A Copel apurou um aumento de 3,4% no consumo do mercado atendido por sua distribuidora em 2017, na comparação com o ano anterior. A alta foi influenciada pela maior demanda nas atividades das indústrias nos ramos de produtos alimentícios (variação de 6,7%), celulose, papel e produtos de papel (5,7%), além da fabricação de produtos de madeira (3,7%).
A notícia de retomada chega após dois anos de queda no consumo de energia elétrica, reflexo das dificuldades enfrentadas pela economia nacional. O presidente da Copel, Antonio Sergio Guetter, avalia que os resultados demonstram uma recuperação rápida do mercado no Paraná frente à crise dos últimos anos: “Estamos atentos a esse movimento, com obras por todo o Estado para garantir qualidade no fornecimento e um sistema robusto para atender esta expansão”, afirma.
A alta no consumo de energia foi igualmente registrada entre as classes residencial e rural. A quantidade de energia elétrica consumida nas casas paranaenses aumentou 2,8%, respondendo por 36,1% do total do mercado cativo atendido.
A média mensal de consumo das famílias foi de 163 kWh, enquanto as propriedades rurais consumiram, em média, 526,7 kWh mensais, registrando aumento de 3,5% no consumo de janeiro a dezembro de 2017, na comparação com o ano de 2016. Entre grandes indústrias e comércios, teve continuidade a tendência de migração para o mercado livre, com um aumento de 64% e 99% da energia faturada nesta modalidade, respectivamente.
O mercado fio - que representa a soma de consumidores livres e cativos, mais o suprimento a outras concessionárias e permissionárias – demandou em todo o ano passado 29,2 milhões de MWh (megawatt-hora), contra um consumo de 28,2 milhões de MWh registrado em 2016.