Um acordo entre o governo do Estado e a concessionária CCR Rodonorte permitirá antecipar as obras de construção do contorno rodoviário de Campo Largo, na região metropolitana de Curitiba. O novo contorno, que pelo contrato de concessão deveria ser iniciado apenas em 2014, entrará em obras ainda este ano. A pedra fundamental foi lançada nesta sexta-feira (25) pelo governador Beto Richa e pelo presidente da Rodonorte, Silvio Marchiori. A obra vai retirar do perímetro urbano o tráfego rodoviário da BR-277, reduzindo os índices de acidentes e os transtornos causados pela alta movimentação de veículos.
O novo traçado da estrada, no sentido Ponto Grossa/Curitiba, terá 11 quilômetros, com duas trincheiras, dois viadutos, uma ponte e a modernização de viadutos já existentes. O investimento de R$ 70 milhões será custeado pela concessionária. Durante a execução da obra serão criados 1600 empregos diretos e indiretos.
“Esta obra vai solucionar um dos maiores gargalos logísticos do Paraná. É mais um resultado concreto do diálogo entre governo e iniciativa privada, em nome do interesse público”, disse o governador. Richa afirmou que o novo trecho irá facilitar o escoamento da safra e reduzir o número de acidentes, especialmente de atropelamentos e colisões traseiras. Segundo a Rodonorte, neste ano, até novembro, foram registrados 209 acidentes no trecho, com 121 feridos e cinco mortes.
O trecho da BR-277 que passa dentro do município de Campo Largo recebe uma movimentação de 36 mil veículos por dia, o que gera transtornos para os motoristas e moradores. Nos momentos mais críticos, como volta de feriados, os congestionamentos chegam a 15 quilômetros. A antecipação da construção do contorno visa garantir segurança e a fluidez ao tráfego.
“Este é um local de fluxo pesado de cargas, que disputam espaço com a população da cidade. Por isso o governo empenhou-se em conversar com a concessionária e encontrar uma solução”, disse o secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho. Ele lembra que a estrada também é o principal corredor de exportação do Paraná, ligando as regiões dos Campos Gerais, Norte, Centro e Oeste ao Porto de Paranaguá.
AVENIDA INTEGRADORA – Ao término da obra, o trecho urbano da BR-277 que hoje recebe o fluxo em direção a Curitiba, na altura de Campo Largo, voltará a ser administrado pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER). O prefeito de Campo Largo, Edson Basso, disse que a intenção é transformar a estrada em uma grande via integradora do município, que será denominada de Avenida da Porcelana.
Segundo ele, será uma forma de incentivar o turismo e o comércio do principal produto da economia de Campo Largo. A cidade é responsável por 95% da produção nacional de porcelana. “Esta obra será importante para o desenvolvimento do município, conforto e segurança da população”, disse.
DIÁLOGO – Silvio Marchiori, presidente da Rodonorte, disse que a obra é um marco representativo do novo momento do Paraná. Ele lembrou que nos últimos anos não houve diálogo entre governo e concessionárias para definição de investimentos prioritários. “É importante esse novo sistema de gestão, com diálogo e parceria. Queremos atender as necessidades do povo do Paraná, que precisa de uma avenida segura e bem sinalizada. Antecipamos essa obra por entender os benefícios para a população”, afirmou Marchiori.
O executivo destacou ainda os ganhos ambientais que o contorno proporcionará. Ele citou dados da consultoria Capital Ambiental para afirmar que, com a redução dos congestionamentos na área urbana, a rodovia deixará de emitir 657 toneladas de carbono por ano.
O governador destacou que essa é a terceira obra viária fruto do entendimento do governo estadual com as concessionárias. No início de novembro, ele autorizou o início da duplicação da BR-277 no trecho de 14 quilômetros que liga os municípios de Matelândia e Medianeira, na região Oeste. As obras serão executadas pela concessionária Ecocataratas e incluem a construção de vias marginais, viadutos, trincheiras, alças de acesso e passarelas.
Uma semana depois, um acordo com a concessionária Viapar permitiu o início da construção do contorno de Mandaguari, na região Norte do Paraná. A obra, que deveria estar pronta desde 2008, não foi executada porque o governo não realizou as desapropriações necessárias. “O governo agora trata as concessões de rodovias com a seriedade que o assunto merece. Obras importantes foram retiradas dos contratos com fins eleitorais. Isso agora não é mais admitido”, afirma o governador.
Com a CCR Rodonorte, o governo já havia acordado a construção da Passarela Ecológica, avaliada em R$ 1,5 milhão, que começou a ser construída nesta semana nas imediações do Parque Barigui, em Curitiba.
Como parte do contrato de concessão com a CCR RodoNorte serão ainda realizados investimentos da ordem de R$ 1,7 bilhão. Entre os principais obras estão a duplicação de 250 quilômetros da BR-376 (Ponta Grossa – Apucarana), da PR-151 (Piraí do Sul-Jaguariaíva) e do Contorno de Apucarana.
O novo traçado da estrada, no sentido Ponto Grossa/Curitiba, terá 11 quilômetros, com duas trincheiras, dois viadutos, uma ponte e a modernização de viadutos já existentes. O investimento de R$ 70 milhões será custeado pela concessionária. Durante a execução da obra serão criados 1600 empregos diretos e indiretos.
“Esta obra vai solucionar um dos maiores gargalos logísticos do Paraná. É mais um resultado concreto do diálogo entre governo e iniciativa privada, em nome do interesse público”, disse o governador. Richa afirmou que o novo trecho irá facilitar o escoamento da safra e reduzir o número de acidentes, especialmente de atropelamentos e colisões traseiras. Segundo a Rodonorte, neste ano, até novembro, foram registrados 209 acidentes no trecho, com 121 feridos e cinco mortes.
O trecho da BR-277 que passa dentro do município de Campo Largo recebe uma movimentação de 36 mil veículos por dia, o que gera transtornos para os motoristas e moradores. Nos momentos mais críticos, como volta de feriados, os congestionamentos chegam a 15 quilômetros. A antecipação da construção do contorno visa garantir segurança e a fluidez ao tráfego.
“Este é um local de fluxo pesado de cargas, que disputam espaço com a população da cidade. Por isso o governo empenhou-se em conversar com a concessionária e encontrar uma solução”, disse o secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho. Ele lembra que a estrada também é o principal corredor de exportação do Paraná, ligando as regiões dos Campos Gerais, Norte, Centro e Oeste ao Porto de Paranaguá.
AVENIDA INTEGRADORA – Ao término da obra, o trecho urbano da BR-277 que hoje recebe o fluxo em direção a Curitiba, na altura de Campo Largo, voltará a ser administrado pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER). O prefeito de Campo Largo, Edson Basso, disse que a intenção é transformar a estrada em uma grande via integradora do município, que será denominada de Avenida da Porcelana.
Segundo ele, será uma forma de incentivar o turismo e o comércio do principal produto da economia de Campo Largo. A cidade é responsável por 95% da produção nacional de porcelana. “Esta obra será importante para o desenvolvimento do município, conforto e segurança da população”, disse.
DIÁLOGO – Silvio Marchiori, presidente da Rodonorte, disse que a obra é um marco representativo do novo momento do Paraná. Ele lembrou que nos últimos anos não houve diálogo entre governo e concessionárias para definição de investimentos prioritários. “É importante esse novo sistema de gestão, com diálogo e parceria. Queremos atender as necessidades do povo do Paraná, que precisa de uma avenida segura e bem sinalizada. Antecipamos essa obra por entender os benefícios para a população”, afirmou Marchiori.
O executivo destacou ainda os ganhos ambientais que o contorno proporcionará. Ele citou dados da consultoria Capital Ambiental para afirmar que, com a redução dos congestionamentos na área urbana, a rodovia deixará de emitir 657 toneladas de carbono por ano.
O governador destacou que essa é a terceira obra viária fruto do entendimento do governo estadual com as concessionárias. No início de novembro, ele autorizou o início da duplicação da BR-277 no trecho de 14 quilômetros que liga os municípios de Matelândia e Medianeira, na região Oeste. As obras serão executadas pela concessionária Ecocataratas e incluem a construção de vias marginais, viadutos, trincheiras, alças de acesso e passarelas.
Uma semana depois, um acordo com a concessionária Viapar permitiu o início da construção do contorno de Mandaguari, na região Norte do Paraná. A obra, que deveria estar pronta desde 2008, não foi executada porque o governo não realizou as desapropriações necessárias. “O governo agora trata as concessões de rodovias com a seriedade que o assunto merece. Obras importantes foram retiradas dos contratos com fins eleitorais. Isso agora não é mais admitido”, afirma o governador.
Com a CCR Rodonorte, o governo já havia acordado a construção da Passarela Ecológica, avaliada em R$ 1,5 milhão, que começou a ser construída nesta semana nas imediações do Parque Barigui, em Curitiba.
Como parte do contrato de concessão com a CCR RodoNorte serão ainda realizados investimentos da ordem de R$ 1,7 bilhão. Entre os principais obras estão a duplicação de 250 quilômetros da BR-376 (Ponta Grossa – Apucarana), da PR-151 (Piraí do Sul-Jaguariaíva) e do Contorno de Apucarana.