Uma sucessão de eventos climáticos – como estiagem em maio, geadas severas no final de junho e excesso de chuvas em julho – reduziu a produção de grãos da safra 2011 no Paraná. Por conta disso, o Estado que liderava a produção de grãos no País, passou para a segunda colocação no ranking dos maiores produtores, conforme pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referente ao mês de julho, divulgada nesta terça-feira (09).
Conforme a pesquisa, o Paraná deverá colher 30,47 milhões de toneladas de grãos – 7,6% a menos do que indicava a previsão anterior, de 33 milhões de toneladas, divulgada antes das geadas. Com isso, o Estado tem participação de 19,2% da produção nacional. O estado do Mato Grosso, que vinha em segunda colocação no ranking, passa a ter uma participação de 19,6% na safra 2011, com uma produção de 31,16 milhões de toneladas de grãos.
A queda na produção de grãos no Paraná influenciou na redução da expectativa da produção nacional 2011. A sétima estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas indica uma produção esperada neste ano de 158,8 milhões de toneladas, 6,2% maior que a safra recorde de 2010, que foi de 149,6 milhões de toneladas. A previsão anterior era colher 161,2 milhões de toneladas no País.
No final do mês de junho, as geadas prejudicaram principalmente a produção de milho da segunda safra e o trigo no Paraná. Segundo o IBGE, com relação à segunda safra de milho, a produção prevista de 21,2 milhões de toneladas apresenta redução de 11% em comparação à estimativa de junho.
O Paraná, segundo produtor nacional nesta safra, foi o principal responsável por este decréscimo, já que, neste mês, mostra uma significativa queda na produção, de 30,2%, estimada agora em 5,2 milhões de toneladas, decorrente da estiagem em maio, geadas dos dias 27 e 28 de junho e chuva excessiva no momento da colheita, em julho.
Ainda segundo o IBGE, da área plantada de 1.720.526 hectares, 124.913 hectares foram totalmente perdidos em função dessas geadas, reduzindo a área produtiva para 1.595.613 hectares – número 7,9% inferior ao do mês passado. O mesmo ocorreu com o rendimento médio esperado, que caiu 24,3%. A colheita iniciada em junho desenvolveu-se de forma lenta em julho, totalizando até o final do período apenas 13% da área prevista.
A exemplo do ocorrido com o milho, as fortes geadas verificadas nos dias 27 e 28 de junho prejudicaram muito as lavouras paranaenses de trigo que se encontravam em fases de frutificação e de floração, ocasionando uma perda total de área de 34.845 ha. A estimativa atual aponta para a colheita numa área de 983.881 ha, representando uma redução de 4,2%, bem como a diminuição da produtividade esperada em 5,6%.
Com isso, a produção de trigo foi reavaliada para 2,5 milhões de toneladas, uma redução de 9,6% em função das adversidades (estiagem e geadas) fazendo com que a participação do Paraná, na produção nacional do trigo reduza de 57,0% para 49,2%, mantendo o estado ainda o maior produtor do grão no País.
As culturas de verão estão com as colheitas praticamente concluídas, sem alterações, com um volume recorde de 15,44 milhões de toneladas de soja, 9,6% acima da safra anterior (2010), quando foram colhidas 14,1 milhões de toneladas.
Conforme a pesquisa, o Paraná deverá colher 30,47 milhões de toneladas de grãos – 7,6% a menos do que indicava a previsão anterior, de 33 milhões de toneladas, divulgada antes das geadas. Com isso, o Estado tem participação de 19,2% da produção nacional. O estado do Mato Grosso, que vinha em segunda colocação no ranking, passa a ter uma participação de 19,6% na safra 2011, com uma produção de 31,16 milhões de toneladas de grãos.
A queda na produção de grãos no Paraná influenciou na redução da expectativa da produção nacional 2011. A sétima estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas indica uma produção esperada neste ano de 158,8 milhões de toneladas, 6,2% maior que a safra recorde de 2010, que foi de 149,6 milhões de toneladas. A previsão anterior era colher 161,2 milhões de toneladas no País.
No final do mês de junho, as geadas prejudicaram principalmente a produção de milho da segunda safra e o trigo no Paraná. Segundo o IBGE, com relação à segunda safra de milho, a produção prevista de 21,2 milhões de toneladas apresenta redução de 11% em comparação à estimativa de junho.
O Paraná, segundo produtor nacional nesta safra, foi o principal responsável por este decréscimo, já que, neste mês, mostra uma significativa queda na produção, de 30,2%, estimada agora em 5,2 milhões de toneladas, decorrente da estiagem em maio, geadas dos dias 27 e 28 de junho e chuva excessiva no momento da colheita, em julho.
Ainda segundo o IBGE, da área plantada de 1.720.526 hectares, 124.913 hectares foram totalmente perdidos em função dessas geadas, reduzindo a área produtiva para 1.595.613 hectares – número 7,9% inferior ao do mês passado. O mesmo ocorreu com o rendimento médio esperado, que caiu 24,3%. A colheita iniciada em junho desenvolveu-se de forma lenta em julho, totalizando até o final do período apenas 13% da área prevista.
A exemplo do ocorrido com o milho, as fortes geadas verificadas nos dias 27 e 28 de junho prejudicaram muito as lavouras paranaenses de trigo que se encontravam em fases de frutificação e de floração, ocasionando uma perda total de área de 34.845 ha. A estimativa atual aponta para a colheita numa área de 983.881 ha, representando uma redução de 4,2%, bem como a diminuição da produtividade esperada em 5,6%.
Com isso, a produção de trigo foi reavaliada para 2,5 milhões de toneladas, uma redução de 9,6% em função das adversidades (estiagem e geadas) fazendo com que a participação do Paraná, na produção nacional do trigo reduza de 57,0% para 49,2%, mantendo o estado ainda o maior produtor do grão no País.
As culturas de verão estão com as colheitas praticamente concluídas, sem alterações, com um volume recorde de 15,44 milhões de toneladas de soja, 9,6% acima da safra anterior (2010), quando foram colhidas 14,1 milhões de toneladas.