O Porto de Paranaguá acaba de testar um sistema que vai tornar mais rápido o carregamento de grãos no Corredor de Exportação. O primeiro navio de soja concluiu domingo (28) a operação em uma nova modalidade de carregamento, o Super Berço. Em apenas 33 horas, o navio Innovation carregou 63.307 toneladas do produto.
O tempo de carregamento normal de um navio é 48 horas, sendo que nesta modalidade o tempo de carregamento foi reduzido em 15 horas, gerando um ganho operacional de 31,25%.
A operação foi feita pelo Terminal da Interalli e inaugurou uma nova regra da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) – prevista na Ordem de Serviço 001/2016 – e que dá prioridade de atracação para embarcações que se comprometem a concluir um embarque de 65 mil toneladas em até 36 horas.
De acordo com o diretor-presidente da Appa, Luiz Henrique Divino, a nova regra operacional tem como objetivo atender a grande demanda de granéis sólidos previstas para carga e descarga no Porto de Paranaguá e consequente necessidade de dar maior agilidade às operações. O berço utilizado para as atracações prioritárias será o 213 do Corredor de Exportação.
“Queremos reduzir cada vez mais o tempo de espera para atracação e esta medida só está sendo possível porque adquirimos novos shiploaders que têm condições de operar com duas correias simultâneas de abastecimento de carga, com capacidade de 2 mil toneladas por hora”, declarou Dividino.
Ele explicou que a operação no Super Berço só é possível para os terminais que tiverem com a estrutura atualizada para operar com o dobro da capacidade.
Os quatro novos carregadores de navios que estão em operação no Corredor de Exportação conseguem embarcar grãos com 33% mais agilidade do que os antigos, aumentando a velocidade de carregamento de 1,5 mil toneladas por hora para 2 mil toneladas por hora. O investimento foi de R$ 59 milhões.
“A ideia é que os terminais que ainda não realizaram os investimentos para operar nestas condições enxerguem a vantagem de carregar na metade do tempo e façam suas adaptações para que possam solicitar o Super Berço. Assim, todos ganham, com mais produtividade e mais carregamentos em um menor espaço de tempo”, ressalta Dividino.
PRIORIDADE - Os navios que solicitarem carregamento no Super Berço terão prioridade no line-up, que é uma fila de 18 navios para atracar no Corredor de Exportação, e poderão atracar no porto tão logo cheguem à baía de Paranaguá, passando à frente dos demais.
“Os navios, no entanto, precisam garantir condições técnicas para realizar as operações dentro de rigoroso critério de medição das produtividades”, ressalta Dividino. Segundo ele, os ganhos de produtividades gradativos estão previstos em todo o processo de modernização e repotenciamento do Corredor de Exportação.
A condição do Super Berço é mais um passo no sentido de promover a racionalização da infraestrutura e a redução dos custos aos usuários do Porto de Paranaguá. Os efeitos destes ganhos se estendem a toda cadeia de carregamento na medida em que mesmos os navios que não consigam esta produtividade conseguem atracar com horas de antecipação.
Ao final de cada período de 12 horas, a produtividade do carregamento é avaliada para se conferir se a operação está dentro dos parâmetros técnicos do Super Berço.
No cálculo, são descontadas as eventuais paralisações na operação por conta de chuvas.
Saiba mais sobre o trabalho do governo do Estado em:
http:///www.facebook.com/governopr e www.pr.gov.br
O tempo de carregamento normal de um navio é 48 horas, sendo que nesta modalidade o tempo de carregamento foi reduzido em 15 horas, gerando um ganho operacional de 31,25%.
A operação foi feita pelo Terminal da Interalli e inaugurou uma nova regra da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) – prevista na Ordem de Serviço 001/2016 – e que dá prioridade de atracação para embarcações que se comprometem a concluir um embarque de 65 mil toneladas em até 36 horas.
De acordo com o diretor-presidente da Appa, Luiz Henrique Divino, a nova regra operacional tem como objetivo atender a grande demanda de granéis sólidos previstas para carga e descarga no Porto de Paranaguá e consequente necessidade de dar maior agilidade às operações. O berço utilizado para as atracações prioritárias será o 213 do Corredor de Exportação.
“Queremos reduzir cada vez mais o tempo de espera para atracação e esta medida só está sendo possível porque adquirimos novos shiploaders que têm condições de operar com duas correias simultâneas de abastecimento de carga, com capacidade de 2 mil toneladas por hora”, declarou Dividino.
Ele explicou que a operação no Super Berço só é possível para os terminais que tiverem com a estrutura atualizada para operar com o dobro da capacidade.
Os quatro novos carregadores de navios que estão em operação no Corredor de Exportação conseguem embarcar grãos com 33% mais agilidade do que os antigos, aumentando a velocidade de carregamento de 1,5 mil toneladas por hora para 2 mil toneladas por hora. O investimento foi de R$ 59 milhões.
“A ideia é que os terminais que ainda não realizaram os investimentos para operar nestas condições enxerguem a vantagem de carregar na metade do tempo e façam suas adaptações para que possam solicitar o Super Berço. Assim, todos ganham, com mais produtividade e mais carregamentos em um menor espaço de tempo”, ressalta Dividino.
PRIORIDADE - Os navios que solicitarem carregamento no Super Berço terão prioridade no line-up, que é uma fila de 18 navios para atracar no Corredor de Exportação, e poderão atracar no porto tão logo cheguem à baía de Paranaguá, passando à frente dos demais.
“Os navios, no entanto, precisam garantir condições técnicas para realizar as operações dentro de rigoroso critério de medição das produtividades”, ressalta Dividino. Segundo ele, os ganhos de produtividades gradativos estão previstos em todo o processo de modernização e repotenciamento do Corredor de Exportação.
A condição do Super Berço é mais um passo no sentido de promover a racionalização da infraestrutura e a redução dos custos aos usuários do Porto de Paranaguá. Os efeitos destes ganhos se estendem a toda cadeia de carregamento na medida em que mesmos os navios que não consigam esta produtividade conseguem atracar com horas de antecipação.
Ao final de cada período de 12 horas, a produtividade do carregamento é avaliada para se conferir se a operação está dentro dos parâmetros técnicos do Super Berço.
No cálculo, são descontadas as eventuais paralisações na operação por conta de chuvas.
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