Policiais do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) da Polícia Civil do Paraná e do 4º Distrito Policial de São Paulo apresentaram neste domingo (6) o segundo suspeito de atirar contra estudantes da Fundação Getúlio Vargas, em um bar em São Paulo, em 23 de fevereiro. O estudante Júlio César Grimm Bakri morreu e Christopher Tominaga ficou ferido gravemente. O acusado Valmir Ventino da Silva, de 19 anos, estava hospedado na casa de um amigo em Cascavel, no Oeste do Paraná, e foi preso no sábado (5).
“Ele se escondeu na casa do pai da namorada, em Foz do Iguaçu, e fugiu para Cascavel quando foi divulgada sua imagem. Lá foi preso, sem que tivesse tempo de esboçar qualquer reação. Agimos de forma efetiva e imediata para apoiar a ação dos policiais de São Paulo”, disse o delegado Renato Coelho de Jesus, da Subdivisão de Operações do Cope, que recebeu um pedido de colaboração dos policiais paulistas há uma semana.
As diligências foram feitas em cooperação entre os serviços de inteligência das polícias do Paraná e São Paulo, com o Denarc e Nurce de Cascavel. Para o delegado Paulo Tucci, titular do 4º DP paulista, a cooperação da polícia do Paraná foi fundamental para solucionar o caso. “Prendemos o irmão de Valmir, Francisco Macedo da Silva, que participou do crime, e tínhamos informação de que Valmir fugiu para a Tríplice Fronteira. A polícia do Paraná ficou à nossa disposição e teve uma super participação. Graças a esse trabalho conjunto o crime foi solucionado e os dois suspeitos estão presos”, afirmou.
O delegado Ricardo Prezia, também do 4 DP de São Paulo, responsável pela prisão de Valmir e da confissão de Francisco da Silva, disse que há provas testemunhais e materiais de que os irmãos atiraram contra os estudantes. “Apreendemos os capacetes, a moto usada pela dupla, e as roupas que utilizavam na noite do crime, que ficaram manchadas de sangue”, disse ele. “Valmir e Francisco atiraram contra os estudantes. Não há nenhuma dúvida sobre a autoria do crime, cometido por motivo fútil e com extrema frieza.”
MOTIVO FÚTIL - O crime teria sido motivado por vingança. Valmir estava com a namorada e as vítimas em um bar na Avenida Nove de Julho, próximo à FGV, em São Paulo. À polícia, o acusado alegou que foi ofendido pelos estudantes e saiu do bar. Ele deixou a namorada em casa e, em companhia de um irmão (Francisco Macedo da Silva, 22 anos), que estava em outro estabelecimento, voltou ao bar, de moto. Câmeras de segurança do bar registraram o momento em que os acusados dispararam contra os estudantes Júlio Bakri e Cristopher Tominaga. Bakri morreu a caminho do hospital. Tominaga permanece internado no Hospital das Clínicas.
Francisco da Silva foi encontrado pela policia no hospital da Vila Alpina, na capital paulista, onde deu entrada com um ferimento na perna e portando munição. Ele se feriu acidentalmente durante o ataque aos estudantes. Preso, confessou ter participado do crime, a pedido do irmão Valmir, que já cumpriu pena por roubo de cargas e furto.
Assaltantes passavam-se por policiais para atacar casas de luxo
Policiais da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc), com apoio de policiais da Operação Viva o Verão, prenderam parte de uma quadrilha de assaltantes, que se passava por policiais civis para assaltar residências de luxo e estabelecimentos comerciais no litoral do Estado.
As investigações começaram há 30 dias. O delegado Kleudson Moreira Tavares disse que os levantamentos apontaram que o grupo era formado por pelo menos 15 homens. Eles se passavam por policiais civis para enganar as vítimas e entrar nas residências. Em dois assaltos, em Matinhos e Paranaguá, o grupo levou R$ 58 mil em dinheiro, além de jóias e dólares.
Enio Gonçalves da Rocha, 41 anos, apontado como chefe da quadrilha, Marcos Silas Neves de Souza, 26, e Edilson de Freitas Diniz, 28, foram presos em Matinhos, na sexta-feira (4). A polícia também localizou Hugo Leonardo Marzini, 24, que estava em uma residência no bairro Alto da XV, em Curitiba. Todos têm passagens pela polícia por roubo e tráfico de drogas. Com eles foi apreendida uma pistola calibre 9 milímetros e 240 comprimidos de Pramil, medicamento de venda proibida no Brasil.
Com a identificação dos membros da quadrilha e as evidências, foram expedidos os mandados de prisão. Rocha, Souza e Diniz foram surpreendidos pelos policiais em uma casa no Balneário Riviera. No local, foram apreendidos a pistola e os comprimidos de Pramil. Outra equipe policial localizou Marzini, escondido em um apartamento no Alto da XV em Curitiba.
O delegado Kleudson disse a rápida expedição dos mandados foi fundamental para a prisão dos suspeitos. “A excelente parceria com o Poder Judiciário e o Ministério Público de Matinhos permitira uma ação rápida de busca e apreensão”, disse o delegado.
Os demais integrantes da quadrilha também estão identificados pelo Denarc e são procurados. Os presos foram indiciados por formação de quadrilha, roubo, porte ilegal de arma de uso restrito e crime contra a saúde pública. Eles foram encaminhados ao Centro de Triagem II - Piraquara.
“Ele se escondeu na casa do pai da namorada, em Foz do Iguaçu, e fugiu para Cascavel quando foi divulgada sua imagem. Lá foi preso, sem que tivesse tempo de esboçar qualquer reação. Agimos de forma efetiva e imediata para apoiar a ação dos policiais de São Paulo”, disse o delegado Renato Coelho de Jesus, da Subdivisão de Operações do Cope, que recebeu um pedido de colaboração dos policiais paulistas há uma semana.
As diligências foram feitas em cooperação entre os serviços de inteligência das polícias do Paraná e São Paulo, com o Denarc e Nurce de Cascavel. Para o delegado Paulo Tucci, titular do 4º DP paulista, a cooperação da polícia do Paraná foi fundamental para solucionar o caso. “Prendemos o irmão de Valmir, Francisco Macedo da Silva, que participou do crime, e tínhamos informação de que Valmir fugiu para a Tríplice Fronteira. A polícia do Paraná ficou à nossa disposição e teve uma super participação. Graças a esse trabalho conjunto o crime foi solucionado e os dois suspeitos estão presos”, afirmou.
O delegado Ricardo Prezia, também do 4 DP de São Paulo, responsável pela prisão de Valmir e da confissão de Francisco da Silva, disse que há provas testemunhais e materiais de que os irmãos atiraram contra os estudantes. “Apreendemos os capacetes, a moto usada pela dupla, e as roupas que utilizavam na noite do crime, que ficaram manchadas de sangue”, disse ele. “Valmir e Francisco atiraram contra os estudantes. Não há nenhuma dúvida sobre a autoria do crime, cometido por motivo fútil e com extrema frieza.”
MOTIVO FÚTIL - O crime teria sido motivado por vingança. Valmir estava com a namorada e as vítimas em um bar na Avenida Nove de Julho, próximo à FGV, em São Paulo. À polícia, o acusado alegou que foi ofendido pelos estudantes e saiu do bar. Ele deixou a namorada em casa e, em companhia de um irmão (Francisco Macedo da Silva, 22 anos), que estava em outro estabelecimento, voltou ao bar, de moto. Câmeras de segurança do bar registraram o momento em que os acusados dispararam contra os estudantes Júlio Bakri e Cristopher Tominaga. Bakri morreu a caminho do hospital. Tominaga permanece internado no Hospital das Clínicas.
Francisco da Silva foi encontrado pela policia no hospital da Vila Alpina, na capital paulista, onde deu entrada com um ferimento na perna e portando munição. Ele se feriu acidentalmente durante o ataque aos estudantes. Preso, confessou ter participado do crime, a pedido do irmão Valmir, que já cumpriu pena por roubo de cargas e furto.
Assaltantes passavam-se por policiais para atacar casas de luxo
Policiais da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc), com apoio de policiais da Operação Viva o Verão, prenderam parte de uma quadrilha de assaltantes, que se passava por policiais civis para assaltar residências de luxo e estabelecimentos comerciais no litoral do Estado.
As investigações começaram há 30 dias. O delegado Kleudson Moreira Tavares disse que os levantamentos apontaram que o grupo era formado por pelo menos 15 homens. Eles se passavam por policiais civis para enganar as vítimas e entrar nas residências. Em dois assaltos, em Matinhos e Paranaguá, o grupo levou R$ 58 mil em dinheiro, além de jóias e dólares.
Enio Gonçalves da Rocha, 41 anos, apontado como chefe da quadrilha, Marcos Silas Neves de Souza, 26, e Edilson de Freitas Diniz, 28, foram presos em Matinhos, na sexta-feira (4). A polícia também localizou Hugo Leonardo Marzini, 24, que estava em uma residência no bairro Alto da XV, em Curitiba. Todos têm passagens pela polícia por roubo e tráfico de drogas. Com eles foi apreendida uma pistola calibre 9 milímetros e 240 comprimidos de Pramil, medicamento de venda proibida no Brasil.
Com a identificação dos membros da quadrilha e as evidências, foram expedidos os mandados de prisão. Rocha, Souza e Diniz foram surpreendidos pelos policiais em uma casa no Balneário Riviera. No local, foram apreendidos a pistola e os comprimidos de Pramil. Outra equipe policial localizou Marzini, escondido em um apartamento no Alto da XV em Curitiba.
O delegado Kleudson disse a rápida expedição dos mandados foi fundamental para a prisão dos suspeitos. “A excelente parceria com o Poder Judiciário e o Ministério Público de Matinhos permitira uma ação rápida de busca e apreensão”, disse o delegado.
Os demais integrantes da quadrilha também estão identificados pelo Denarc e são procurados. Os presos foram indiciados por formação de quadrilha, roubo, porte ilegal de arma de uso restrito e crime contra a saúde pública. Eles foram encaminhados ao Centro de Triagem II - Piraquara.