Foi inaugurado nesta sexta-feira (06) o Conjunto Residencial Lourival Sampaio de Souza, que abriga 40 famílias de São João do Caiuá, na região Noroeste do Paraná. Os imóveis possuem 40 metros quadrados, com sala, dois quartos, cozinha, banheiro e área de serviço.
O novo residencial recebeu investimento de R$ 1,2 milhão e foi construído em um trabalho integrado do Governo do Paraná com o governo federal e o município dentro do programa Minha Casa Minha Vida Sub 50, que visa o atendimento de municípios com menos de 50 mil habitantes.
As unidades são destinadas a famílias com renda mensal de até R$ 1.600. Por causa dos subsídios governamentais, elas não pagam nenhum valor de financiamento imobiliário.
Além dos subsídios, o projeto contou com a assessoria técnica da Cohapar, responsável pela contratação, execução e fiscalização das obras, e acompanhamento social das famílias. A Copel e a Sanepar fizeram instalação subsidiada de energia e abastecimento de água e rede de esgoto.
O presidente da Cohapar, Abelardo Lupion, disse que, além de não ter custo para as famílias e de melhorar a qualidade de vida das pessoas, a construção de casas populares tem mais um impacto social que é movimentar a economia dos municípios. “A cada R$ 1 milhão investido em habitação são gerados cerca de 70 novos postos de trabalho. Nós priorizamos a contratação de mão de obra local”, disse ele.
O prefeito de São João do Caiuá, Carlos Maia, afirmou que moradias proporcionarão condições de vida mais digna às famílias e que mudam a realidade social do município. "Muitas famílias viviam de aluguel ou dividiam casas com familiares. Agora elas têm o espaço próprio e podem gastar o dinheiro em outras necessidades”, declarou.
AMIGOS DA HABITAÇÃO – Por iniciativa da Cohapar, entidades sem fins lucrativos têm sido estimuladas a “adotarem” às comunidades formadas nos residenciais construídos com a participação da empresa. No caso de São João do Caiuá, o Rotary Clube do município aderiu ao programa e começará a promover atividades no local para o desenvolvimento socioeconômico dos moradores.
ACOMPANHOU A OBRA – A cabeleireira Ruth Rodrigues de Lima acompanhou a construção de sua nova moradia. Todos os dias, a caminho do trabalho, ela conferia a obra. Agora vai deixar o aluguel para trás. "É uma grande alegria entrar no que é nosso e ainda não precisar pagar nada por isso", afirmou.
Com o dinheiro economizado do aluguel ela vai investir na profissão. "Vou montar meu próprio salão para dar um futuro melhor para meus filhos", completou. Ruth vai morar com os dois filhos e o marido, que é trabalhador rural.
O casal Genilson dos Santos e Edna Maria de Souza, ele motorista e ela vendedora, também vão morar no residencial. “Um presente essa casa”, contou Genilson. Edna reuniu a família e deixou a casa pronta para receber os móveis. “Está tudo limpo, pronto para morar", disse ela.