O governador Beto Richa reuniu-se nesta quarta-feira (08), no Palácio Iguaçu, com uma comitiva de embaixadores dos países que compõem a Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC, sigla em inglês). No Paraná, vão conhecer projetos na área da agricultura que possam ser adotados em seus países e, até sexta-feira (10), farão visitas técnicas a projetos apoiados pela Secretaria da Agricultura e Abastecimento em Curitiba e Região Metropolitana, além de conhecerem a Ceasa e o Mercado Municipal de Curitiba.
“O Paraná se coloca à disposição para contribuir no que for necessário para o desenvolvimento desta região. Temos forte produção agrícola e bons programas e ações nesta área para apresentar”, afirmou o governador. Segundo ele, o Estado está em um bom momento no setor, com a expectativa de colher uma safra recorde de grãos, e também na atividade industrial, incluindo as agroindústrias. “Além disso, as maiores cooperativas agrícolas estão em solo paranaense e são bons exemplos de aplicação de tecnologia na área”, ressaltou.
O encontro foi acompanhado pelos secretários de Assuntos Estratégicos, Flávio Arns; e da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, que apresentou aos diplomatas um panorama da produção agrícola brasileira e paranaense. “Somos um país que vendemos muito e compramos poucos produtos agrícolas. A agricultura é o carro-chefe de nossa balança comercial e representa um quarto do PIB e 33% da geração de empregos no Brasil”, explicou Ortigara.
Para o secretário Flávio Arns, o Paraná conta com todos os requisitos para contribuir com o desenvolvimento dos países da África Austral. “Nosso potencial agrícola é o principal interesse desses países, além da tecnologia, sanidade e qualificação na agricultura. O Paraná é muito desenvolvido nesta área e tem muito a contribuir com esta cooperação”, disse.
PRODUÇÃO AGRÍCOLA – Ortigara demonstrou a importância do Paraná neste cenário, ressaltando que o Estado é o principal espaço agrícola do País. O Paraná é o maior produtor de frango, trigo, feijão e cevada no Brasil, além de se destacar na produção de soja, milho, mandioca e suco de laranja. “Mais do que isso, nossa produção é bastante diversificada, com mais de 500 produtos alimentícios produzidos principalmente pelos agricultores familiares”, lembrou.
O secretário também destacou que a ampliação de áreas de cultivadas, a gestão do solo e da água, o uso de novas tecnologias, o investimento em sanidade animal e a capacitação dos agricultores têm melhorado a produtividade agrícola no Estado.
Para a embaixadora de Botsuana e vice-coordenadora da SADC, Bernadette Rathedi, o interesse do bloco é principalmente em atividades da agricultura familiar, que podem contribuir com o desenvolvimento econômico, melhorar a qualidade de vida e diminuir a pobreza da população dos quinze países que compõem a Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral. “Nós gostaríamos de uma cooperação entre o Paraná e a nossa região para capacitar nossos pequenos agricultores, aumentar a produtividade, se organizarem em cooperativas que possam melhorar suas práticas agrícolas, a exemplo do Paraná”, explicou. “Nossos agricultores trabalham principalmente com utensílios básicos. Queremos elevar a capacidade técnica, em especial das mulheres, que são as principais produtoras, e dos jovens, para que consigam emprego no campo”, afirmou.
COMUNIDADE – A Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral foi criada em 1992 com o objetivo de alcançar o desenvolvimento, a paz, a segurança e o crescimento econômico, além de aliviar a pobreza, melhorar o padrão e a qualidade de vida dos povos da África Austral.
Compõem o bloco, Angola, Botsuana, República Democrática do Congo, Lesoto, Madagascar, Malaui, Ilhas Maurício, Moçambique, Namíbia, Ilhas Seicheles, África do Sul, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia e o Zimbábue.
PRESENÇAS – Compõem a comitiva os embaixadores do Malaui, Edward Yakobe Sawerengera; de Moçambique, Manuel Tomás Lubisse; da África do Sul, Mphakama Nyangweni Mbete; e da Zâmbia, Cynthia Misozi Jangulo. Também participaram do encontro o primeiro-secretário de Botsuana, Otsogile Shubane; o primeiro-secretário para Assuntos Econômicos de Angola, João de Paula; o vice-embaixador do Malaui, C. G. Kapalamula; o conselheiro de Assuntos Comerciais de Moçambique, Jaime Victor Nicols; o encarregado de Negócios da Tanzânia, Frank Mhina; e o encarregado de Negócios da Namíbia; Gerhard Theron.
Saiba mais sobre o trabalho do governo do Estado em:
http:///www.facebook.com/governopr e www.pr.gov.br
“O Paraná se coloca à disposição para contribuir no que for necessário para o desenvolvimento desta região. Temos forte produção agrícola e bons programas e ações nesta área para apresentar”, afirmou o governador. Segundo ele, o Estado está em um bom momento no setor, com a expectativa de colher uma safra recorde de grãos, e também na atividade industrial, incluindo as agroindústrias. “Além disso, as maiores cooperativas agrícolas estão em solo paranaense e são bons exemplos de aplicação de tecnologia na área”, ressaltou.
O encontro foi acompanhado pelos secretários de Assuntos Estratégicos, Flávio Arns; e da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, que apresentou aos diplomatas um panorama da produção agrícola brasileira e paranaense. “Somos um país que vendemos muito e compramos poucos produtos agrícolas. A agricultura é o carro-chefe de nossa balança comercial e representa um quarto do PIB e 33% da geração de empregos no Brasil”, explicou Ortigara.
Para o secretário Flávio Arns, o Paraná conta com todos os requisitos para contribuir com o desenvolvimento dos países da África Austral. “Nosso potencial agrícola é o principal interesse desses países, além da tecnologia, sanidade e qualificação na agricultura. O Paraná é muito desenvolvido nesta área e tem muito a contribuir com esta cooperação”, disse.
PRODUÇÃO AGRÍCOLA – Ortigara demonstrou a importância do Paraná neste cenário, ressaltando que o Estado é o principal espaço agrícola do País. O Paraná é o maior produtor de frango, trigo, feijão e cevada no Brasil, além de se destacar na produção de soja, milho, mandioca e suco de laranja. “Mais do que isso, nossa produção é bastante diversificada, com mais de 500 produtos alimentícios produzidos principalmente pelos agricultores familiares”, lembrou.
O secretário também destacou que a ampliação de áreas de cultivadas, a gestão do solo e da água, o uso de novas tecnologias, o investimento em sanidade animal e a capacitação dos agricultores têm melhorado a produtividade agrícola no Estado.
Para a embaixadora de Botsuana e vice-coordenadora da SADC, Bernadette Rathedi, o interesse do bloco é principalmente em atividades da agricultura familiar, que podem contribuir com o desenvolvimento econômico, melhorar a qualidade de vida e diminuir a pobreza da população dos quinze países que compõem a Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral. “Nós gostaríamos de uma cooperação entre o Paraná e a nossa região para capacitar nossos pequenos agricultores, aumentar a produtividade, se organizarem em cooperativas que possam melhorar suas práticas agrícolas, a exemplo do Paraná”, explicou. “Nossos agricultores trabalham principalmente com utensílios básicos. Queremos elevar a capacidade técnica, em especial das mulheres, que são as principais produtoras, e dos jovens, para que consigam emprego no campo”, afirmou.
COMUNIDADE – A Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral foi criada em 1992 com o objetivo de alcançar o desenvolvimento, a paz, a segurança e o crescimento econômico, além de aliviar a pobreza, melhorar o padrão e a qualidade de vida dos povos da África Austral.
Compõem o bloco, Angola, Botsuana, República Democrática do Congo, Lesoto, Madagascar, Malaui, Ilhas Maurício, Moçambique, Namíbia, Ilhas Seicheles, África do Sul, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia e o Zimbábue.
PRESENÇAS – Compõem a comitiva os embaixadores do Malaui, Edward Yakobe Sawerengera; de Moçambique, Manuel Tomás Lubisse; da África do Sul, Mphakama Nyangweni Mbete; e da Zâmbia, Cynthia Misozi Jangulo. Também participaram do encontro o primeiro-secretário de Botsuana, Otsogile Shubane; o primeiro-secretário para Assuntos Econômicos de Angola, João de Paula; o vice-embaixador do Malaui, C. G. Kapalamula; o conselheiro de Assuntos Comerciais de Moçambique, Jaime Victor Nicols; o encarregado de Negócios da Tanzânia, Frank Mhina; e o encarregado de Negócios da Namíbia; Gerhard Theron.
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