A secretaria da Saúde realizou nesta segunda-feira (25) a quarta reunião do Comitê Gestor Intersetorial de Controle da Dengue, durante a qual foram apresentados os relatórios de supervisão de 65 municípios no Paraná. Os relatórios foram realizados por 12 Regionais de Saúde e abrangeram os municípios prioritários, escolhidos com base no nível de incidência da dengue ou de infestação do aedes aegypti.
“Até o final de agosto, todas as 22 regionais apresentarão relatórios, que são essenciais para termos um diagnóstico confiável da estrutura de controle da dengue no Paraná”, disse Sezifredo Paz, superintendente de Vigilância em Saúde da Sesa.
A maioria dos relatórios apresentados aponta problemas de gestão para o controle adequado da doença. “Precisamos sensibilizar nossos gestores para que o controle da dengue seja constante, sem que haja interrupção do trabalho dos agentes de endemias, mesmo em épocas que não são consideradas epidêmicas”, indica Paz.
A secretária executiva do Cosems (Conselho de Secretários Municipais de Saúde), Luzia Tieme Oikawa, solicitou que os dados tabulados dos relatórios sejam apresentados na próxima reunião da Comissão Bipartite, que reúne gestores municipais e estadual, para análise conjunta da situação encontrada nos municípios e proposta de ação imediata para solução dos problemas.
O professor Mário Navarro, da Universidade Federal do Paraná, apresentou o trabalho desenvolvido pelo laboratório da UFPR, ligado à Rede Nacional de Monitoramento de Resistência do Aedes Aegypti, vinculado ao Ministério da Saúde. Segundo ele, o laboratório monitora o desenvolvimento de resistência do mosquito aos inseticidas utilizados na pulverização por fumacê. “A troca de inseticida não é um protocolo simples, é uma decisão do Ministério, mas leva em conta o trabalho desenvolvido pelos quatro laboratórios da rede nacional”, disse Navarro.
Neste ano, o ministério autorizou a mudança do inseticida utilizado em Londrina, Maringá e Foz do Iguaçu, porque foi comprovada o desenvolvimento de resistência ao princípio ativo piretróide utilizado nesses municípios em anos anteriores.
No eixo Controle do Vetor foram apresentadas as ações desenvolvidas neste ano para controle da doença, entre as quais a realização de capacitações, distribuição de equipamentos (UBVs pesadas para aplicação do fumacê e costais) e materiais educativos, além de aquisição de veículos e equipamentos de proteção individual.
“Estão previstos novos treinamentos para operadores de UBV pesada e leve, treinamentos para identificação de larvas e para aplicação do LIRAa – Levantamento de Infestação Rápido do Aedes aegypti e de agentes de endemias”, relatou Jaqueline Finau, chefe da divisão de doenças transmitidas por vetores da Secretaria da Saúde.
Outra decisão tomada pela secretaria é a de analisar os dados epidemiológicos da dengue a partir da 31ª semana do ano (agosto de 2011) até a 30ª semana do ano seguinte (julho de 2012) para ter uma visão clara da curva epidêmica da doença. “O objetivo é termos uma visão mais acurada do potencial início de uma epidemia na fase mais propícia da dengue, que é a partir do início das temperaturas mais altas”, diz Paz.
PASTORAL - A Pastoral da Criança recebeu 100 mil folhetos explicativos da dengue para distribuição junto à população. O material, com orientações sobre como evitar o acúmulo de água e a reprodução do mosquito transmissor, será distribuído pelos agentes da pastoral.
“Até o final de agosto, todas as 22 regionais apresentarão relatórios, que são essenciais para termos um diagnóstico confiável da estrutura de controle da dengue no Paraná”, disse Sezifredo Paz, superintendente de Vigilância em Saúde da Sesa.
A maioria dos relatórios apresentados aponta problemas de gestão para o controle adequado da doença. “Precisamos sensibilizar nossos gestores para que o controle da dengue seja constante, sem que haja interrupção do trabalho dos agentes de endemias, mesmo em épocas que não são consideradas epidêmicas”, indica Paz.
A secretária executiva do Cosems (Conselho de Secretários Municipais de Saúde), Luzia Tieme Oikawa, solicitou que os dados tabulados dos relatórios sejam apresentados na próxima reunião da Comissão Bipartite, que reúne gestores municipais e estadual, para análise conjunta da situação encontrada nos municípios e proposta de ação imediata para solução dos problemas.
O professor Mário Navarro, da Universidade Federal do Paraná, apresentou o trabalho desenvolvido pelo laboratório da UFPR, ligado à Rede Nacional de Monitoramento de Resistência do Aedes Aegypti, vinculado ao Ministério da Saúde. Segundo ele, o laboratório monitora o desenvolvimento de resistência do mosquito aos inseticidas utilizados na pulverização por fumacê. “A troca de inseticida não é um protocolo simples, é uma decisão do Ministério, mas leva em conta o trabalho desenvolvido pelos quatro laboratórios da rede nacional”, disse Navarro.
Neste ano, o ministério autorizou a mudança do inseticida utilizado em Londrina, Maringá e Foz do Iguaçu, porque foi comprovada o desenvolvimento de resistência ao princípio ativo piretróide utilizado nesses municípios em anos anteriores.
No eixo Controle do Vetor foram apresentadas as ações desenvolvidas neste ano para controle da doença, entre as quais a realização de capacitações, distribuição de equipamentos (UBVs pesadas para aplicação do fumacê e costais) e materiais educativos, além de aquisição de veículos e equipamentos de proteção individual.
“Estão previstos novos treinamentos para operadores de UBV pesada e leve, treinamentos para identificação de larvas e para aplicação do LIRAa – Levantamento de Infestação Rápido do Aedes aegypti e de agentes de endemias”, relatou Jaqueline Finau, chefe da divisão de doenças transmitidas por vetores da Secretaria da Saúde.
Outra decisão tomada pela secretaria é a de analisar os dados epidemiológicos da dengue a partir da 31ª semana do ano (agosto de 2011) até a 30ª semana do ano seguinte (julho de 2012) para ter uma visão clara da curva epidêmica da doença. “O objetivo é termos uma visão mais acurada do potencial início de uma epidemia na fase mais propícia da dengue, que é a partir do início das temperaturas mais altas”, diz Paz.
PASTORAL - A Pastoral da Criança recebeu 100 mil folhetos explicativos da dengue para distribuição junto à população. O material, com orientações sobre como evitar o acúmulo de água e a reprodução do mosquito transmissor, será distribuído pelos agentes da pastoral.