Claspar classificará previamente
produtos oriundos do Paraguai

Ministério da Agricultura vai inaugurar escritório em Cidade do Leste e pretende que a empresa paranaense classifique grãos produzidos no Paraguai antes que passem a fronteira
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11/07/2011 - 15:10
Editoria

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A Empresa de Classificação do Paraná (Claspar), do governo do Paraná, deverá prestar serviços de classificação de produtos agropecuários oriundos do Paraguai antes que eles passem a fronteira com o Brasil. Isso deverá ocorrer a partir da inauguração, no próximo dia 30, de um escritório da superintendência estadual do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em Cidade do Leste (Paraguai). A informação foi dada nesta segunda-feira (11), em Curitiba, pelo superintendente do ministério, Daniel Gonçalves Filho, durante solenidade de entrega de cinco caminhonetes doadas pelo órgão à Claspar.
“Assim poderemos evitar a entrada de doenças e pragas embutidas em muitos produtos importados”, disse Gonçalves Filho. A previsão é que nos próximos anos cerca de 4 milhões de toneladas de grãos oriundos do Paraguai entrem no Paraná para serem exportados pelo porto de Paranaguá. Com isso, devem aumentar a vigilância e o controle das pragas.
Na avaliação de Gonçalves Filho, o trabalho executado pela Claspar de classificação e análise de produtos na fonte pode evitar custos com quarentenas e controle de pragas e doenças em produtos de origem vegetal e animal.
VEÍCULOS – A superintendência do ministério doou à Claspar cinco caminhonetes modelo Ranger, com cabine dupla. A entrega dos carros – no valor total R$ 425 mil – foi feita pelo superintendente Gonçalves Filho ao presidente da Claspar, Carlos Alberto Scotti, e ao diretor-geral da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, Otamir Cesar Martins.
De acordo com Gonçalves Filho, essa contribuição representa a confiança que o governo federal deposita nos trabalhos de classificação que a Claspar faz. O presidente da empresa informou que três dos veículos doados serão enviados para as gerências da Claspar em Ponta Grossa, Francisco Beltrão e Cascavel e Maringá. As outras duas irão servir a sede em Curitiba e também Paranaguá, onde a Claspar tem grande atuação na classificação e análise de produtos para exportação.
Scotti anunciou também que pretende fortalecer o convênio com o Ministério da Agricultura para ampliar os serviços que a Claspar presta na classificação de grãos colocados no varejo, como arroz, feijão, lentilha, ervilha, canjica e outros. “A Claspar é a empresa que pode fazer a conexão entre os produtores rurais e os consumidores”, resumiu.

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