Cohapar entrega casas a famílias que viviam em áreas de risco

Elas estavam morando em locais sujeitos a inundações, em Campo Largo. No total, serão 96 moradias na cidade, mas a entrega é feita em etapas, retirando antes as famílias que vivem em condições precárias
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25/01/2012 - 16:30
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Mais nove famílias da cidade de Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, mudaram para as casas novas no bairro Ferraria nesta quarta-feira (25). Elas estavam morando em áreas de risco, em locais sujeitos a inundações. No total, serão 96 moradias na cidade, mas a entrega é feita em etapas, retirando antes as famílias que vivem em condições mais precárias.
“Estamos trabalhando para oferecer casas de qualidade a estas pessoas que passaram por tantas dificuldades e agora têm a oportunidade de um recomeço”, afirmou o presidente da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), Mounir Chaowiche.
As 96 casas em Campo Largo fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com recursos do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS). Os investimentos são de R$ 2,6 milhões, provenientes do Ministério das Cidades e repassados pela Caixa Econômica Federal. A contrapartida do Governo do Estado é de R$ 570 mil.
RECOMEÇO – A diarista Ana Laura Morales estava emocionada ao ver sua mudança chegando na casa nova. Ela conta que perdeu todos os móveis por causa da chuva e a única coisa nova é uma geladeira, que foi doada depois da última enchente forte que atingiu a cidade.
“Agora tenho novas expectativas e uma possibilidade de vida totalmente diferente do que vivi até hoje. Tenho que agradecer por todos que de alguma forma contribuíram para que estivéssemos aqui hoje, com as nossas casas”, afirmou.
Segundo Ana Laura, que vai morar com um filho, a casa não poderia ser melhor. “Comparando com o barraco onde eu morava, muito precário, isso aqui é o paraíso. Não terei mais medo da chuva e seremos mais saudáveis, pois aqui tem como manter limpo. Hoje é um dos melhores dias da minha vida”.
Irene Aparecida de Castro vai morar com a filha em uma casa geminada, ao lado do pai, Agenor de Castro. “Gostamos dessas casas porque podemos ficar perto e sempre que um precisar de ajuda o outro está ao lado”, disse Agenor.
Irene sonha comprar móveis novos para dar ainda mais conforto para a filha. “Nunca imaginei que teria uma casa, agora quero trabalhar muito para deixá-la linda, como sonhamos. Nossa vida não foi fácil mas agora recuperei a esperança”.

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