Comércio registra
crescimento de 6,6% no
acumulado de doze meses

No indicador acumulado em doze meses, as vendas reais do comércio regional superaram o resultado nacional, com ampliação de 6,6%, contra evolução de 3,9% para o País
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15/04/2014 - 11:00
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O faturamento real (descontada a inflação) dos estabelecimentos comerciais de varejo paranaense, na definição ampliada (que contempla, além do varejo, as atividades de veículos, motos, partes e peças e de materiais de construção) expandiu 5,3% em fevereiro de 2014, na comparação com fevereiro de 2013, frente crescimento de 8,4% para o Brasil, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com a economista Patrícia Adriana Ostapechen Krüger, do Núcleo de Macroeconomia e Conjuntura do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), a expansão assinalada pelo comércio do Paraná exprime a maior disponibilidade de renda da população e o aquecimento do mercado de trabalho regional, que mantém a geração de empregos mais nobres (com maiores rendimentos), em sua maioria no interior do Estado.
O desempenho do Estado está atrelado ao aumento nas vendas de artigos de uso pessoal e doméstico (19,3%), eletrodomésticos (18,6%), combustíveis e lubrificantes (17,6%), artigos farmacêuticos e de perfumaria (10,4%), material de construção (9,4%) e tecidos, vestuário e calçados (7,5%).
No acumulado do primeiro bimestre de 2014, o comércio paranaense avançou 5,2%, ante acréscimo de 6,5% na média nacional. As principais contribuições positivas vieram dos ramos de combustíveis e lubrificantes (14,8%), eletrodomésticos (14,3%), artigos de uso pessoal e doméstico (12,0%), material de construção (9,1%) e artigos farmacêuticos e de perfumaria (8,5%).
No indicador acumulado em doze meses, encerrados em fevereiro de 2014, as vendas reais do comércio regional superaram o resultado nacional, com ampliação de 6,6%, contra evolução de 3,9% para o País. Foi o segundo melhor desempenho entre os estados do Sul e Sudeste, atrás apenas do Rio Grande do Sul (7,5%). As principais contribuições vieram dos segmentos de eletrodomésticos (13,0%), combustíveis e lubrificantes (12,6%), artigos farmacêuticos e de perfumaria (10,5%) e livros, jornais, revistas e papelaria (10,1%).
Na mensuração restrita (que não considera os ramos de veículos, motos e material de construção), o volume de vendas no Paraná expandiu de 7,7% no mês de fevereiro, 6,9% no acumulado do primeiro bimestre e 6,9% em doze meses (terminados em fevereiro). No Brasil, o faturamento comercial mostrou variação de 8,5% no mês, 7,4% no ano e 5,0% em doze meses.
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