O Paraná inverteu o saldo negativo e registrou um superávit de US$ 2,46 bilhões na balança comercial em 2015. Trata-se do maior saldo desde 2007, quando o superávit foi de US$ 3,3 bilhões.
As exportações paranaenses totalizaram US$ 14,9 bilhões, contra US$ 12,4 bilhões das importações no ano passado, de acordo com levantamento do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes), com base nos dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC).
Em 2014, o Estado registrou um déficit de US$ 964 milhões. Com o resultado, o Paraná respondeu por 12,5% do superávit registrado pelo País, de US$ 19,7 bilhões.
O saldo positivo de 2015 é resultado, principalmente, da queda de 28% nas importações, que ficaram mais caras com a desvalorização do real frente ao dólar e sofreram influência da queda no consumo interno provocada pela recessão. As exportações, por sua vez, também tiveram recuo, mas menor, de 8,7%, em relação ao ano anterior.
RECEITA - A diminuição da receita de exportações é reflexo da queda dos preços internacionais das commodities, em especial da soja. A queda das exportações em dólar, porém, não significou perda de receita para o produtor, porque ela foi mais que compensada pelo efeito do câmbio. “Apesar da queda da receita em dólar, o produtor recebeu mais em reais, já que a desvalorização da moeda brasileira em relação à americana foi de cerca de 50% em 2015”, explica Julio Suzuki Júnior, diretor presidente do Ipardes.
Principal produto da pauta de exportações do Paraná, a soja registrou uma queda de 12,5% no faturamento em dólar, ficando em US$ 2,9 bilhões, segundo dados preliminares do MDIC. Os destaques positivos, por sua vez, ficaram com café cru em grão, com alta de 16,4%, chegando a US$ 98,4 milhões; papel (9,4% - US$ 543,3 milhões) e carne suína in natura ( 8,7% -US$ 119,2 milhões).
EXPECTATIVA - Para Suzuki Júnior, o câmbio deve continuar a beneficiar as exportações em 2016, gerando efeitos positivos na economia paranaense. “O Paraná exporta, proporcionalmente, mais do que o Brasil e o câmbio continuará, em 2016, a tornar os produtos mais competitivos no exterior”, diz.
A previsão é que o efeito se estenda até 2017, com a gradativa retomada das exportações da indústria, setor mais afetado pela crise econômica.
Os embarques da indústria também devem ser beneficiados pela mudança de governo na Argentina. O novo presidente, Mauricio Macri, já deu sinais de que vai adotar uma postura mais aberta ao comércio com o Brasil. O país vizinho é o principal destino dos produtos fabricados pelas indústrias instaladas no Paraná.
Em termos gerais, a China é o principal destino de exportações do Paraná, com 21,6% dos embarques em 2015. Em segundo lugar vem Argentina, com 7,29%, e em terceiro os Estados Unidos, com 4,68%.
Por outro lado, as importações seguem refletindo os efeitos do câmbio em 2016. Em 2015, as importações paranaenses registram queda generalizada, com recuos mais expressivos nos setores de derivados de petróleo (59,5%), que totalizou US$ 181,9 milhões, motores para veículos (51,8%), com US$ 111,8 milhões, e cereais (50,8%), para US$ 124,3 milhões.
Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em:
www.pr.gov.br e www.facebook.com/governopr
As exportações paranaenses totalizaram US$ 14,9 bilhões, contra US$ 12,4 bilhões das importações no ano passado, de acordo com levantamento do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes), com base nos dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC).
Em 2014, o Estado registrou um déficit de US$ 964 milhões. Com o resultado, o Paraná respondeu por 12,5% do superávit registrado pelo País, de US$ 19,7 bilhões.
O saldo positivo de 2015 é resultado, principalmente, da queda de 28% nas importações, que ficaram mais caras com a desvalorização do real frente ao dólar e sofreram influência da queda no consumo interno provocada pela recessão. As exportações, por sua vez, também tiveram recuo, mas menor, de 8,7%, em relação ao ano anterior.
RECEITA - A diminuição da receita de exportações é reflexo da queda dos preços internacionais das commodities, em especial da soja. A queda das exportações em dólar, porém, não significou perda de receita para o produtor, porque ela foi mais que compensada pelo efeito do câmbio. “Apesar da queda da receita em dólar, o produtor recebeu mais em reais, já que a desvalorização da moeda brasileira em relação à americana foi de cerca de 50% em 2015”, explica Julio Suzuki Júnior, diretor presidente do Ipardes.
Principal produto da pauta de exportações do Paraná, a soja registrou uma queda de 12,5% no faturamento em dólar, ficando em US$ 2,9 bilhões, segundo dados preliminares do MDIC. Os destaques positivos, por sua vez, ficaram com café cru em grão, com alta de 16,4%, chegando a US$ 98,4 milhões; papel (9,4% - US$ 543,3 milhões) e carne suína in natura ( 8,7% -US$ 119,2 milhões).
EXPECTATIVA - Para Suzuki Júnior, o câmbio deve continuar a beneficiar as exportações em 2016, gerando efeitos positivos na economia paranaense. “O Paraná exporta, proporcionalmente, mais do que o Brasil e o câmbio continuará, em 2016, a tornar os produtos mais competitivos no exterior”, diz.
A previsão é que o efeito se estenda até 2017, com a gradativa retomada das exportações da indústria, setor mais afetado pela crise econômica.
Os embarques da indústria também devem ser beneficiados pela mudança de governo na Argentina. O novo presidente, Mauricio Macri, já deu sinais de que vai adotar uma postura mais aberta ao comércio com o Brasil. O país vizinho é o principal destino dos produtos fabricados pelas indústrias instaladas no Paraná.
Em termos gerais, a China é o principal destino de exportações do Paraná, com 21,6% dos embarques em 2015. Em segundo lugar vem Argentina, com 7,29%, e em terceiro os Estados Unidos, com 4,68%.
Por outro lado, as importações seguem refletindo os efeitos do câmbio em 2016. Em 2015, as importações paranaenses registram queda generalizada, com recuos mais expressivos nos setores de derivados de petróleo (59,5%), que totalizou US$ 181,9 milhões, motores para veículos (51,8%), com US$ 111,8 milhões, e cereais (50,8%), para US$ 124,3 milhões.
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