O Departamento de Atendimento Socioeducativo (Dease) e a Escola de Educação em Direitos Humanos (Esedh), da Secretaria de Estado da Justiça, Trabalho e Direitos Humanos, promovem a partir desta quarta-feira (7) capacitação para a formação exclusiva de Agentes de Segurança Socioeducativa do sexo feminino das unidades de Curitiba e região metropolitana. A ideia é aprimorar a atuação profissional no intuito de possibilitar o exercício das atribuições funcionais nas unidades de atendimento.
A capacitação acontece no Auditório Cense Joana Richa, em Curitiba, e será feita em duas etapas. A primeira nos dias 7 e 8; a segunda nos dias 27 e 28.
Os agentes de segurança do Centro de Socioeducação de Campo Mourão, Luciano Jorge e Eliane Marcheski, são os responsáveis pela instrução das profissionais. “Nosso trabalho tem como objetivo dar continuidade à capacitação anterior sobre intervenção e segurança, nesse módulo trataremos da defesa pessoal das servidoras e no próximo será o aprimoramento das intervenções e sua legalidade como forma de manter as profissionais atualizadas e cada dia mais confiantes em sua atuação”, afirmou Luciano.
O secretário estadual da Justiça, Elias Gandour Thomé, disse que objetivo desse treinamento é promover uma continuidade e um afinamento cada dia mais sólido das intervenções de forma que se possa garantir as servidoras tranquilidade ainda maior no trabalho com os adolescentes que cumprem medidas socioeducativas”.
ETAPAS - 1º Etapa - Foco da defesa pessoal das servidoras:
- Defesa pessoal no contexto institucional e social;
- Pontos de dor e alavancas (limites e objetivos);
- Aplicabilidade da defesa pessoal considerando S-D-O no contexto institucional;
- Saída de enforcamento frontal (três alternativas para resolução);
- Importância da integração da equipe nos fatores de reação e proteção pessoal;
- Saída de enforcamento lateral com e sem algema (três alternativas para resolução);
- Empoderamento da equipe;
- Saída de Mata Leão (mitos e verdades) alternativas e explanação dos pontos críticos;
- Revisão das técnicas trabalhadas e reflexão sobre a efetividade e legalidade no contexto institucional;
2º Etapa - Foco na intervenção junto as atendidas e sua legalidade:
- Prevenção e registro anular a ação do insurgente de forma individual e ou em dupla.
- Separação do conflito físico;
- Características que legitimam as ações;
- Uso de alavancas e pontos de dor para desvencilhar agarrões entre outros.
- Dinâmica para conter a fuga do ambiente fechado;
- Revisão das dinâmicas trabalhadas e inclusão dos temas produzidos no primeiro encontro.