Campanha do Agasalho chega a Ponta Grossa

Foram entregues 2 mil cobertores, 8 mil peças de roupas, 400 calçados e 1,5 mil pares de luvas
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12/05/2011 - 08:40
Editoria

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Cerca de mil pessoas participaram nesta quarta-feira (11), no pátio do SOS – Serviço de Obras Sociais, em Ponta Grossa, da abertura da Campanha do Agasalho, denominada “Espalhe Calor”, promovida pelo Provopar Estadual Ação Social, com apoio do Governo do Estado e em parceria com a RIC TV. Foram entregues 2 mil cobertores, 8 mil peças de roupas, 400 calçados e 1,5 mil pares de luvas doados pela Yelling.
“Hoje, é dia de festa para nós. Pela primeira vez, estamos recebendo a visita de representantes do Provopar Estadual. Estamos aqui para receber presentes enviados pela secretária Fernanda Richa. É um olhar fraterno, de ajuda para as famílias que precisam”, afirmou Maria Izabel Wosgrau, presidente do SOS, entidade responsável pelo cadastramento das primeiras famílias do município a serem atendidas pela campanha.
O vice-presidente do Provopar, Tufy Karam Geara, lembrou que na campanha do agasalho do ano passado, Ponta Grossa recebeu apenas 100 cobertores. “A Fernanda Richa colocou com prioridade a cidade de Ponta Grossa, não só pelo trabalho feito pelo prefeito Pedro Wosgrau, mas por sua esposa Maria Izabel, tem uma atuação marcante a frente do SOS”, disse.
O prefeito Pedro Wosgrau disse que Fernanda Richa tem colaborado muito com sua administração. “Pela primeira vez, a primeira-dama do estado ajuda o SOS, dando condições para atender pessoas em vulnerabilidade social”.
A moradora Jovita de Oliveira Farias, 47 anos, que trabalha na associação de reciclagem onde recebe um salário mínimo, estava feliz por ter recebido os cobertores doados pelo Provopar. Ela conta que com o marido “encostado” no INSS, as despesas com medicamentos aumentaram e “a gente não tinha condições de comprar cobertores. Ganhar estes cobertores foi uma benção de Deus”.
Ana Maria Gregório tem cinco filhos e ajuda o marido a pagar as despesas trabalhando de catadora de papelão. Nos melhores dias, chega a tirar R$ 20,00. “Mas nem sempre é assim. A gente dá um duro danado. A gente estava passando frio, mas agora não vamos passar. Os meus cobertores estavam velhos e rasgados. Estou alegre, porque tem pessoas que se preocupam e gastam com a gente”.

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