Conselho de Habitação amplia
debate sobre plano social

Cohapar empossou novos conselheiros e discutiu plano que será apresentado a partir da próxima semana, em Londrina e Maringá
Publicação
25/07/2011 - 16:30
Editoria

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O presidente da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), Mounir Chaowiche, recebeu nesta segunda-feira (25) os membros do Conselho Estadual de Habitação de Interesse Social (COEHIS) para dar posse aos novos participantes e também para discutir sobre o Plano Estadual de Habitação de Interesse Social (PEHIS), que será apresentado à sociedade civil organizada a partir da próxima semana, nas cidades de Londrina e Maringá.
Chaowiche destacou a importância do Conselho para o Estado. “Vocês têm um papel fundamental para o atendimento das famílias que ainda aguardam a casa própria. Compareçam nos seminários e ajudem a montar este plano de ação, que vai determinar as políticas públicas de habitação para os próximos anos”.
Durante a reunião, o presidente da Cohapar apresentou um breve relato sobre a situação da Companhia e ainda as medidas que o governo de Beto Richa está tomando. “Encontramos uma situação complicada quando assumimos a diretoria. Eram 45 obras, sendo que sete ainda não tinham iniciado e outras 15 não chegavam a 15% de execução. Assumimos o compromisso de finalizar todos estes contratos e já alcançamos 8% de execução desde abril, um índice superior até mesmo aos da iniciativa rivada”.
A coordenadora do PEHIS, Bernadeth Dickow, fez a apresentação do Plano, o que deixou os membros do Conselho satisfeitos com os resultados. “Percebi a evolução na elaboração deste Plano e agora temos a certeza de que o Estado terá um meta de ação condizente com a nossa realidade”, disse Luiz Alberto Copetti, presidente da Associação Nacional dos Mutuários.
Para Anselmo Schwertner, do Movimento Nacional de Luta pela Moradia, o plano é democrático, pois permite a participação de toda a sociedade na elaboração de diretrizes de ação para o futuro. “É um trabalho que não acaba, temos que debater para termos atendimento a famílias que ainda aguardam pela casa própria, mas sempre priorizando as pessoas que vivem em condições de risco”, afirmou.
CONSELHO – Tem por objetivo viabilizar e implementar políticas e programas para a população de menor renda, fazendo com que tenham acesso a terra urbanizada, habitação digna e sustentável, tanto no meio urbano quanto no rural.
Participam do Conselho: Mounir Chaowiche e Julio Cesar Miranda do Rosario, da Cohapar; Adriane Nunes Ferreira e Fernando Anísio de Oliveira Simas, da Secretaria de Desenvolvimento, Osny Martinelli Pereira Alves e Josemery Pereira Pinto Ozório de Almeida, da Secretaria de Planejamento; Fernando Antônio Grupelli Jr e Eduardo Jimenez Araque Arpon, da Copel; João Martinho Cleto Reis Junior e Claudio Luiz Piccolotto Simon, da Sanepar; Sonia Mara Malhado de Souza e Rossana Baldanzi, do Instituto Ambiental do Paraná; Luiz Alberto Copetti e Alexandre Scabello Milazzo, da Associação Nacional dos Mutuários; Olivio Dambros e Inácio Werle, da União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Econômia Solidária (UNICAFES); Anselmo Schwertner e Marcia Gomes de Oliveira, da União Nacional de Luta pela Moradia; Alceu Valdomiro B do Nascimento e Luinni Forghieri, da Confederação Nacional das Associações de Moradores; Ubiraitá Antônio Dresch e Tiago Colaço Guetter, do Sindicato da Industria da Construção Civil (Sinduscom).
PLANO – Seguindo a metodologia do Ministério das Cidades, já foram realizados o lançamento público do Plano, divulgação na internet, oficinas regionais para capacitar os municípios para participarem da pesquisa e demais ações do Plano, oficinas setoriais e agora chegou o momento de a sociedade civil organizada discutir o diagnóstico e apontar diretrizes para o plano de ação.
O seminário Estadual está previsto para outubro, quando o plano de ação será discutido e referendado. Após a homologação pelo Conselho Estadual de Habitação de Interesse Social, será encaminhado para a aprovação da Caixa Econômica Federal e Ministério das Cidades. Depois, o Plano será encaminhado para a Assembléia Legislativa para que vire Lei Estadual.

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