Copel começa a ligar clientes à internet em banda extralarga

Centro comercial de Curitiba será o primeiro a usar nova tecnologia, que deve alcançar 37 bairros de Curitiba ainda este ano
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15/02/2011 - 17:00
Editoria

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O Centro Comercial Itália, condomínio comercial que reúne 120 pequenas e médias empresas no centro de Curitiba, será o primeiro local a contar com o novo serviço de banda extralarga BEL-100 da Copel, tecnologia que permite conexões à internet com velocidades de até 100 Mbps (megabites por segundo) e tarifas bastante acessíveis. Ao longo desta semana, começam a ser ligados os primeiros clientes.
Para colocar a internet ultrarrápida à disposição dos usuários, a subsidiária de telecomunicações da Copel utiliza rede de fibras ópticas passivas GPON, pré-instalada em todos os andares do edifício, possibilitando o tráfego de dados, voz e vídeo.
Outros sete endereços em Curitiba são preparados para receber em breve o serviço BEL-100, com a instalação dos cabos GPON. Ainda neste ano, a Copel pretende alcançar 37 bairros com a malha física da nova fibra, que começará a ser estendida aos demais municípios a partir do ano que vem.
O BEL-100 foi lançado oficialmente segunda-feira (14), pelo governador Beto Richa, que de seu gabinete conversou por videofone com o presidente da Copel, Lindolfo Zimmer, numa conexão de altíssima qualidade de som e imagem, com taxa de transferência de 100 Mbps.
EFICIÊNCIA – Batizado de BEL-100, o novo serviço que começa a ser introduzido pela Copel no mercado de telecomunicações se baseia na tecnologia GPON, para reduzir o custo de conexão dos usuários à banda extralarga. Isto ocorre porque uma única fibra óptica passiva de GPON equivale a até 64 condutores ópticos convencionais, devido ao uso de equipamentos chamados splitters.
Enquanto as conexões tradicionais exigem, para cada cliente, a extensão de uma fibra óptica desde a origem do sinal até o ponto de consumo – levando à existência de diversos feixes de fibras para atender aos vários clientes espalhados pelo município, a tecnologia GPON permite que uma única fibra tronco conecte dezenas de usuários. Os sinais luminosos chegam agrupados a um splitter, equipamento instalado na entrada do edifício ou em um ponto próximo a vários usuários, e são divididos apenas no trecho final de transmissão por meio da rede ramificada de fibras.
“A aplicação da tecnologia GPON para o transporte dos sinais nos permite reduzir o custo de fornecimento de internet por fibras ópticas, diminuindo o preço de contratação do serviço para o usuário”, explica o superintendente de telecomunicações da Copel, Marcos Lacerda Pessoa. Outra vantagem é a cobrança por consumo, modalidade em que o usuário paga apenas por aquilo que efetivamente utilizar.
Ainda segundo o superintendente, considerando-se a velocidade, estabilidade e confiabilidade de transmissão pelas fibras ópticas, a Copel espera que o lançamento do serviço se consolide como vantagem competitiva para o setor produtivo e de serviços: “Também será alternativa para o cidadão, a quem pretendemos oferecer pacotes de serviços em banda extralarga na segunda fase do projeto”.

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