Vinte e cinco famílias de pequenos produtores rurais de Bandeirantes, no Norte Pioneiro, receberam nesta quinta-feira (30) as chaves de suas novas casas. Os investimentos somam R$ 712 mil em um trabalho integrado do Governo do Paraná, Governo Federal e a prefeitura dentro do Programa Nacional de Habitação Rural. Desde 2011, cerca de 13 mil moradias rurais foram entregues no Estado.
Apenas em Bandeirantes são 43 moradias concluídas e outras 20 em construção. Com os aportes de recursos do programa, as famílias vão pagar apenas quatro prestações anuais de R$ 285 pelos imóveis - o restante é subsidiado pelo poder público.
Para viabilizar os investimentos, a Cohapar, a Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento e a Emater atuaram de forma integrada na elaboração do projeto construtivo, fiscalização das obras, e no cadastramento, seleção e acompanhamento social do público beneficiado.
De acordo com o superintendente de obras da Cohapar, Paulo Tadeu Dziedricki, o programa é importante por fixar famílias no campo. “O projeto evita o deslocamento destas pessoas para a cidade, pois elas se sentem estimuladas a produzir mais e a melhorar as suas propriedades”, completa.
O prefeito de Bandeirantes, Lino Martins, agradeceu o apoio que a administração municipal tem recebido do Governo do Estado na área da habitação. “O poder público tem o dever de dar mais qualidade de vida à população rural. Agradecemos o apoio para a liberação deste e de outros importantes recursos para a construção de casas em Bandeirantes”, disse.
MUDANÇA DE VIDA – Uma das famílias atendidas é a da produtora Sebastiana Góes, de 73 anos. Ela conta que a casa de madeira onde a moravam estava em condições muito precárias, mas que a renda obtida com o trabalho na propriedade não era suficiente para uma reforma ou construção de uma nova. “Era complicado porque a casa já estava bem velha, chovia muito dentro e juntava ratos. A gente não dava conta de fazer a casa sozinhos, mas graças a Deus a gente recebeu essa casa nova”, comemora Sebastiana.
Outra família beneficiada é a de Lorena Zanatta, 21 anos. Desde que nasceu ela morava na mesma casa, que tem praticamente o dobro da idade da jovem. “Todo mundo ficou muito feliz, principalmente minha avó, porque as condições da casa velha, com piso quebrado e cheia de degraus, atrapalhava bastante a locomoção dela, mas agora vai melhorar bastante”.