Atendimento integrado
melhora tratamento
de doentes crônicos

Experiência de sucesso na implantação do modelo de atendimento em Maringá e Toledo foi apresentada nesta sexta-feira (29), em Curitiba, a profissionais de saúde que atuam na atenção primária
Publicação
29/04/2016 - 17:30
Editoria

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A Secretaria Estadual da Saúde apresentou nesta sexta-feira (29), em Curitiba, a experiência de sucesso do Paraná na implantação do modelo de atendimento às condições crônicas nas regiões de Maringá e Toledo. O tema foi pautado em um dos simpósios do 43º Congresso Paranaense de Cardiologia, que acontece na Capital até sábado (30).
O evento reuniu médicos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos e outros profissionais de saúde que atuam na área de atenção primária dos municípios. “O objetivo foi sensibilizar as equipes de saúde para a importância de se trabalhar de forma integrada, oferecendo um cuidado integral às demandas do paciente”, destacou o superintendente de Atenção à Saúde, Juliano Gevaerd.
“É através deste novo modelo de atendimento que o Estado tem conseguido avançar na assistência a doentes crônicos, sobretudo com diabetes e/ou hipertensão. Nas regiões em que a estratégia já foi implantada, a mudança vem trazendo excelentes resultados na melhoria da qualidade de vida dos usuários”, explica o superintendente.
NOVO CONCEITO – A coordenadora do Núcleo de Apoio à Descentralização da Secretaria da Saúde, Marise Dalcuche, explica que o modelo adotado pelo Estado tem como premissa a estratificação de risco do paciente em níveis de complexidade. A partir daí, os casos mais graves são encaminhados para os Centros de Especialidades.
Essa estratificação é feita pelas equipes da atenção básica, que atuam de forma integrada com os profissionais da atenção ambulatorial especializada. “Este diálogo entre os pontos de atenção é fundamental para o bom desenvolvimento do modelo de atendimento”, enfatiza a coordenadora.
Para ela, a ideia é acabar com aquele conceito de consultas isoladas. “Neste novo modelo, o paciente tem acesso a um atendimento multiprofissional e retorna para o acompanhamento na unidade de saúde com um plano de cuidado estabelecido”, esclarece Marise.
Marise afirma que o sucesso do tratamento depende muito do acompanhamento da atenção básica e da motivação do paciente, pois muitas vezes é preciso haver uma mudança de hábitos. “Desta forma, o recomendado é que a família também esteja envolvida em todo o processo”, ressalta a coordenadora.
CONGRESSO – Segundo o presidente do Congresso Paranaense de Cardiologia, André Ribeiro Langowiski, a inclusão de um simpósio voltado à rede pública de saúde fortalece a programação científica. “Trata-se de um evento importante para atualizar os profissionais sobre as novidades da área da cardiologia. Além disso, traz experiências como esta do Paraná, que já se tornou referência na atenção às condições crônicas”, declarou.
Por meio da Secretaria de Estado da Saúde, participam do congresso pelo menos 50 médicos e demais profissionais que atuam no SUS. As inscrições foram viabilizadas pelo governo estadual, através de uma parceria com a Sociedade Paranaense de Cardiologia.
Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em: http:///www.facebook.com/governopr  e www.pr.gov.br

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