Os embarques de celulose, automóveis e caminhões puxaram as exportações do Paraná de janeiro a setembro. Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços
mostram que as vendas externas de celulose deram um salto com o início das operações da nova fábrica da Klabin em Ortigueira, nos Campos Gerais.
A receita de exportações de celulose pelo Paraná aumentou mais de 200 vezes, passando de US$ 949,9 mil de janeiro a setembro do ano passado, para US$196,7 milhões no mesmo período desse ano. O principal destino é a China, que respondeu por US$ 153 milhões desse total.
Com isso, a celulose já é o terceiro produto mais exportado pelo Estado para a China, atrás apenas de grãos e carne de frango in natura, de acordo com o economista Francisco José Gouveia de Castro, diretor de estatística do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes).
Até esse ano, o Paraná não tinha tradição na exportação de celulose. A fábrica de Ortigueira entrou em operação em março e tem capacidade para produzir 1,5 milhão de toneladas de celulose. O investimento privado, de R$ 8,5 bilhões, é considerado o maior da história do Paraná e consolida o novo ciclo de expansão industrial nos Campos Gerais.
VEÍCULOS - As exportações de automóveis, por sua vez, cresceram 36,7%, de US$ 288,7 milhões para US$ 394,8 milhões na mesma base de comparação. As exportações de caminhões cresceram 157,4%, de US$ 91,5 milhões para US$ 235,6 milhões. O principal destino é a Argentina, que desde a mudança de governo abriu mais o seu mercado e vem impulsionando as exportações de veículos a partir do Paraná.
TODOS OS PRODUTOS - Incluindo todos os produtos, as exportações do Paraná chegaram a US$ 11,85 bilhões nos primeiros nove meses do ano, 2,2% superiores ao mesmo período do ano passado.
O ritmo de crescimento nos últimos meses diminuiu com o fim da safra de soja e com efeito do câmbio sobre as exportações. Ainda assim, o resultado do Paraná é melhor o que o do Brasil, que registrou uma redução de 3,55% nas exportações até setembro, para US$ 139,4 milhões.
CÂMBIO - Para Castro, o câmbio será um fator importante no resultado das exportações do ano. Uma eventual retomada do otimismo em relação à economia brasileira tende a valorizar o real e pressionar a cotação do dólar para baixo, o que desfavorece as exportações.
MERCADOS - Os três maiores mercados do Paraná aumentaram suas encomendas nos primeiros nove meses do ano. A China ampliou em 10,11% as suas compras, que somaram US$ 3,16 bilhões. A Argentina importou 30,57% mais do Paraná, com um volume acumulado de US$ 1,07 bilhão. Os Estados Unidos, por sua vez, aumentaram 7,72%, para US$ 580,1 milhões.
As importações, impactadas pelo câmbio e a queda no consumo no mercado interno, seguiram com queda nos primeiros nove meses do ano no Paraná. Passaram de US$ 9,86 bilhões para US$ 8,21 bilhões, com retração de 16,7%.
mostram que as vendas externas de celulose deram um salto com o início das operações da nova fábrica da Klabin em Ortigueira, nos Campos Gerais.
A receita de exportações de celulose pelo Paraná aumentou mais de 200 vezes, passando de US$ 949,9 mil de janeiro a setembro do ano passado, para US$196,7 milhões no mesmo período desse ano. O principal destino é a China, que respondeu por US$ 153 milhões desse total.
Com isso, a celulose já é o terceiro produto mais exportado pelo Estado para a China, atrás apenas de grãos e carne de frango in natura, de acordo com o economista Francisco José Gouveia de Castro, diretor de estatística do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes).
Até esse ano, o Paraná não tinha tradição na exportação de celulose. A fábrica de Ortigueira entrou em operação em março e tem capacidade para produzir 1,5 milhão de toneladas de celulose. O investimento privado, de R$ 8,5 bilhões, é considerado o maior da história do Paraná e consolida o novo ciclo de expansão industrial nos Campos Gerais.
VEÍCULOS - As exportações de automóveis, por sua vez, cresceram 36,7%, de US$ 288,7 milhões para US$ 394,8 milhões na mesma base de comparação. As exportações de caminhões cresceram 157,4%, de US$ 91,5 milhões para US$ 235,6 milhões. O principal destino é a Argentina, que desde a mudança de governo abriu mais o seu mercado e vem impulsionando as exportações de veículos a partir do Paraná.
TODOS OS PRODUTOS - Incluindo todos os produtos, as exportações do Paraná chegaram a US$ 11,85 bilhões nos primeiros nove meses do ano, 2,2% superiores ao mesmo período do ano passado.
O ritmo de crescimento nos últimos meses diminuiu com o fim da safra de soja e com efeito do câmbio sobre as exportações. Ainda assim, o resultado do Paraná é melhor o que o do Brasil, que registrou uma redução de 3,55% nas exportações até setembro, para US$ 139,4 milhões.
CÂMBIO - Para Castro, o câmbio será um fator importante no resultado das exportações do ano. Uma eventual retomada do otimismo em relação à economia brasileira tende a valorizar o real e pressionar a cotação do dólar para baixo, o que desfavorece as exportações.
MERCADOS - Os três maiores mercados do Paraná aumentaram suas encomendas nos primeiros nove meses do ano. A China ampliou em 10,11% as suas compras, que somaram US$ 3,16 bilhões. A Argentina importou 30,57% mais do Paraná, com um volume acumulado de US$ 1,07 bilhão. Os Estados Unidos, por sua vez, aumentaram 7,72%, para US$ 580,1 milhões.
As importações, impactadas pelo câmbio e a queda no consumo no mercado interno, seguiram com queda nos primeiros nove meses do ano no Paraná. Passaram de US$ 9,86 bilhões para US$ 8,21 bilhões, com retração de 16,7%.