Os três conselhos que atuam na concessão de benefícios fiscais por meio do programa Paraná Competitivo (deliberativo, técnico e consultivo) fizeram nesta quinta-feira (19) a primeira reunião conjunta. Os conselhos têm a atribuição de analisar os pedidos de empresas interessadas em obter os benefícios fiscais do programa.
Neste momento 54 grupos paranaenses, brasileiros e estrangeiros estão em negociação com o governo para obter aval do programa Paraná Competitivo e realizar investimentos no Estado. Outras 16 empresas que estavam inscritas no programa Bom Emprego, do governo anterior, tiveram seus projetos aprovados neste ano, “para que os investimentos não fossem prejudicados”, como explicou aos integrantes dos conselhos o secretário de Estado da Fazenda, Luiz Carlos Hauly,
O princípio básico do Paraná Competitivo é conceder incentivos apenas quando não prejudiquem a concorrência com empresas já instaladas no Estado. Hauly explicou que o desenho do programa levou em conta levantamento feito em todos os programas de incentivo aplicados nos últimos 30 anos, avaliando os benefícios e as consequências e impactos de cada uma das medidas tomadas.
O secretário da Indústria e Comércio, Ricardo Barros, deixou clara a determinação do governo de interiorizar a industrialização, para beneficiar todas as regiões do Paraná. Hauly e Barros formam, junto com outros secretários de Estado, o conselho deliberativo, que já aprovou a concessão de benefícios para investimentos das empresas Potencial, Arauco e Sumitomo Rubber.
O conselho consultivo é formado por entidades representativas de todos os setores da economia paranaense e vai atuar na discussão dos rumos que devem ser seguidos pela política fiscal do governo Beto Richa. Hauly salientou a importância do papel do conselho consultivo, que não vai se ocupar dos projetos em particular em função do sigilo fiscal garantido às empresas, mas vai acompanhar e opinar sobre as ações tomadas pelo governo e sugerir medidas para análise do governo. “Nós só temos uma chance”, disse Hauly referindo-se ao desenvolvimento do Estado. “A transparência total e o posicionamento claro de todas as entidades”.
Hauly lamentou que no ano passado o Paraná tenha perdido dois grandes investimentos programados pela Norske Skog Pisa, de Jaguariaíva. A matriz da empresa havia aprovado investimento de US$ 600 milhões e, pouco mais tarde, de US$ 350 milhões, mas a falta de entendimento com o governo anterior levou os recursos para o Uruguai.
Em março deste ano, o atual governo concedeu benefícios tanto à Norske como à outra produtora de papel imprensa que opera no Paraná, a Stora Enso, de Arapoti. As duas empresas foram autorizadas a compensar créditos acumulados como parte do pagamento da fatura de energia fornecida por empresa instalada no Paraná até o limite mensal de R$ 1 milhão cada. As duas papeleiras têm créditos acumulados de cerca de R$ 100 milhões cada uma.
Neste momento 54 grupos paranaenses, brasileiros e estrangeiros estão em negociação com o governo para obter aval do programa Paraná Competitivo e realizar investimentos no Estado. Outras 16 empresas que estavam inscritas no programa Bom Emprego, do governo anterior, tiveram seus projetos aprovados neste ano, “para que os investimentos não fossem prejudicados”, como explicou aos integrantes dos conselhos o secretário de Estado da Fazenda, Luiz Carlos Hauly,
O princípio básico do Paraná Competitivo é conceder incentivos apenas quando não prejudiquem a concorrência com empresas já instaladas no Estado. Hauly explicou que o desenho do programa levou em conta levantamento feito em todos os programas de incentivo aplicados nos últimos 30 anos, avaliando os benefícios e as consequências e impactos de cada uma das medidas tomadas.
O secretário da Indústria e Comércio, Ricardo Barros, deixou clara a determinação do governo de interiorizar a industrialização, para beneficiar todas as regiões do Paraná. Hauly e Barros formam, junto com outros secretários de Estado, o conselho deliberativo, que já aprovou a concessão de benefícios para investimentos das empresas Potencial, Arauco e Sumitomo Rubber.
O conselho consultivo é formado por entidades representativas de todos os setores da economia paranaense e vai atuar na discussão dos rumos que devem ser seguidos pela política fiscal do governo Beto Richa. Hauly salientou a importância do papel do conselho consultivo, que não vai se ocupar dos projetos em particular em função do sigilo fiscal garantido às empresas, mas vai acompanhar e opinar sobre as ações tomadas pelo governo e sugerir medidas para análise do governo. “Nós só temos uma chance”, disse Hauly referindo-se ao desenvolvimento do Estado. “A transparência total e o posicionamento claro de todas as entidades”.
Hauly lamentou que no ano passado o Paraná tenha perdido dois grandes investimentos programados pela Norske Skog Pisa, de Jaguariaíva. A matriz da empresa havia aprovado investimento de US$ 600 milhões e, pouco mais tarde, de US$ 350 milhões, mas a falta de entendimento com o governo anterior levou os recursos para o Uruguai.
Em março deste ano, o atual governo concedeu benefícios tanto à Norske como à outra produtora de papel imprensa que opera no Paraná, a Stora Enso, de Arapoti. As duas empresas foram autorizadas a compensar créditos acumulados como parte do pagamento da fatura de energia fornecida por empresa instalada no Paraná até o limite mensal de R$ 1 milhão cada. As duas papeleiras têm créditos acumulados de cerca de R$ 100 milhões cada uma.