A desigualdade entre salários de homens e mulheres diminuiu nos últimos anos no Paraná, mostra a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), divulgada pelo Ministério do Trabalho. O salário médio dos homens no Estado foi de R$ 2.629 em 2015, contra R$ 2.206 das mulheres, uma diferença de 19%.
De acordo com dados da Rais, em 2014 os homens ganhavam 21% mais do que as mulheres no Paraná. Em 2010, essa diferença era ainda mais significativa, de 23% no Estado.
O Paraná tem hoje a menor disparidade de salários entre os sexos do Sul e do Sudeste. No Rio Grande do Sul, os homens ganhavam, em média, 21% mais do que as mulheres em 2015. No Espírito Santo, essa proporção era de 22%, Minas Gerais (24%), Rio de Janeiro (24%), São Paulo (24%) e Santa Catarina (26%).
“Mesmo com o crescimento do salário médio em geral, a diferença vem caindo. Isso pode ser explicado por uma mudança estrutural registrada nos últimos anos. As mulheres, especialmente as jovens, têm mais anos de estudo do que os homens, o que tem se refletido em maiores remunerações. Esse avanço é muito saudável porque as mulheres sempre tiveram salários menores do que os homens”, diz Julio Suzuki Júnior, diretor-presidente do Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social).
Entre 2010 e 2015, o salário médio das mulheres no Paraná subiu 63,7% - de R$ 1.317 para R$ 2.206 - contra uma evolução de 58,8% dos homens, de R$ 1.656 para R$ 2.629.
De acordo com Suzuki Júnior, essa desigualdade deve reduzir ainda mais nos próximos anos. O economista lembra, contudo, que alguns fatores, como a preponderância da mão de obra feminina no trabalho doméstico e a maior incidência de jornada de trabalho de seis horas entre as mulheres ainda pressionam para baixo o salário feminino.
MAIORES SALÁRIOS - O levantamento do Ipardes com base na Rais também mostra as áreas que lideram a remuneração da mão de obra feminina no Estado. No ano passado, o setor de eletricidade e gás foi a que pagou os maiores salários para as mulheres, com remuneração média de R$ 5.558.
Em segundo lugar ficou a atividade financeira, seguros e serviços relacionados, com R$ 4.519, em terceiro educação (R$ 3.364), em quarto lugar administração pública, defesa e seguridade social (R$ 3.331) e serviços de água, esgoto, atividade de gestão de resíduos e descontaminação na quinta colocação, com com R$ 3.152.
Na outra ponta, os menores salários para as mulheres estão na agricultura, pecuária e produção florestal, pesca e aquicultura, com R$ 1.313; alojamento e alimentação, com R$ 1.251; e serviços domésticos, com R$ 994.
De acordo com dados da Rais, em 2014 os homens ganhavam 21% mais do que as mulheres no Paraná. Em 2010, essa diferença era ainda mais significativa, de 23% no Estado.
O Paraná tem hoje a menor disparidade de salários entre os sexos do Sul e do Sudeste. No Rio Grande do Sul, os homens ganhavam, em média, 21% mais do que as mulheres em 2015. No Espírito Santo, essa proporção era de 22%, Minas Gerais (24%), Rio de Janeiro (24%), São Paulo (24%) e Santa Catarina (26%).
“Mesmo com o crescimento do salário médio em geral, a diferença vem caindo. Isso pode ser explicado por uma mudança estrutural registrada nos últimos anos. As mulheres, especialmente as jovens, têm mais anos de estudo do que os homens, o que tem se refletido em maiores remunerações. Esse avanço é muito saudável porque as mulheres sempre tiveram salários menores do que os homens”, diz Julio Suzuki Júnior, diretor-presidente do Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social).
Entre 2010 e 2015, o salário médio das mulheres no Paraná subiu 63,7% - de R$ 1.317 para R$ 2.206 - contra uma evolução de 58,8% dos homens, de R$ 1.656 para R$ 2.629.
De acordo com Suzuki Júnior, essa desigualdade deve reduzir ainda mais nos próximos anos. O economista lembra, contudo, que alguns fatores, como a preponderância da mão de obra feminina no trabalho doméstico e a maior incidência de jornada de trabalho de seis horas entre as mulheres ainda pressionam para baixo o salário feminino.
MAIORES SALÁRIOS - O levantamento do Ipardes com base na Rais também mostra as áreas que lideram a remuneração da mão de obra feminina no Estado. No ano passado, o setor de eletricidade e gás foi a que pagou os maiores salários para as mulheres, com remuneração média de R$ 5.558.
Em segundo lugar ficou a atividade financeira, seguros e serviços relacionados, com R$ 4.519, em terceiro educação (R$ 3.364), em quarto lugar administração pública, defesa e seguridade social (R$ 3.331) e serviços de água, esgoto, atividade de gestão de resíduos e descontaminação na quinta colocação, com com R$ 3.152.
Na outra ponta, os menores salários para as mulheres estão na agricultura, pecuária e produção florestal, pesca e aquicultura, com R$ 1.313; alojamento e alimentação, com R$ 1.251; e serviços domésticos, com R$ 994.