo do Museu Época, de Ponta Grossa, permite acompanhar um pouco da história do empreendimento, sua evolução e seus efeitos na industrialização da cidade.
Também foi lançado selo postal e sua obliteração com carimbo comemorativo dos Correios e uma homenagem ao empregado da Copel mais antigo na usina. “Esta usina é um grande orgulho. Logo devo me aposentar, mas levarei comigo toda a experiência que vivi aqui”, declarou o operador Alceu Mario Sagais, que há 33 anos trabalha no local.
ORGULHO – Os diretores da Copel que participaram da solenidade também falaram de seu orgulho pela hidrelétrica. “É uma honra fazer parte da diretoria da Copel no momento em que esta usina completa 100 anos”, disse a diretora de Gestão Corporativa, Yára Christina Eisenbach.
Jaime de Oliveira Kuhn, diretor de Geração e Transmissão, relacionou a inauguração de Pintagui a diversos fatos que marcaram o País e o mundo, como o primeiro vôo de avião nos céus da América do Sul e a inauguração da ferrovia Madeira-Mamoré. “Cabe a nós, da Copel, a missão de continuar contribuindo para o desenvolvimento das nossas cidades, do nosso Estado e do Brasil. Estes 100 anos só foram possíveis graças à visão, iniciativa, empreendedorismo e dedicação daqueles que construíram e mantiveram este empreendimento”, declarou o diretor.
HISTÓRIA – Ponta Grossa foi a terceira cidade do Paraná a contar com energia elétrica, depois de Curitiba e Paranaguá. Em 1905, a empresa Guimarães & Ericksen construiu uma termelétrica a vapor para atender à cidade. Contudo, o aumento da demanda trouxe problemas à empresa, que não deu conta do fornecimento. Assim, a usina a vapor foi encampada e transferida à empresa Martins & Carvalho, que começou a investir na modernização do sistema.
Neste contexto aconteceu a construção da Usina Pitangui, que foi oficialmente inaugurada em 9 de julho de 1911. Um dos marcos mais importantes para região foi o uso da energia elétrica para fins industriais a partir da entrada em funcionamento da hidrelétrica. Foi quando a região experimentou importante fase de expansão industrial, tornando-se o mais importante centro industrial do Paraná depois da Capital.
Após a I Guerra Mundial, por volta de 1918, o Brasil viveu uma nova fase de crescimento industrial e a região de Ponta Grossa sentiu necessidade, novamente, de expansão do setor elétrico. Foi quando ocorreu a venda da empresa Martins & Carvalho para a empresa paulista Companhia Prada de Eletricidade, que mais tarde – em julho de 1973 – foi incorporada pela Copel.
Junto, a Copel agregou ao seu patrimônio a velha usina, cuja potência de 800 quilowatts chega a parecer irrisória hoje: comparativamente, a maior usina da empresa – Governador Bento Munhoz da Rocha Neto ou Foz do Areia, localizada no Rio Iguaçu – é 2.095 vezes maior. Porém, foi a disponibilidade dessa energia o estímulo de que a região precisava para se desenvolver e progredir.
A Usina Pitangui foi automatizada no início da década passada e passou por diversas reformas para a adequação de suas máquinas, equipamentos e demais sistemas de proteção e controle aos padrões atuais de freqüência e tensão.
As instalações foram recuperadas e revitalizadas após as cheias de julho, que obrigaram o adiamento das festividades do centenário, completado em 9 de julho. Uma exposição de fotos antigas pertencentes ao acervo do Museu Época, de Ponta Grossa, permite acompanhar um pouco da história do empreendimento, sua evolução e seus efeitos na industrialização da cidade.
Também foi lançado selo postal e sua obliteração com carimbo comemorativo dos Correios e uma homenagem ao empregado da Copel mais antigo na usina. “Esta usina é um grande orgulho. Logo devo me aposentar, mas levarei comigo toda a experiência que vivi aqui”, declarou o operador Alceu Mario Sagais, que há 33 anos trabalha no local.
ORGULHO – Os diretores da Copel que participaram da solenidade também falaram de seu orgulho pela hidrelétrica. “É uma honra fazer parte da diretoria da Copel no momento em que esta usina completa 100 anos”, disse a diretora de Gestão Corporativa, Yára Christina Eisenbach.
Jaime de Oliveira Kuhn, diretor de Geração e Transmissão, relacionou a inauguração de Pintagui a diversos fatos que marcaram o País e o mundo, como o primeiro vôo de avião nos céus da América do Sul e a inauguração da ferrovia Madeira-Mamoré. “Cabe a nós, da Copel, a missão de continuar contribuindo para o desenvolvimento das nossas cidades, do nosso Estado e do Brasil. Estes 100 anos só foram possíveis graças à visão, iniciativa, empreendedorismo e dedicação daqueles que construíram e mantiveram este empreendimento”, declarou o diretor.
HISTÓRIA – Ponta Grossa foi a terceira cidade do Paraná a contar com energia elétrica, depois de Curitiba e Paranaguá. Em 1905, a empresa Guimarães & Ericksen construiu uma termelétrica a vapor para atender à cidade. Contudo, o aumento da demanda trouxe problemas à empresa, que não deu conta do fornecimento. Assim, a usina a vapor foi encampada e transferida à empresa Martins & Carvalho, que começou a investir na modernização do sistema.
Neste contexto aconteceu a construção da Usina Pitangui, que foi oficialmente inaugurada em 9 de julho de 1911. Um dos marcos mais importantes para região foi o uso da energia elétrica para fins industriais a partir da entrada em funcionamento da hidrelétrica. Foi quando a região experimentou importante fase de expansão industrial, tornando-se o mais importante centro industrial do Paraná depois da Capital.
Após a I Guerra Mundial, por volta de 1918, o Brasil viveu uma nova fase de crescimento industrial e a região de Ponta Grossa sentiu necessidade, novamente, de expansão do setor elétrico. Foi quando ocorreu a venda da empresa Martins & Carvalho para a empresa paulista Companhia Prada de Eletricidade, que mais tarde – em julho de 1973 – foi incorporada pela Copel.
Junto, a Copel agregou ao seu patrimônio a velha usina, cuja potência de 800 quilowatts chega a parecer irrisória hoje: comparativamente, a maior usina da empresa – Governador Bento Munhoz da Rocha Neto ou Foz do Areia, localizada no Rio Iguaçu – é 2.095 vezes maior. Porém, foi a disponibilidade dessa energia o estímulo de que a região precisava para se desenvolver e progredir.
A Usina Pitangui foi automatizada no início da década passada e passou por diversas reformas para a adequação de suas máquinas, equipamentos e demais sistemas de proteção e controle aos padrões atuais de freqüência e tensão.