O Centro Hospitalar de Reabilitação Ana Carolina Moura Xavier realizou nesta segunda-feira (13), em Curitiba, atividades de interação entre pacientes e atletas paraolímpicos paranaenses com o objetivo de incentivar a prática de esportes.
O evento foi promovido em parceria com a Associação dos Deficientes Físicos do Paraná (ADFP) e reuniu mais de 20 para-atletas de diversas modalidades esportivas como basquetebol, esgrima, tênis de mesa e bocha. Os pacientes que estão em fase final de reabilitação receberam instruções de como identificar um esporte que terão mais facilidade em praticar e puderam conhecer os caminhos para se tornar um atleta.
“Uma das situações da reabilitação é a inclusão social e o esporte pode cumprir um papel importante para que o deficiente tenha uma vida mais saudável”, disse o diretor acadêmico do centro, Luiz Antônio Munhoz da Cunha.
A paciente Pâmela do Nascimento da Costa (24), tetraplégica, se animou ao conhecer a bocha, esporte disputado nas paraolimpíadas. “Foi o que eu mais gostei, não é um esporte muito difícil e com treino acho que consigo praticar”, disse. Pâmela foi orientada pelo para-atleta Eliseu dos Santos, medalhista de ouro e bronze nas Paraolimpíadas de Pequim, em 2008.
Eliseu sofre de distrofia muscular progressiva e descobriu a bocha durante seu tratamento na Associação dos Deficientes para conter o avanço da doença. Segundo ele, uma equipe de bocha treinava ao lado de sua sala de fisioterapia e de acordo com os médicos o esporte se encaixaria perfeitamente no seu tratamento. “Quando era criança tinha o sonho de ser jogador de futebol e servir a Seleção Brasileira. Com o desenvolvimento da minha doença e o agravamento do meu quadro clínico o sonho ficou distante, mas pela bocha consegui realizá-lo e pude ser campeão representando o Brasil nas paraolímpiadas”, contou. O para-atleta disse que o esporte preencheu um vazio em sua vida. “Primeiro é necessário aceitar a sua deficiência e depois achar algo que te faça feliz, com vontade de viver. No meu caso foi a bocha”.
Esteve também presente no evento o secretário municipal da Pessoa com Deficiência de Curitiba, Irajá de Brito Vaz, que lembrou que o paradesporto não tem idade definida. “Nunca é tarde para o deficiente se tornar um atleta e a prática de esportes também influencia no tratamento das pessoas”. Segundo ele, a fisioterapia muitas vezes é chata e monótona, mas o esporte traz um objetivo e dá um ânimo maior para o paciente.
Esta é a segunda vez que o dia de interação é realizado no Centro. A previsão é que a cada três meses uma atividade como esta seja promovida para incentivar a prática de esportes. O Centro de Reabilitação dispõe de um ambulatório específico para atender os paraesportistas e mantém também um fisioterapeuta e um médico do esporte especializado.
O evento foi promovido em parceria com a Associação dos Deficientes Físicos do Paraná (ADFP) e reuniu mais de 20 para-atletas de diversas modalidades esportivas como basquetebol, esgrima, tênis de mesa e bocha. Os pacientes que estão em fase final de reabilitação receberam instruções de como identificar um esporte que terão mais facilidade em praticar e puderam conhecer os caminhos para se tornar um atleta.
“Uma das situações da reabilitação é a inclusão social e o esporte pode cumprir um papel importante para que o deficiente tenha uma vida mais saudável”, disse o diretor acadêmico do centro, Luiz Antônio Munhoz da Cunha.
A paciente Pâmela do Nascimento da Costa (24), tetraplégica, se animou ao conhecer a bocha, esporte disputado nas paraolimpíadas. “Foi o que eu mais gostei, não é um esporte muito difícil e com treino acho que consigo praticar”, disse. Pâmela foi orientada pelo para-atleta Eliseu dos Santos, medalhista de ouro e bronze nas Paraolimpíadas de Pequim, em 2008.
Eliseu sofre de distrofia muscular progressiva e descobriu a bocha durante seu tratamento na Associação dos Deficientes para conter o avanço da doença. Segundo ele, uma equipe de bocha treinava ao lado de sua sala de fisioterapia e de acordo com os médicos o esporte se encaixaria perfeitamente no seu tratamento. “Quando era criança tinha o sonho de ser jogador de futebol e servir a Seleção Brasileira. Com o desenvolvimento da minha doença e o agravamento do meu quadro clínico o sonho ficou distante, mas pela bocha consegui realizá-lo e pude ser campeão representando o Brasil nas paraolímpiadas”, contou. O para-atleta disse que o esporte preencheu um vazio em sua vida. “Primeiro é necessário aceitar a sua deficiência e depois achar algo que te faça feliz, com vontade de viver. No meu caso foi a bocha”.
Esteve também presente no evento o secretário municipal da Pessoa com Deficiência de Curitiba, Irajá de Brito Vaz, que lembrou que o paradesporto não tem idade definida. “Nunca é tarde para o deficiente se tornar um atleta e a prática de esportes também influencia no tratamento das pessoas”. Segundo ele, a fisioterapia muitas vezes é chata e monótona, mas o esporte traz um objetivo e dá um ânimo maior para o paciente.
Esta é a segunda vez que o dia de interação é realizado no Centro. A previsão é que a cada três meses uma atividade como esta seja promovida para incentivar a prática de esportes. O Centro de Reabilitação dispõe de um ambulatório específico para atender os paraesportistas e mantém também um fisioterapeuta e um médico do esporte especializado.