O acervo do artista paranaense João Turin, um dos maiores nomes da escultura brasileira, exposto na Casa João Turin, será ampliado com obras inéditas, fundidas em bronze, que terão como base matrizes originais feitas em gesso pelo escultor. A informação foi dada pela família Lago, nova proprietária do acervo adquirido recentemente de Jiomar José Turin, sobrinho do artista e herdeiro universal das obras.
Tombado este ano pelo Patrimônio Histórico do Estado, o acervo, composto por mais de 360 peças em gesso, 176 pinturas, fotos, cartas, estudos, e esboços, está sob a guarda da Secretaria de Cultura do Paraná, desde 1989, em exposição na Casa João Turin. “O acervo não será retirado da Casa e continuará aos cuidados da Secretaria da Cultura, que vem fazendo um excelente trabalho na manutenção das peças. Assumimos compromisso com a família de preservar a unidade do acervo e nossa intenção é que o público continue a ter acesso às obras deste grande artista paranaense”, explica Samuel Lago.
INÉDITAS - As matrizes inéditas que estão na Casa João Turin serão levadas para o acervo técnico seguro, construído pelos novos donos, onde serão manuseadas por uma equipe de museólogos, artistas plásticos, restauradores e especialistas em fundição, que usarão as técnicas mais avançadas da área para garantir os melhores resultados no processo de confecção das peças. Uma comissão formada por técnicos da Secretaria acompanhará os trabalhos de retirada das obras da Casa.
Samuel Lago explica que o interesse da família pelo acervo de João Turin surgiu da preocupação em divulgar e valorizar a cultura paranaense no Brasil e no mundo. Apenas algumas das peças confeccionadas serão colocadas para venda, e o governo do Estado do Paraná receberá, em doação, uma cópia de cada novo original a ser fundido em bronze, para integrar o acervo do artista na Casa João Turin.
PRECURSOR - Considerado o precursor da escultura no Paraná, João Turin, nasceu em Porto de Cima, município de Morretes. De formação acadêmica, o artista iniciou seus estudos na Escola de Artes e Ofícios de Antônio Mariano de Lima em Curitiba, onde atuou como aluno-professor. Aos 27 anos com auxílio do Estado, seguiu para a Bélgica e especializou-se em escultura na Real Academia de Belas Artes de Bruxelas, sob os ensinamentos do reconhecido mestre da escultura, o belga Charles Van der Stappen. Por merecimento curricular, Turin conquistou como prêmio um ateliê, carvão para aquecimento e modelo vivo. Dos diversos trabalhos realizados na academia, destaca-se a obra “Exílio”.
Quando retornou ao Brasil, em novembro de 1922, centenário da Independência, expõe no Rio de Janeiro a estátua de Tiradentes, trabalho executado em Paris nesse mesmo ano e que recebeu boas referências na imprensa francesa. João Turin morreu em Curitiba no dia 9 de julho de 1949, aos 70 anos.
Tombado este ano pelo Patrimônio Histórico do Estado, o acervo, composto por mais de 360 peças em gesso, 176 pinturas, fotos, cartas, estudos, e esboços, está sob a guarda da Secretaria de Cultura do Paraná, desde 1989, em exposição na Casa João Turin. “O acervo não será retirado da Casa e continuará aos cuidados da Secretaria da Cultura, que vem fazendo um excelente trabalho na manutenção das peças. Assumimos compromisso com a família de preservar a unidade do acervo e nossa intenção é que o público continue a ter acesso às obras deste grande artista paranaense”, explica Samuel Lago.
INÉDITAS - As matrizes inéditas que estão na Casa João Turin serão levadas para o acervo técnico seguro, construído pelos novos donos, onde serão manuseadas por uma equipe de museólogos, artistas plásticos, restauradores e especialistas em fundição, que usarão as técnicas mais avançadas da área para garantir os melhores resultados no processo de confecção das peças. Uma comissão formada por técnicos da Secretaria acompanhará os trabalhos de retirada das obras da Casa.
Samuel Lago explica que o interesse da família pelo acervo de João Turin surgiu da preocupação em divulgar e valorizar a cultura paranaense no Brasil e no mundo. Apenas algumas das peças confeccionadas serão colocadas para venda, e o governo do Estado do Paraná receberá, em doação, uma cópia de cada novo original a ser fundido em bronze, para integrar o acervo do artista na Casa João Turin.
PRECURSOR - Considerado o precursor da escultura no Paraná, João Turin, nasceu em Porto de Cima, município de Morretes. De formação acadêmica, o artista iniciou seus estudos na Escola de Artes e Ofícios de Antônio Mariano de Lima em Curitiba, onde atuou como aluno-professor. Aos 27 anos com auxílio do Estado, seguiu para a Bélgica e especializou-se em escultura na Real Academia de Belas Artes de Bruxelas, sob os ensinamentos do reconhecido mestre da escultura, o belga Charles Van der Stappen. Por merecimento curricular, Turin conquistou como prêmio um ateliê, carvão para aquecimento e modelo vivo. Dos diversos trabalhos realizados na academia, destaca-se a obra “Exílio”.
Quando retornou ao Brasil, em novembro de 1922, centenário da Independência, expõe no Rio de Janeiro a estátua de Tiradentes, trabalho executado em Paris nesse mesmo ano e que recebeu boas referências na imprensa francesa. João Turin morreu em Curitiba no dia 9 de julho de 1949, aos 70 anos.