Casos de dengue se concentram em quatro municípios do Paraná

Os municípios de Londrina, Jacarezinho, Cornélio Procópio e Foz do Iguaçu concentram 81,9% dos casos da doença.
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14/03/2011 - 16:10
Editoria

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Os casos de dengue no Paraná concentram-se em quatro municípios: Londrina, Jacarezinho, Cornélio Procópio e Foz do Iguaçu. Essas regiões somam 81,9% dos casos da doença. Nas outras cidades do Estado a situação está sob controle. A informação é da Secretaria estadual da Saúde, que divulgou nesta segunda-feira (14) o novo informe semanal com os números da dengue no Paraná.
O informe contabiliza mais de 19 mil notificações de dengue no Estado este ano; desse total, 3.333 casos foram confirmados, sendo 120 importados.
Em Londrina 1.648 pessoas foram contaminadas por dengue. Jacarezinho registra 502 casos, Cornélio Procópio 309 casos e Foz do Iguaçu 270 confirmações. Desde o início do ano, seis mortes foram confirmadas: duas em Londrina e quatro em Jacarezinho.
A secretaria continua desenvolvendo ações do Plano Emergencial de Controle da Dengue instituído na primeira semana de janeiro.
Para as próximas semanas estão previstas várias ações de combate à doença. Entre elas, a segunda capacitação do LIRAa (Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes Aegypti) para diversos municípios da região oeste do Estado; capacitação para os municípios implantarem ouvidorias de saúde, que entre outras atividades receberão denúncias de dengue; capacitação dos municípios para elaboração dos Planos de Contingência de Controle da Dengue; avaliação dos Comitês Municipais de Mobilização Contra a Dengue e reestruturação da Comissão Estadual Intersetorial de Controle da Dengue; capacitação para responsáveis do depósito de carros do Detran para Plano de Gerenciamento de Controle da Dengue e reestruturação da Comissão Estadual Intersetorial de Controle da Dengue.
“A integração de todos os setores governamentais e da sociedade na busca de soluções é fundamental para estabelecer o melhor controle no menor tempo. A mobilização da população para atendimento das ações de combate ao Aedes Aegypti devem ser mantidas o ano inteiro, visando à eliminação de criadouros do mosquito”, disse o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz.

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