De janeiro a junho deste ano, foram registradas 878 ocorrências de colisões envolvendo automóveis e ciclistas no Paraná. O número é 16% menor que o registrado no mesmo período do ano passado, quando foram 1.042 ocorrências, segundo o Sistema Digital de Dados Operacionais da Polícia Militar do Paraná e Corpo de Bombeiros.
Apesar da queda no número de ocorrências de acidente, a quantidade de mortes dobrou: foram 11 vítimas fatais em 2016 e cinco no mesmo período de 2015. Por isso, o Departamento de Trânsito do Paraná (Detran) aproveita essa sexta-feira (19), Dia Nacional do Ciclista, para trazer orientações de segurança.
“É necessário criarmos um espírito de convivência segura no trânsito. A regra é: o maior sempre protege o menor. Neste caso, o cuidado do motorista em relação ao ciclista deve ser redobrado e ambos devem ficar atentos e respeitar as leis do Código de Trânsito Brasileiro”, orienta o diretor geral do órgão, Marcos Traad.
O Dia Nacional do Ciclista surgiu como homenagem ao ciclista e biólogo Pedro Davison, que morreu em 19 de agosto de 2006, após ser atropelado por um automóvel no Eixo Rodoviário Sul, em Brasília, quando tinha 25 anos. O motorista que o atropelou estava na direção em alta velocidade e embriagado.
ATENÇÃO - O ciclista Rafael Francisco Kampf, de 31 anos, conta que sofreu uma colisão de bicicleta em uma via de mão dupla rápida, quando atravessava a pista, e depois disso mudou o comportamento ao pedalar. “O choque foi lateral, fui lançado há dois metros do carro e bati a cabeça. Tive um desmaio na hora, mas as sequelas não foram grandes como imaginei que seriam. Agora fico mais atento, minha atenção dobrou e passei a buscar por mais segurança”, revela.
Talita Antunes, de 26 anos, que pedala de duas a três vezes na semana, garante que está sempre cautelosa e cobra mais atenção dos motoristas. “O trânsito é complicado, a gente nem sempre é respeitado como ciclista e passa por alguns sustos”, diz ela. “Certa vez eu estava subindo uma rua no Centro de Curitiba e de repente vi que a porta do carro que estava parado a minha frente, ia abrir. A minha sorte é que eu estava numa velocidade razoável e consegui desviar a tempo, mas o motorista deveria prestar mais atenção sempre”, reforça.
COMPORTAMENTOS ESSENCIAIS PARA EVITAR ACIDENTES:
EQUIPAMENTOS OBRIGATÓRIOS - A segurança do ciclista começa antes dele sair de casa, ao verificar os equipamentos obrigatórios: campainha, sinalização noturna dianteira, traseira, lateral e nos pedais, e espelho retrovisor do lado esquerdo. O uso do capacete, embora não seja obrigatório pelo CTB, é recomendado.
VISIBILIDADE - Usar roupas claras com adesivos refletivos aumenta a chance do ciclista ser visto por outros condutores. Durante a circulação nas vias, certifique-se de que o motorista visualizou e entendeu a sinalização antes de realizar uma manobra.
DIREÇÃO DEFENSIVA - O condutor atento é sempre capaz de evitar o perigo, apesar dos erros cometidos por outros condutores, pedestres e passageiros, que não conhecem ou não cumprem as leis, a direção defensiva é uma grande aliada de quem se preocupa com a vida.
SENTIDO DE CIRCULAÇÃO - Os ciclistas devem circular sempre pela ciclovia. Quando ela não existir, pedalar no sentido do trânsito, nunca na contra mão.
Apesar da queda no número de ocorrências de acidente, a quantidade de mortes dobrou: foram 11 vítimas fatais em 2016 e cinco no mesmo período de 2015. Por isso, o Departamento de Trânsito do Paraná (Detran) aproveita essa sexta-feira (19), Dia Nacional do Ciclista, para trazer orientações de segurança.
“É necessário criarmos um espírito de convivência segura no trânsito. A regra é: o maior sempre protege o menor. Neste caso, o cuidado do motorista em relação ao ciclista deve ser redobrado e ambos devem ficar atentos e respeitar as leis do Código de Trânsito Brasileiro”, orienta o diretor geral do órgão, Marcos Traad.
O Dia Nacional do Ciclista surgiu como homenagem ao ciclista e biólogo Pedro Davison, que morreu em 19 de agosto de 2006, após ser atropelado por um automóvel no Eixo Rodoviário Sul, em Brasília, quando tinha 25 anos. O motorista que o atropelou estava na direção em alta velocidade e embriagado.
ATENÇÃO - O ciclista Rafael Francisco Kampf, de 31 anos, conta que sofreu uma colisão de bicicleta em uma via de mão dupla rápida, quando atravessava a pista, e depois disso mudou o comportamento ao pedalar. “O choque foi lateral, fui lançado há dois metros do carro e bati a cabeça. Tive um desmaio na hora, mas as sequelas não foram grandes como imaginei que seriam. Agora fico mais atento, minha atenção dobrou e passei a buscar por mais segurança”, revela.
Talita Antunes, de 26 anos, que pedala de duas a três vezes na semana, garante que está sempre cautelosa e cobra mais atenção dos motoristas. “O trânsito é complicado, a gente nem sempre é respeitado como ciclista e passa por alguns sustos”, diz ela. “Certa vez eu estava subindo uma rua no Centro de Curitiba e de repente vi que a porta do carro que estava parado a minha frente, ia abrir. A minha sorte é que eu estava numa velocidade razoável e consegui desviar a tempo, mas o motorista deveria prestar mais atenção sempre”, reforça.
COMPORTAMENTOS ESSENCIAIS PARA EVITAR ACIDENTES:
EQUIPAMENTOS OBRIGATÓRIOS - A segurança do ciclista começa antes dele sair de casa, ao verificar os equipamentos obrigatórios: campainha, sinalização noturna dianteira, traseira, lateral e nos pedais, e espelho retrovisor do lado esquerdo. O uso do capacete, embora não seja obrigatório pelo CTB, é recomendado.
VISIBILIDADE - Usar roupas claras com adesivos refletivos aumenta a chance do ciclista ser visto por outros condutores. Durante a circulação nas vias, certifique-se de que o motorista visualizou e entendeu a sinalização antes de realizar uma manobra.
DIREÇÃO DEFENSIVA - O condutor atento é sempre capaz de evitar o perigo, apesar dos erros cometidos por outros condutores, pedestres e passageiros, que não conhecem ou não cumprem as leis, a direção defensiva é uma grande aliada de quem se preocupa com a vida.
SENTIDO DE CIRCULAÇÃO - Os ciclistas devem circular sempre pela ciclovia. Quando ela não existir, pedalar no sentido do trânsito, nunca na contra mão.