Combustíveis elevam IPC de Curitiba para 0,65% em agosto

Maiores altas foram da gasolina comum (11,52%), energia elétrica residencial (6,76%), álcool combustível (etanol), 8,30%, e automóvel nacional zero km, de 0,81%.
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06/09/2017 - 11:20
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Durante o mês de agosto, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de Curitiba, apurado pelo Ipardes, registrou aceleração de 0,65%, resultando em incremento de 0,23 pontos percentuais (p.p.) frente à taxa observada em julho (0,42%) e bem acima da deflação ocorrida em agosto de 2016 (- 0,31%).

As alterações refletem a influência das altas ocorridas no decorrer dos 31 dias do mês em gasolina comum (11,52%), energia elétrica residencial (6,76%), álcool combustível (etanol), 8,30%, e automóvel nacional zero km, de 0,81%. Na outra ponta, foram observadas retrações de -3,92% em pacotes turísticos nacionais, -11,97% em pacotes turísticos internacionais, -21,25% em tomate e -5,64% em sapato e bota femininos.

Entre os grupos de despesas constituintes do IPC, ocorreram altas de 2,00% em Transporte, 1,58% em Habitação e 1,17% em Saúde e Cuidados Pessoais, e quedas de -1,74% em Vestuário, -0,95% em Despesas Pessoais e -0,48% em Alimentos e Bebidas.

Confira AQUI a tabela referente ao Índice de Preços ao Consumidor em Curitiba, segundo grupos de produtos/serviços - agosto 2017

O índice que agrega a taxa acumulada nos últimos 12 meses apresentou elevação após seis meses de queda, fechando o período com variação de 3,06%, contra 2,08% em julho. Durante o ano, o resultado do índice acumulado está em 2,24%, inferior aos 4,56% do mesmo período de 2016, porém, superior ao acumulado até julho de 2017 (1,58%).

A evolução deste último período reflete o avanço dos preços administrados, com alta de 7,32% nesses oito meses do ano, ancorado especialmente nas reposições tarifárias de água e esgoto e energia elétrica, no aumento em medicamentos e na redefinição da política de preços dos combustíveis adotada pela Petrobrás, a qual define reajustes conforme o comportamento do mercado. Por sua vez, os preços livres, que independem de autorização dos governos, avançaram 0,83%.