Cohapar vai construir três mil
casas na região de Umuarama

São 175 moradias rurais e outras 2.825 urbanas distribuídas em 20 municípios do Noroeste do Estado
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29/09/2011 - 15:10
Editoria

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O presidente da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), Mounir Chaowiche, assinou nesta quinta-feira (29) na cidade de Douradina convênios para a construção de três mil novas unidades habitacionais na região de Umuarama, no Noroeste do Estado. São 175 moradias rurais e outras 2.825 casas urbanas, distribuídas em 20 municípios.
“O governador Beto Richa entende que a parceria com a Caixa Econômica, prefeituras e associações de moradores é a melhor forma de levar a casa própria às famílias paranaenses”, disse Chaowiche durante o encontro com prefeitos da Amerios (Associação dos Municípios Entre Rios do Paraná).
Segundo o presidente da Cohapar, a união entre as secretarias do Governo do Estado é fundamental para a execução das moradias rurais. “Temos a determinação clara de que habitação é prioridade de governo. Com o trabalho conjunto dos órgãos do Paraná, como Copel, Sanepar, Emater e Secretaria de Agricultura, levaremos casas dignas aos produtores rurais e faremos com que o campo seja o orgulho do Estado”.
José Carlos Pedroso, prefeito de Douradina, disse que o governador Beto Richa assumiu o compromisso de construir 120 casas para a cidade. “Já no primeiro ano de mandato, estamos aqui assinando este convênio com a Cohapar. Todos os prefeitos estão felizes porque temos um governador que trabalha e atende todas as regiões do Estado”.
Almir Almeida, prefeito de Perobal e presidente da Amerios, afirmou que a Cohapar não está medindo esforços para proporcionar momentos importantes como a assinatura destes convênios. “Vivemos um momento muito positivo hoje e percebemos que a população é quem está ganhando a oportunidade de uma vida melhor”.
Roberto Luiz Bachmann, superintendente da Caixa Econômica Federal,
disse que a palavra chave para que as coisas aconteçam é parceria. “Juntos faremos um excelente trabalho. O Governo Federal, assim como o Governo do Estado, precisa desta parceria forte e que permitirá que as 100 mil unidades no Paraná tornem-se realidade”.
O deputado estadual Nelson Garcia confirmou que está ocorrendo uma verdadeira mudança na habitação do Paraná. “Temos uma Cohapar que assina convênios hoje e também pensa no futuro. A reestruturação da nossa companhia de habitação promoverá também o desfavelamento, um sério problema que assola todas as cidades do País”.
Alexandre Curi também participou do evento e destacou o trabalho da Cohapar. “O Mounir está colocando em prática o programa Morar Bem Paraná, tanto urbano quanto rural. Isso mostra a agilidade e o compromisso com o interior. Temos que comemorar a volta das políticas habitacionais no Paraná”.
O deputado estadual Fernando Scanavaca disse que agora a Cohapar está no caminho certo para diminuir o déficit habitacional do Estado. “Precisamos garantir renda para as pequenas propriedades. Hoje, aqui, tivemos o pontapé inicial que fará com que o Noroeste volte a ser aquele da década de 70, quando nossa região era rica e valorizada”.
CONVÊNIOS – Foram assinados os convênios para a construção de 175 moradias rurais nas cidades de Alto Paraíso, Alto Piquiri, Cafezal do Sul, Cidade Gaúcha, Douradina, Francisco Alves, Guaporema, Icaraíma, Iporã, Ivaté, Maria Helena, Mariluz, Nova Olímpia, São Tomé e Tuneiras do Oeste.
Além das casas rurais, ainda foram assinados convênios para 2.825 casas urbanas nas cidades de Alto Piquiri, Douradina, Esperança Nova, Icaraíma, Ivaté, Maria Helena, Nova Olímpia, Pérola, São Jorge do Patrocínio, São Tomé, Tapejara, Tuneiras do Oeste e Umuarama.
O presidente do Instituto das Águas do Paraná, Márcio Nunes, também assinou convênio com municípios de Altônia, Araruna, Ivaté, Icaraíma e Cidade Gaúcha para o fornecimento de mais de oito mil metros de tubos de concreto para a construção de galerias de águas pluviais.
“Estamos trabalhando com mão de obra de presos do regime semi-aberto e eles estão agarrando esta oportunidade. Vamos desenhar o projeto de produzir tijolos, blocos de concreto que possam ser usados nas casas populares e, com isso, baratear o custo das obras”, disse.

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