Comissão discute questões
salariais de professores

Representantes do Governo, Assembleia, Ministério Público e Sindicato se reuniram para tratar sobre o tema. A secretária estadual da Educação apresentou outros pontos da pauta reivindicada pelos sindicalistas e que já estão em estágio avançado na secretaria.
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31/01/2018 - 17:10
Editoria

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A primeira reunião da comissão mista para tratar de questões financeiras e orçamentárias envolvendo a contratação de professores temporários para 2018 aconteceu nesta quarta-feira (31), na sede da Secretaria de Estado da Administração, em Curitiba.

Formam o grupo as secretarias estaduais da Administração, Educação, Fazenda e Planejamento, além da APP Sindicato, Assembleia Legislativa e Ministério Público Estadual.

“A reunião foi positiva, os sindicalistas colocaram suas posições. A Secretaria de Estado da Fazenda se manifestou sobre as dificuldades orçamentárias, mas há um entendimento claro de que o diálogo permanece”, afirmou o secretário estadual da Administração e da Previdência, Fernando Ghignone.

A secretária estadual da Educação, professora Ana Seres, também participou do encontro e informou que três protocolos que trarão mais avanços à categoria já estão em fase final de elaboração. “Este ano será lançado o edital do Programa de Desenvolvimento Educacional para mestres e doutores. Serão chamados mais professores, remanescentes do concurso de 2013, além do concurso que será feito para contratar pessoal administrativo”, explicou a secretária.

GANHOS - Nos últimos sete anos, a remuneração dos professores temporários que atuam na rede estadual de educação teve crescimento de 64%. Em 2010, um profissional contratado pelo Processo Seletivo Simplificado (PSS) recebia R$ 2.001,87 para uma jornada de 40 horas. Para 2018, o edital do exame de seleção prevê remuneração de R$ R$ 3.281,20 para a mesma carga horária.

Nos dois casos, a remuneração total agrega o auxílio-transporte, que também é depositado em dinheiro. Atualmente, este benefício é de R$ 826,00. O valor é equivalente a R$ 37,55 por dia (para 22 dias úteis por mês) e é pago mesmo durante férias, recesso e licenças, incidindo também sobre o décimo-terceiro salário e terço de férias. Além disso, o Governo do Paraná assegura 37,5% da jornada para a hora-atividade para realização de tarefas extraclasse, sendo que a lei prevê apenas um terço.

PRESENÇAS - Também participaram da reunião o secretário estadual do Planejamento, Juraci Barbosa; o procurador-geral do Estado, Paulo Sérgio Rosso; o coordenador de Orçamento do Estado, João Luiz Giona Júnior; o deputado estadual Luiz Claudio Romanelli; o procurador de Justiça Olympio de Sá Sotto Maior Neto, que representou o Ministério Público estadual; e o presidente da APP Sindicato, Hermes Leão, entre outros.

 

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