Os estudantes do 6° ano do ensino fundamental do Colégio Estadual Romário Martins, em Piraquara (Região Metropolitana de Curitiba), fizeram nessa quarta-feira (20) uma cantata de Natal para os funcionários da Secretaria de Estado da Educação, nas instalações da pasta, no bairro Vila Izabel, em Curitiba.
“Não existe maneira mais específica de celebrar o Natal do que pela simplicidade e é com grande alegria que nós da Secretaria da Educação celebramos junto com os alunos essa data tão importante”, disse a secretaria da Educação, professora Ana Seres.
A apresentação faz parte do projeto Cantata de Natal criado pela escola no início do ano letivo para incentivar os alunos a conhecerem novos artistas e gêneros musicais. Aos sábados os 24 estudantes se reúnem com pais e professores para escutar e estudar Beethoven, Tchaikovsky, Chopin, Chico Buarque, Milton Nascimento, entre outros grandes nomes da música.
Durante duas horas eles aprendem conceitos e técnicas musicais, novos gêneros e conhecem artistas nacionais e internacionais. “Queremos apresentar novos conceitos, estilos e músicas com uma educação musical que agregue cultura”, disse o professor de Arte, Carlos Neves, idealizador do projeto. “Hoje é comum ver alunos escutando Mozart ou falando das canções de Chico Buarque pelos corredores da escola”, conta Neves.
Essa é a primeira vez que o grupo se apresenta em Curitiba e também é a primeira vez que o aluno Lucas Yosseff Matozo, 13 anos, visita as instalações da Secretaria da Educação. “Ter a oportunidade de estar com meus colegas e levar música para outras pessoas foi o que me motivou a participar do projeto”, contou o estudante. “Também foi uma forma de ocupar meu tempo com novas atividades”, disse.
PARTICIPAÇÃO – Além dos alunos, o projeto também conta com a participação ativa das mães, responsáveis por comprar os uniformes dos integrantes do grupo com recursos da Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF). Algumas mães também participam do coral e outras auxiliam na organização das apresentações. “Quanto mais envolvimento dos pais tivermos na escola, melhor ela será”, disse a dona de casa Débora Soares de Araújo.
Ela participa desde o início do projeto com as filhas de 11 e 17 anos. “Achei a ideia excelente porque muitas crianças ficavam na rua e hoje elas têm uma ocupação. Percebemos que alguns alunos tiveram uma grande mudança no comportamento e isso é maravilhoso”, afirma.