A fluoretação da água de abastecimento no Paraná atingiu seu grau de maturidade. O bom entendimento entre a Sanepar e a Secretaria de Saúde na implantação e no monitoramento desse processo possibilitou a diminuição da prevalência da cárie dentária e a melhoria da saúde bucal de milhões de paranaenses. “Hoje, o programa do Paraná é reconhecido em todo o País por sua excelência e continuidade", afirma o coordenador de Saúde Bucal da secretaria, Léo Kriger.
Método coletivo mais eficiente para a prevenção de cáries, a fluoretação das águas de abastecimento público completa 53 anos no Paraná. Curitiba foi a primeira capital brasileira a receber o benefício, em outubro de 1958. Ao longo desse período, o índice referente à quantidade de dentes afetados por cárie (CPOD) caiu cerca de 75% em crianças de 6 a 12 anos. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, 56% da população possui acesso à água fluoretada – enquanto no Paraná esse acesso é de 90%. Nos 345 municípios da área de abrangência da Sanepar, a cobertura é de 100% para a população urbana.
Em Pato Branco, o dentista Marcos Ferronato, que há 30 anos atua na área, diz que essa redução é percebida clinicamente. “Antigamente, eu atendia muitas pessoas que não tinham acesso à água tratada, e a incidência de cáries era muito maior. Hoje em dia, atendo muito menos crianças com dentes cariados. Além do acesso à água fluoretada, programas de educação e orientação sobre a higiene bucal também foram muito importantes”, destaca.
INVESTIMENTO – Mensalmente, o valor investido pela Sanepar na saúde bucal dos paranaenses é de aproximadamente R$ 700 mil. Este valor representa um custo de menos de R$ 1 por habitante. Segundo Kriger, o Estado deve gastar cerca de R$ 10 por restauração feita. “Isso demonstra uma grande economia nos gastos do governo com o tratamento dentário por meio da fluoretação”, ressalta.
Em todo o Brasil, no ano de 2003, 31% das crianças de 12 anos não tinham nenhuma cárie, agora já são 44%. Jovens de 15 a 19 anos tiveram queda do CPOD de 6,1, em 2003, para 4,2 em 2010. Nesta faixa etária, 18 milhões de dentes deixaram de ser atacados por cárie. A fluoretação é considerada uma das dez mais importantes medidas de saúde pública do século 20.
TRATAMENTO – A fluoretação é o processo pelo qual se adicionam compostos de flúor às águas de abastecimento público, para que tenham teor adequado de íon fluoreto. “O objetivo é proporcionar aos dentes, principalmente no seu desenvolvimento, um esmalte mais resistente e de qualidade superior”, explica a técnica química da Estação de Tratamento de Água (ETA) de Pato Branco, Vanessa Antunes Ferreira.
A obrigatoriedade da fluoretação das águas de abastecimento público é determinada pela Lei 6.050 assinada pelo presidente Ernesto Geisel, em 1974. A Portaria 635/75 dispõe que os níveis do flúor devem ser em função da média das temperaturas máximas diárias do ar. No Paraná o teor é de 0,6 a 1,1 mg de flúor por litro de água. A quantidade evita que haja superconcentração da substância, que pode ocasionar fluorose nos dentes.
O responsável pela vigilância e controle da qualidade da água da Sanepar, Edvaldo Kulcheski, informa que, a Sanepar realiza mensalmente em torno de 52 mil análises de flúor na saída do tratamento e 16 mil análises na rede de distribuição. Em Pato Branco, por exemplo, são realizadas mensalmente 64 análises. O total de amostras em cada cidade é definido pelo número de pessoas abastecidas.
Método coletivo mais eficiente para a prevenção de cáries, a fluoretação das águas de abastecimento público completa 53 anos no Paraná. Curitiba foi a primeira capital brasileira a receber o benefício, em outubro de 1958. Ao longo desse período, o índice referente à quantidade de dentes afetados por cárie (CPOD) caiu cerca de 75% em crianças de 6 a 12 anos. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, 56% da população possui acesso à água fluoretada – enquanto no Paraná esse acesso é de 90%. Nos 345 municípios da área de abrangência da Sanepar, a cobertura é de 100% para a população urbana.
Em Pato Branco, o dentista Marcos Ferronato, que há 30 anos atua na área, diz que essa redução é percebida clinicamente. “Antigamente, eu atendia muitas pessoas que não tinham acesso à água tratada, e a incidência de cáries era muito maior. Hoje em dia, atendo muito menos crianças com dentes cariados. Além do acesso à água fluoretada, programas de educação e orientação sobre a higiene bucal também foram muito importantes”, destaca.
INVESTIMENTO – Mensalmente, o valor investido pela Sanepar na saúde bucal dos paranaenses é de aproximadamente R$ 700 mil. Este valor representa um custo de menos de R$ 1 por habitante. Segundo Kriger, o Estado deve gastar cerca de R$ 10 por restauração feita. “Isso demonstra uma grande economia nos gastos do governo com o tratamento dentário por meio da fluoretação”, ressalta.
Em todo o Brasil, no ano de 2003, 31% das crianças de 12 anos não tinham nenhuma cárie, agora já são 44%. Jovens de 15 a 19 anos tiveram queda do CPOD de 6,1, em 2003, para 4,2 em 2010. Nesta faixa etária, 18 milhões de dentes deixaram de ser atacados por cárie. A fluoretação é considerada uma das dez mais importantes medidas de saúde pública do século 20.
TRATAMENTO – A fluoretação é o processo pelo qual se adicionam compostos de flúor às águas de abastecimento público, para que tenham teor adequado de íon fluoreto. “O objetivo é proporcionar aos dentes, principalmente no seu desenvolvimento, um esmalte mais resistente e de qualidade superior”, explica a técnica química da Estação de Tratamento de Água (ETA) de Pato Branco, Vanessa Antunes Ferreira.
A obrigatoriedade da fluoretação das águas de abastecimento público é determinada pela Lei 6.050 assinada pelo presidente Ernesto Geisel, em 1974. A Portaria 635/75 dispõe que os níveis do flúor devem ser em função da média das temperaturas máximas diárias do ar. No Paraná o teor é de 0,6 a 1,1 mg de flúor por litro de água. A quantidade evita que haja superconcentração da substância, que pode ocasionar fluorose nos dentes.
O responsável pela vigilância e controle da qualidade da água da Sanepar, Edvaldo Kulcheski, informa que, a Sanepar realiza mensalmente em torno de 52 mil análises de flúor na saída do tratamento e 16 mil análises na rede de distribuição. Em Pato Branco, por exemplo, são realizadas mensalmente 64 análises. O total de amostras em cada cidade é definido pelo número de pessoas abastecidas.