Destinados a apoiar empreendedores por meio de cursos de capacitação gerencial e oferta de crédito subsidiado, os programas Bom Negócio Paraná e Banco do Empreendedor têm proporcionado novas perspectivas de negócios para empresários de Londrina. A cidade foi a primeira a receber os programas, hoje presentes em 14 municípios do Paraná. Cerca de 300 empreendedores já passaram pelos cursos de capacitação em Londrina.
Uma delas é a empresária Leonilce Barbosa Soares, que há cinco anos possui uma pequena confecção de roupas no fundo de sua residência, em Londrina, com quatro funcionárias e uma produção de 800 peças por mês. Leonilce e a filha participaram dos cursos de capacitação para melhorar a parte financeira do negócio. “Não sabíamos como fazer os cálculos de entradas e saídas. Com as aulas, tive uma nova visão de finanças e aprendi a fazer um fechamento de balanço. Os lucros já estão aparecendo”, disse ela.
Com 56 anos e há 20 anos no ramo da costura, Leonilce planeja ampliar o número de máquinas e construir um espaço maior para abrigar as funcionárias. Ela apresentou à Fomento Paraná um pedido para liberação de um crédito de R$ 12 mil. “Graças ao trabalho de capacitação e à oferta de crédito, já estamos querendo ampliar a produção e contratar mais profissionais”, disse.
FINANÇAS – Com mais de 50 clientes fixos, a empresária Maristela Alves de Almeida tem um pet shop móvel há um ano. Atende todo o município de Londrina com serviços de estética, banho, tosa, hidratação e outros serviços para animais. Ela atribui o sucesso da iniciativa à qualidade do trabalho e à capacitação oferecida pelo programa Bom Negócio. “Foi uma excelente oportunidade. Eu tinha experiência técnica, mas faltava capacidade de gerência e noções de marketing”, afirmou a empresária. Segundo ela, após os cursos houve um incremento de 25% no lucro no negócio.
Maristela participou da primeira equipe formada pelo Bom Negócio. Segundo ela, foi uma oportunidade ainda de aprender a respeitar o gosto do cliente e organizar a agenda de trabalho. “Tudo foi muito bom, tive avanços em todas as áreas. Indico o curso para todos os meus amigos”, disse.
AVALIAÇÃO – De acordo com Juraci Barbosa Sobrinho, presidente da Fomento Paraná, responsável pelo financiamento aos empreendedores, os resultados do programa em Londrina foram melhores do que o esperado. “É um programa inovador que contribui para o aquecimento da economia paranaense. A proposta é oferecer crédito para empresários que tenham passado por qualificação”, disse ele.
Um dos empresários que aguardam a liberação de crédito em Londrina é o representante comercial Luiz Augusto Mendonça Pagliarini, que revende no Brasil uma embalagem dinamarquesa para produção de gelo. Ele tem a patente do produto na América Latina e deseja expandir as vendas. “Ainda temos um serviço restrito ao Paraná e Mato Grosso do Sul. Temos um potencial grande e com investimentos vamos crescer”, disse ele.
O empresário participou das capacitações do Bom Negócio e pleiteia financiamento de R$ 15 mil para investir na divulgação do produto, principalmente em uma nova página na internet. Para ele, as taxas de juros oferecidas são as mais vantajosas do mercado. “Acho um programa completo, que concilia crédito e capacitação. Reciclagem profissional é muito importante. Nos cursos aprendi com palestrantes renomados e aprimorei minha capacidade de gestão”, afirmou.
Segundo ele, os cursos foram especialmente úteis para aprimorar a área de recursos humanos da empresa. “Aprendi a importância dessa área e como contratar uma pessoa”, disse. A empresa tem 40 pessoas contratadas indiretamente e exporta cerca de 30 mil embalagens para revender por lote. Pagliarini aplica os conhecimentos adquiridos com o Bom Negócio também numa loja de moda gestante que administra.
De acordo com dados do Sebrae, as empresas classificadas como micro e pequenas respondem por 20% do Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná. Elas representam 57% dos estabelecimentos formais do Estado, 55,8% da mão de obra ocupada e 44% dos salários e outras remunerações pagas.
PROGRAMAS – Os dois programas são destinados a empreendedores informais, individuais, sociedades empresariais, sociedades simples, arranjos produtivos locais e cooperativas de produção, de serviços e de trabalho. Em Londrina, a capacitação é coordenada pela Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil).
A meta do governo é atender 60 mil micro e pequenos empreendimentos formais e informais, com receita bruta de até R$ 2,4 milhões por ano.
A capacitação gratuita será realizada por meio de parcerias com entidades empresariais. São cursos nas áreas de empreendedorismo e projeto de vida, gestão de negócios, gestão de pessoas, gestão financeira, gestão comercial e gestão estratégica. Cada curso terá 66 horas, distribuídas ao longo de 22 dias.
O Bom Negócio Paraná será potencializado pela oferta de financiamentos do programa Banco do Empreendedor Paraná. Os micro e pequenos empresários terão acesso a crédito com taxas de juros acessíveis, que irão variar de 0,58% a 1,1% ao mês. O prazo máximo de pagamento varia de 12 meses a 24 meses.
A análise de crédito vai levar em conta o porte da empresa e o histórico de pagamento de compromissos financeiros. O limite de financiamento para empresas com receita bruta anual de até R$ 360 mil é de R$ 15 mil. As faixas de financiamento para as pequenos empreendedores, com receita de até R$ 2,4 milhões, irão variar de R$ 1 mil a R$ 300 mil, de acordo com a capacidade de cada empresário.
O programa é uma parceria do Governo do Paraná com diversos órgãos, como o Sebrae, Faciap, Fiep, Fecomércio, instituições financeiras, além de prefeituras e secretarias de Estado.
Uma delas é a empresária Leonilce Barbosa Soares, que há cinco anos possui uma pequena confecção de roupas no fundo de sua residência, em Londrina, com quatro funcionárias e uma produção de 800 peças por mês. Leonilce e a filha participaram dos cursos de capacitação para melhorar a parte financeira do negócio. “Não sabíamos como fazer os cálculos de entradas e saídas. Com as aulas, tive uma nova visão de finanças e aprendi a fazer um fechamento de balanço. Os lucros já estão aparecendo”, disse ela.
Com 56 anos e há 20 anos no ramo da costura, Leonilce planeja ampliar o número de máquinas e construir um espaço maior para abrigar as funcionárias. Ela apresentou à Fomento Paraná um pedido para liberação de um crédito de R$ 12 mil. “Graças ao trabalho de capacitação e à oferta de crédito, já estamos querendo ampliar a produção e contratar mais profissionais”, disse.
FINANÇAS – Com mais de 50 clientes fixos, a empresária Maristela Alves de Almeida tem um pet shop móvel há um ano. Atende todo o município de Londrina com serviços de estética, banho, tosa, hidratação e outros serviços para animais. Ela atribui o sucesso da iniciativa à qualidade do trabalho e à capacitação oferecida pelo programa Bom Negócio. “Foi uma excelente oportunidade. Eu tinha experiência técnica, mas faltava capacidade de gerência e noções de marketing”, afirmou a empresária. Segundo ela, após os cursos houve um incremento de 25% no lucro no negócio.
Maristela participou da primeira equipe formada pelo Bom Negócio. Segundo ela, foi uma oportunidade ainda de aprender a respeitar o gosto do cliente e organizar a agenda de trabalho. “Tudo foi muito bom, tive avanços em todas as áreas. Indico o curso para todos os meus amigos”, disse.
AVALIAÇÃO – De acordo com Juraci Barbosa Sobrinho, presidente da Fomento Paraná, responsável pelo financiamento aos empreendedores, os resultados do programa em Londrina foram melhores do que o esperado. “É um programa inovador que contribui para o aquecimento da economia paranaense. A proposta é oferecer crédito para empresários que tenham passado por qualificação”, disse ele.
Um dos empresários que aguardam a liberação de crédito em Londrina é o representante comercial Luiz Augusto Mendonça Pagliarini, que revende no Brasil uma embalagem dinamarquesa para produção de gelo. Ele tem a patente do produto na América Latina e deseja expandir as vendas. “Ainda temos um serviço restrito ao Paraná e Mato Grosso do Sul. Temos um potencial grande e com investimentos vamos crescer”, disse ele.
O empresário participou das capacitações do Bom Negócio e pleiteia financiamento de R$ 15 mil para investir na divulgação do produto, principalmente em uma nova página na internet. Para ele, as taxas de juros oferecidas são as mais vantajosas do mercado. “Acho um programa completo, que concilia crédito e capacitação. Reciclagem profissional é muito importante. Nos cursos aprendi com palestrantes renomados e aprimorei minha capacidade de gestão”, afirmou.
Segundo ele, os cursos foram especialmente úteis para aprimorar a área de recursos humanos da empresa. “Aprendi a importância dessa área e como contratar uma pessoa”, disse. A empresa tem 40 pessoas contratadas indiretamente e exporta cerca de 30 mil embalagens para revender por lote. Pagliarini aplica os conhecimentos adquiridos com o Bom Negócio também numa loja de moda gestante que administra.
De acordo com dados do Sebrae, as empresas classificadas como micro e pequenas respondem por 20% do Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná. Elas representam 57% dos estabelecimentos formais do Estado, 55,8% da mão de obra ocupada e 44% dos salários e outras remunerações pagas.
PROGRAMAS – Os dois programas são destinados a empreendedores informais, individuais, sociedades empresariais, sociedades simples, arranjos produtivos locais e cooperativas de produção, de serviços e de trabalho. Em Londrina, a capacitação é coordenada pela Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil).
A meta do governo é atender 60 mil micro e pequenos empreendimentos formais e informais, com receita bruta de até R$ 2,4 milhões por ano.
A capacitação gratuita será realizada por meio de parcerias com entidades empresariais. São cursos nas áreas de empreendedorismo e projeto de vida, gestão de negócios, gestão de pessoas, gestão financeira, gestão comercial e gestão estratégica. Cada curso terá 66 horas, distribuídas ao longo de 22 dias.
O Bom Negócio Paraná será potencializado pela oferta de financiamentos do programa Banco do Empreendedor Paraná. Os micro e pequenos empresários terão acesso a crédito com taxas de juros acessíveis, que irão variar de 0,58% a 1,1% ao mês. O prazo máximo de pagamento varia de 12 meses a 24 meses.
A análise de crédito vai levar em conta o porte da empresa e o histórico de pagamento de compromissos financeiros. O limite de financiamento para empresas com receita bruta anual de até R$ 360 mil é de R$ 15 mil. As faixas de financiamento para as pequenos empreendedores, com receita de até R$ 2,4 milhões, irão variar de R$ 1 mil a R$ 300 mil, de acordo com a capacidade de cada empresário.
O programa é uma parceria do Governo do Paraná com diversos órgãos, como o Sebrae, Faciap, Fiep, Fecomércio, instituições financeiras, além de prefeituras e secretarias de Estado.