Cesta básica registra queda de 3,38% em Ponta Grossa

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08/12/2011 - 17:24
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A cesta básica em Ponta Grossa registrou queda de 3,38% em novembro, conforme levantamento do Centro de Estudos e Pesquisas Rouger Miguel Vargas (CEPRMV), da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). A compra dos 34 produtos que compõem a pesquisa caiu de R$ 365,87 para R$ 354,94, representando uma economia de R$ 10,93.
O Índice Cesta Básica é aferido mensalmente pelo Centro de Estudos e Pesquisas da UEPG. A pesquisa considera os hábitos de alimentação, higiene e limpeza de famílias residentes em Ponta Grossa, com até três membros e renda mensal de um a cinco salários mínimos. Os preços praticados na primeira semana de cada mês são comparados com os preços apresentados no mesmo período do mês anterior.
De acordo com a pesquisa de novembro, com a queda de 3,38%, para comprar todos os produtos da cesta básica, uma família com renda mensal de um salário mínimo (R$ 545,00), gastaria 65,12% do seu orçamento. No caso de famílias com orçamento de dois, três, quatro e cinco salários mínimos, a despesa representaria 32,56%; 21,70%; 16,28%; e 13,02% de suas rendas domésticas mensais.
DADOS - Os técnicos da UEPG constataram que, dos 34 produtos que compõem a pesquisa, 14 registraram alta de preços; enquanto 19 tiveram os preços reduzidos e um produto apenas manteve o preço, em relação a outubro. O feijão, do grupo alimentação geral, teve a maior alta do mês, 17,73%. O grupo apresentou queda de 1,50%, com destaque para o extrato de tomate, com maior queda, 12,69%.
No item hortifrutigranjeiros, os preços caíram em média 22,45%. A maior alta do grupo foi para os ovos, com aumento de 2,50%. Já o tomate apresentou queda de 46,41%. Os preços também caíram no grupo carne, com uma média de 6,36%. A menor queda pertence à carne bovina, 4,93%; e a maior queda, a carne de frango, 9,72%.
No grupo higiene os preços estão em alta, média de 5,38%. O maior aumento vai para o papel higiênico, 12,66%; enquanto o menor aumento pertence ao dentifrício, 2,58%. Preços majorados também na seção de limpeza, registrando uma média de 2,52%. O amaciante teve a maior alta, 7,33%; enquanto a água sanitária, a maior queda, 3,33%.
Variações:
Grupo com maior alta – higiene – 5,38%
Grupo com maior queda – hortifrutigranjeiros – 22,45%
Produto com maior alta – feijão – 17,73%
Produto com maior queda – tomate – 46,41%